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Ana Luiza Verzola: Porque dança, então, com a vida
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Domingo, 22 de abril de 2012. Porque dança, então, com a vida. Curtos, encaracolados, lisos? O que emoldurava a feição que minha imaginação insistia em detalhar? A conversa poderia ter se dizimado em poucas perguntas, o interesse no assunto que tinha em mente e, então, um adeus. E até nunca mais. Mas quem era aquela senhorinha, que se dizia regateira, e com quem eu estabelecia um vínculo proeminente do que era para ser formal? Não sabia dizer. Por isso bailava. 8221; E quem há de duvidar? Porque o marido...
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Ana Luiza Verzola: Dezembro 2011
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Quarta-feira, 21 de dezembro de 2011. Chinelo havaianas, camiseta do esposo. Vermelha. Short de elástico xadrez, daqueles bem surrados. Olhar perdido, cabelo preso num rabo de cavalo baixo. Unhas roídas, lembranças carcomidas pelo tempo. Virou de lado. Tênis, bermuda e camiseta. Boné de propaganda verde musgo. Desbotado. Cicatriz pelo rosto, talvez pelo peito. Mancha arroxeada na têmpora. Calor latente. 21h47. “Qual é o caixa rápido? Quem é que em sã consciência gosta de uva passa? Pode passar na frente.
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Ana Luiza Verzola: Maio 2011
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Segunda-feira, 23 de maio de 2011. O dia amanhece e escuto a chaleira apitar. O café está na mesa. O que nos une por mero acaso, na casa que não nos pertence. A alma vagueia, arranhando o assoalho que construímos. Tilintando os cristais da prateleira, pretejando a prata na gaveta. O que era pra ser. O sonho feliz, o vestido branco, as juras eternas. E nada mais que um café. Não sinto vontade de levantar. Ele não está do meu lado como antes, ou eu vejo coisas distorcidas? Do amor que ficou, partiu, restou...
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Ana Luiza Verzola: Março 2014
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Sexta-feira, 28 de março de 2014. Da carta que escrevi, mas não mandei. Estava sinceramente apreensiva de te reencontrar depois de tanto tempo. Olhei meio cabisbaixa, temendo o que meus olhos poderiam constatar – seria aquele mesmo olhar daquela noite de julho? É luiza, com "z". Visualizar meu perfil completo. Da carta que escrevi, mas não mandei. Das coisas que eu não entendo. Acampador – Teacher André. Modelo Simple. Imagens de modelo por LonelySnailDesign.
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Quando tudo era “NYC is coming” | do singular ao plural
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Do singular ao plural. Quando tudo era “NYC is coming”. Não vou falar detalhadamente dos preparativos, mesmo porque seriam muitos detalhes para incluir dos sustos, da mudança completa de planos praticamente na véspera de viajar, enfim… Preciso separar por tópicos sobre o que vou relatar. E parece um processo tão difícil! Ah não. NYC não. E então minha amiga Juliana começou a falar um bocado aqui, outro ali da perspectiva de viajar para os EUA. Será? Ah, balela. Conversa. Tínhamos o obstáculo de c...A Big...
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janeiro | 2014 | do singular ao plural
https://luizacomz.wordpress.com/2014/01
Do singular ao plural. Arquivo mensal: janeiro 2014. Para as 18 que restavam, a Esperança. 8211; nas paredes, sobre o que era certo e o que era errado e ver as mães se demorarem ao ajeitarem a mudança. Não tiveram qualquer posicionamento de resistência – se “invasão” significa “entrada violenta ou arrogante”, a remoção foi de puro abatimento. Os olhares atentos condenavam. Sabiam que não estavam certos, mas era certo o que o destino lhes reservava? Estavam em idade apta para o trabalho árduo, ouvi de mui...
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Dor de mundo, dor de tudo | do singular ao plural
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Do singular ao plural. Dor de mundo, dor de tudo. Uma vez, lendo um livro qualquer, aprendi que a dor do mundo tinha uma expressão só para ela. Weltschmerz. Em alemão, também pode significar cansaço do mundo . E talvez, só talvez, essa expressão me defina agora. Como já definiu em tantos outros momentos dessa minha curta trajetória. Talvez a weltschmerz já faça parte de quem eu sou. Se antes eu queria me encontrar, hoje quero saber onde me guardei. Me perdi pelo caminho, já não reconheço mais quem so...
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março | 2014 | do singular ao plural
https://luizacomz.wordpress.com/2014/03
Do singular ao plural. Arquivo mensal: março 2014. A felicidade mora ao lado, mas o percurso é longo. E foi assim que sem querer descobri o drama do senhor Lizério*, que há 12 anos não vê o filho, que foi tentar a sorte nos Estados Unidos. O filho mais velho de dois meninos que teve deve voltar até o final do ano para o Brasil, e haja empolgação para rever a prole, além de conhecer a nora e os netos que nunca viu! Coloque aqui uma frase hipócrita), porque é o seu dia! Que o carinho demonstrado e a gratid...