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A Desequilibrista: Outubro 2005
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Sem rede de proteção. Amando com medo de perder. Perdendo a noite e perdendo a paz. Perdendo tempo e perdendo a razão. Amando menos, sofrendo mais. É que seus olhos são muito imprecisos. E os meus só enxergam o que é evidente. Eu preciso do amor brilhando no escuro. Pintado no céu com tinta fluorescente. Postado por Paula Schubach às 00:58. Quando te vejo, viro mar. Toda azul para te abraçar. Minhas ondas vão e vêm. Movimento que nada detém. Mas sempre voltam à praia minhas marés. Espero com a paciência.
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A Desequilibrista: Junho 2006
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Sem rede de proteção. É urgente que você aprenda a ler minhas entrelinhas. Estou cansada de ter que me despir para você. Não me force a lhe contar segredos que, de tão saborosos, merecem ser desvendados, palavra a palavra. Passo a passo. Peça a peça de roupa escorrendo na pele pela graça de suas mãos, caindo no chão do quarto, e por fim a visão da beleza nua, como um planeta recém-descoberto. Postado por Paula Schubach às 10:31. Visualizar meu perfil completo. My own private Brasília.
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A Desequilibrista: Abril 2006
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Sem rede de proteção. No Meio de um Beijo. Nós aqui, meu amor. Aproveitando de tudo, apostando na eternidade. Enquanto a felicidade, com seus ossos frágeis de passarinho. Dança na corda bamba, desprevenida. Quando choro no meio de um beijo. É medo que um vento passe por aqui. Desate nossas mãos, entorte nosso caminho. Mas, de todas as lágrimas, a mais sentida. É quase uma prece sem destinatário certo. Em sinal de gratidão pela doçura da vida. Postado por Paula Schubach às 22:19. Carta sem Endereço.
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A Desequilibrista: Março 2006
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Sem rede de proteção. Meu tempo roda mais lento que o tempo do mundo. E o mundo, por mais que rode, não muda meu tempo. Idades que chegam, novas cidades. Toda novidade me toca num ponto profundo. Do fundo de minha noite quieta, peço tempo ao tempo. Para acostumar meus olhos à claridade do mundo. Postado por Paula Schubach às 19:41. O que me prende é saber que se tudo o que eu ainda quero fazer não cabe no infinito dos pensamentos, quem dirá no espaço de uma vida (tão pequenininha, meu Deus!
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A Desequilibrista: Novembro 2005
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Sem rede de proteção. Pra ser sua, quero estar inteira. Pra ser sua, quero ser melhor. Pra ser sua, quero estar completa. Meus passos até você em linha reta. Meu caminho e o seu, um só. Pra ser sua, quero a vida toda. Pra ser sua, quero ter certeza. Pra ser sua, quero ir com calma. Me entregar de corpo e alma. Sem jamais me sentir presa. Pra ser sua, quero estar serena. Pra ser sua, quero estar em paz. Pra ser sua, quero ouvir você. Dizendo que vai me querer. Para sempre, e cada vez mais.
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A Desequilibrista: Janeiro 2006
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Sem rede de proteção. Preciso saber como tudo funciona por dentro:. Cada órgão, cada sentimento, cada engrenagem. Não me basta olhar a beleza pela janela,. Quero saber o nome de cada cor que pinta a paisagem. Não me basta ganhar a passagem para o paraíso,. Quero saber todo o itinerário da viagem. Quero respostas para mistérios inexplicáveis,. Para tudo quero provas irrefutáveis. Tenho os cordões das marionetes nas mãos. E ai de quem por audácia desobedeça. Ao script do filme que criei em minha cabeça.
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A Desequilibrista: Fevereiro 2006
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Sem rede de proteção. Nosso amor se faz em praça pública. Nosso amor se faz a portas fechadas. Nosso amor se faz maior. Na certeza de que para ser amor. Não precisa fazer mais nada. Nosso amor se faz de palavras. De um dialeto que nós mesmos compomos. Palavras que se desfazem em gargalhadas. Ah, que deliciosamente bobos que somos! Nosso amor nos faz melhores. Faz melhores nossas vidas,. E mais próximos nossos planos. Nosso amor de promessa se fez verdade. De vontade, fato; de dias, anos.
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A Desequilibrista: Julho 2006
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Sem rede de proteção. Se você gritar comigo,. Eu vou chorar,. Vou sentir vergonha por ter chorado,. Vou tentar dar a volta por cima em um surto de maturidade,. Para então despencar de novo do alto da montanha russa de meus humores. Sem freio e de olhos bem abertos para dar ainda mais vertigem. Se você me abraçar,. Vou te repelir -. Preciso de ar, preciso de espaço, chega pra lá! Para um segundo depois começar a ter crise de abstinência de seus braços em torno de mim,. Se você tentar ganhar de mim,. Do ri...
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A Desequilibrista: Dezembro 2005
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Sem rede de proteção. Quando meu peito chora. A marcha do relógio se demora. Quanto dura uma lágrima? Uma hora ou um minuto? Um segundo é a resposta. E sigo derramando lágrimas. A cada tic tac que escuto. Mas minha dor é tão doída. E meu sentimento tão profundo. Que vivo a tristeza de uma vida. Na brevidade de um segundo. Quando meu coração está contente. Os ponteiros giram rapidamente. Quanto dura um sorriso? Um minuto ou uma hora? Uma vida é a resposta. E sigo distribuindo sorrisos. Eu tenho como fugir.
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