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David Fernandes: Som
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Poemas da minha juventude e outros. Segunda-feira, junho 04, 2007. Os tambores preparam o seu mágico encanto. Os trombones fazem a diferença. E o homenzinho sempre a mecher. Sempre a mecher as mãos e os pauzinhos. E o resto obedece incontestavelmente. Tentando oferecer um pouco de alegria. Um pouco de sonho a quem comprou bilhete. Tentando dar um refugio, uma casa. Tentando fazer alguém feliz. Durante um pequeno grande momento de paixão. O som sai agudo e grave. As pessoas fecham os olhos.
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David Fernandes: Maio 2007
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Poemas da minha juventude e outros. Sábado, maio 19, 2007. Estou em frente a um portão. Pelo menos parece-se com um portão. Mas tambem pode não ser. Hei de o ultrapassar. Vou abrir caminhos para novos horizontes. Hei de ir para todo o lado. Subir serras e montes. Nada me poderá deter. Nem este maldito portão. Nada me fará parar. Enquanto existir o amanhã. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Cats Of The World. Clube de Xadrez de Braga. Comer também é arte. Etiqueta e Boas Maneiras.
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David Fernandes: Novembro 2006
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Poemas da minha juventude e outros. Quarta-feira, novembro 22, 2006. Por favor alguêm me ajuda? Sinto que estou perdido. Tenho medo de não encontrar o meu rumo. De não encontrar o meu caminho. Tenho medo, tenho muito medo. Alguém me pode ajudar? Alguém me dá uma ajuda. Dizendo-me em que direcção posso ir. Mas porque é que ninguém me ajuda? Alguém me quer acompanhar para onde quer que eu vá. Não quero estar sozinho. Durante este incógnito caminho. Que merda, ninguém me ajuda. Gostava de saber o motivo.
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David Fernandes: Nada anda nada evolui
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Poemas da minha juventude e outros. Domingo, abril 22, 2007. Nada anda nada evolui. As horas não passam. As aves migram para Norte. O céu torna-se escuro. O planeta torna-se cinzento. Pedras desgastadas pelo tempo. Os animais riem-se de nós. Jogam, brincam connosco. No cemitério os defuntos deixam a morte. Nós tomamos os seus lugares. Não saimos do sitio. Permanecemos sempre no mesmo lugar. O mundo está perdido! O fim está perto! O sol gira á volta da terra. A terra gira á volta da lua. Dê a sua opinião!
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David Fernandes: Imortalidade
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Poemas da minha juventude e outros. Domingo, abril 08, 2007. Quem me dera ser imortal. Quem me dera que também tu fosses imortal. Quem me dera que permanecêssemos juntos. Juntos durante toda a vida. Durante toda a eternidade. Juntos sempre até ao fim. Até ao momento em que nos cortassem a cabeça. Mas mesmo nesse momento iríamos continuar juntos. Iríamos permanecer juntos para lá da morte. Espera, isto não é verdade! Porque existe um problema depois de morrer. E isso eu não quero. Isto é, se tu o quiseres.
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David Fernandes: Dezembro 2006
http://david-fernandes.blogspot.com/2006_12_01_archive.html
Poemas da minha juventude e outros. Quarta-feira, dezembro 27, 2006. Pressenti que estavas em perigo. Pois não volta a acontecer. Não voltas a ficar em perigo. Porque a partir de hoje. Vou passar a ser a tua sombra. Irei contigo para onde quer que vás. Quando estiveres em perigo. Livrar-te hei do teu inimigo. Livrar-te hei do que te pode fazer sofrer. Nem que para isso tenha de morrer. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Sexta-feira, dezembro 08, 2006. A minha alma fugiu. Estava eu a dormir.
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David Fernandes: Fronteira
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Poemas da minha juventude e outros. Sábado, maio 19, 2007. Estou em frente a um portão. Pelo menos parece-se com um portão. Mas tambem pode não ser. Hei de o ultrapassar. Vou abrir caminhos para novos horizontes. Hei de ir para todo o lado. Subir serras e montes. Nada me poderá deter. Nem este maldito portão. Nada me fará parar. Enquanto existir o amanhã. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Subscrever: Enviar comentários (Atom). Cats Of The World. Clube de Xadrez de Braga. Comer também é arte.
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David Fernandes: Teve de ser assim
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Poemas da minha juventude e outros. Sábado, abril 07, 2007. Teve de ser assim. E como tal vou-te roubar. Vou roubar o teu amor. Porque já que não mo dás. Tenho de to tirar. Concordo que não foi o mais adequado,. Mas foi o único meio que eu encontrei. Podes-me condenar por isso. Porque tens todo o direito para o fazer. Uma coisa dessas nunca se faz. Mas eu não encontrei outro modo de ter o teu amor. Eu sei que não sou um bom rapaz. Mas tambem tenho o direito de amar. Por isso eu roubei o teu amor.
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David Fernandes: Setembro 2006
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Poemas da minha juventude e outros. Sábado, setembro 30, 2006. Já sei onde estás. Cheirei o teu perfume. Espera um pouco porque estou a chegar. Primeiro tenho de me ver livre deste parasita. Está agarrado a mim. Não me deixa ir ao teu encontro. Já sei como me livrar dele. É pensar em ti. Pensar na tua beleza. Ele está-se a separar. Finalmente vou ao teu encontro. Vou ao encontro da tua beleza. Ao encontro da tua paixão. Que me faz ficar louco do coração. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião!
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David Fernandes: Outubro 2006
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Poemas da minha juventude e outros. Segunda-feira, outubro 30, 2006. Já tomei uma decisão. Vou deixar de sonhar. Vou partir para a escuridão. Porque sei que lá não há nada. Não há nada que me possa fazer sonhar. Não há nada que me possa fazer navegar. Por entre tempestades, vulcões e furacões. Para chegar ao meu destino. Ou ao que desejo alcançar. Mas nem sempre se chega ao destino desejado. Por vezes, devido a essas tempestades. Vamos para outro sítio e acabamos por sofrer. Para fugir a isso vou partir.
