cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: estação de voz vazia
http://cantosmim.blogspot.com/2007/01/estao-de-voz-vazia.html
Sexta-feira, 12 de janeiro de 2007. Estação de voz vazia. Lutei contra o vento. Seu barulho me ensurdecia. Sua força contra meu rosta batia. Precisei vencer o nevoeiro. O minuto que deixava, vagarosamente. Posto que já amanhecia. Vozes por todos os lados. Em mim uma voz vazia. Um silêncio que ninguém ouvia. Ainda tenho as chaves de casa. Mas a casa ficou pra trás. Agora sou eu, a estação. E os trilhos da estrada vazia. 13 de janeiro de 2007 21:13:00 GMT-2. Olhe que é dada com muita amizade . aceita?
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: o pescador
http://cantosmim.blogspot.com/2006/12/o-pescador.html
Quarta-feira, 6 de dezembro de 2006. O homem que me ensinou a amar o mar. O via de cócoras na porta do seu casebre. Remendando a grande rede. Com a rede as costas. Caminhava a passos lentos. Em direção à prainha. Na ponte de madeira. Eu me deitava para pegar siris. Era sempre no fim da tarde. Na grande ponte de madeira. Ao lado da prainha. Ali ouvia o sino dobrar as seis horas. Ouvia as suas histórias. As ondas do mar bater levemente. Ele cozinhava pra nós alguns siris. E assistíamos o sol deixar o céu.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: do lugar que parti
http://cantosmim.blogspot.com/2006/12/do-lugar-que-parti.html
Domingo, 3 de dezembro de 2006. Do lugar que parti. Desejar a chuva na seca cíclica. Cores da mata dentro de mim. Minha humanidade pus a prova. Em meio a um caos vivido. Meus momentos tão diferentes de outros. Estranho me sentia porque sabia. Enxerguei luz onde não havia. Meus símbolos , meus signos, meu inconsciente. Tinha eu de saber. Metade dos céus dentro de mim. Metade do inferno vivendo aqui. Fiz da solidão, da seca, do caos. Livre, quando me senti. Fui embora e não olhei. Você é minha convidado.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: visibilidade
http://cantosmim.blogspot.com/2006/12/visibilidade.html
Quarta-feira, 27 de dezembro de 2006. Sempre temi a cegueira. Buscava entender o significado de ver. Vi diversidade ora em trajes, ora em gestos. Vi desigualdade em tons brancos, outras em negros. E por vezes tão distantes eram as imagens. Vi sim os discursos ocos,. Traziam risos ou choros. Mas, persegui a idéia de ver. Mas o que tinha para enxergar? A alma do mundo? A alma dos que tantas máscaras vi cair. Para um mundo que aos meus olhos. Aparecia em tantos formatos,. A vida ali era tão próxima e latente.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: vila operária
http://cantosmim.blogspot.com/2006/12/vila-operria.html
Sexta-feira, 22 de dezembro de 2006. Vi arder o sol. Sobre a umidade das folhas. Barracos repletos de miseráveis operários. Uma onda de fome.assolava. Via-os perder a ação. As lutas do dia a dia. A lama a cobrir-lhe os pés. Os patrões a desnudá.los. Crianças largadas nas calçadas descalças. Eram calçadas sem fim. Via fracassar as ilusões,. Andavam cabisbaixos na estação final. Vi a sombra da miséria e da fome. A vila operária inundada do cheiro fétido. Esgotos a céu aberto corriam pelo barro.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: o homem que contempla
http://cantosmim.blogspot.com/2006/12/o-homem-que-contempla.html
Domingo, 31 de dezembro de 2006. O homem que contempla. Avista-o . é o horizonte. Enorme é a extensão do mar. O modo de ver o mundo, tão seu. O fardo: o ir, o vir. A certeza do ir,. A incerteza do vir. Sobrevive se vê, o homem que vai ao mar,. Se enxergar com os olhos do espírito. A inocência da alma -. Vê, se vê contempla. O extenso vazio mar. E se perder as graças no mar? Está no mar o sustento. Na solidão recorda os fragmentos. E lembra que vê. O homem do mar. Na névoa. quer voltar. Fôlego de um Homem.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: luz de âmbar
http://cantosmim.blogspot.com/2007/01/luz-de-mbar.html
Segunda-feira, 8 de janeiro de 2007. No vaso de pedra continha âmbar. Mantinha a luz do meu lugar. A queimar as dores aprisionadas. Acesa era o brilho da noite. Que atravessei sentado na proa do barco. Sua luz afastou o mal, curou.me. Mergulho nas minhas raízes. Deixo a fonte do âmbar ser a luz. No negror daquela madrugada. A força do âmbar ressucita.me. No meio do mar. Uso a singular luz do meu âmbar. Para mudar o destino. 10 de janeiro de 2007 16:01:00 GMT-2. 29 de janeiro de 2007 02:33:00 GMT-2.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: cresci...assim
http://cantosmim.blogspot.com/2007/07/cresciassim.html
Quarta-feira, 18 de julho de 2007. Sentindo o cheiro do óleo do navio. Tocando as cordas e suas espessuras diversas. Observando o movimento dos marinheiros. Ouvindo o ruído do cais do porto. Querendo ser forte como o casco do navio. Ecperimentando a sensação nauseante. A sensação do balanço que o mar. Provocava no meu corpo. Em meio ao cheiro do óleo. Ao movimento dos homems. Aos nós das cordas. Cresci querendo o mar só pra mim. 18 de outubro de 2007 12:24:00 GMT-2. 18 de outubro de 2007 17:57:00 GMT-2.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: minha noite
http://cantosmim.blogspot.com/2007/01/minha-noite.html
Sábado, 6 de janeiro de 2007. A noite é uma poesia. Eu poderia escreve.la de mil formas diferentes. Estaria sendo verdadeira - a minha noite. E todas, seriam encantadoras. Por hora a sinto, a respiro. A noite possui uma característica. A noite posso esconder.me. Esconder segredos e angústias. Que não quero dividir. Mas, a noite é tão real que a inverdade. Não cabe e não se alastra. A noite, a noite transporta.me. 6 de janeiro de 2007 23:45:00 GMT-2. E murmura aos nossos ouvidos. Os nosso próprios segredos.
cantosmim.blogspot.com
Cantos de Mim: o quintal...os lençóis...o labirinto
http://cantosmim.blogspot.com/2006/12/o-quintalos-leniso-labirinto.html
Segunda-feira, 25 de dezembro de 2006. O quintal.os lençóis.o labirinto. Dias negros no fundo do quintal. Dias negros que engendra o verão vermelho. Que a tudo queima. E seu poder derribando muitos. Daqueles que insistiam vive-lo. Corria eu pelo quintal naqueles dias negros. Não conseguia inventar nem criar nada. Corria pra sentir o suor escorrer.me. Fazia dos lençóis nos varais. Sair rápido de dentro deles. Eram tantos os lençóis. Eram tantas as mortes. Que o tempo não apagou. A)cordda(ste), por fim?
SOCIAL ENGAGEMENT