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O meu silencio

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Todos temos lugares onde guardamos o nosso silencio. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer. Este tornou-se o meu. Onde guardo o silencio das minhas palavras. Sexta-feira, agosto 6. Vagueio como quem se procura. Sobre o chão tenebroso. Flutuante. Mascarado de cores. Mais um aceno desnecessário. Volúvel. De tantos seres que se arrastam pela aurora com o azedo sacrifício de viver. De sentir a loucura das palavras. Da sua inutilidade. Posted by Silvia : 22:04. O Vento Lá Fora.

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Until my death, My goal's to stay alive, Survival of the fit only the strong survive! Sexta-feira, março 12, 2004. Com medo que os montes e vales que me achas. Caíssem a teus pés. Que a estabilidade lógica. De quem não quer explodir. Faça bem ao escudo que és. Saudade é o ar. Que vou sugando e aceitando. Como fruto de Verão. Nos jardins do teu beijo. Mas sinto que sabes que sentes também. Que num dia maior serás trapézio sem rede. A pairar sobre o mundo. E tudo o que vejo. É que hoje acordei e lembrei-me.

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Until my death, My goal's to stay alive, Survival of the fit only the strong survive! Sexta-feira, julho 02, 2004. Tenho algum pensamento razoável na minha cabeça? Na minha cabeça careca? Talvez se fosse mais feliz o meu cabelo não caísse. Mas de certeza, talvez voltásse a crescer todo. Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida. Onde é que eu já ouvi isto. Preciso de um médico, a sério, para que me veja a perna. Algo vai mal. O dentista ligou outra vez. Somente me sento sobreeste cú gordo. Porque devo...

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O meu silencio

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Todos temos lugares onde guardamos o nosso silencio. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer. Este tornou-se o meu. Onde guardo o silencio das minhas palavras. Sexta-feira, dezembro 12. Tudo é silêncio. Contínuo. Naquele bocadinho que estão juntos antes de jantar. Todos os dias. Sempre igual. Enquanto a cama fria os espera. Têm sempre a cama fria. As mãos. O coração. O que é que lhes aconteceu? Não sabem. Não querem saber. Posted by Silvia : 19:17. Terça-feira, dezembro 9. E lembro-me dos temp...

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O meu silencio

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Todos temos lugares onde guardamos o nosso silencio. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer. Este tornou-se o meu. Onde guardo o silencio das minhas palavras. Quarta-feira, outubro 6. Mordo o lábio e passo suavemnte a língua sobre o cosmos. Num momento circular, quase calculado, a rondar a sabedoria, maquinal, com ondulações fraquejadas. Quanto tempo inútil este de gastar na construção da minha máscara todos os dias. Nesta máscara que habita na violência do mundo fora de mim, na ventania ...

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O meu silencio

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Todos temos lugares onde guardamos o nosso silencio. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer. Este tornou-se o meu. Onde guardo o silencio das minhas palavras. Sexta-feira, janeiro 16. Abro o mapa que me deste e assinálo um lugar perdido. Procuro outra alma que não a minha, outro rosto que não o meu, outra casa e língua que não a minha. Fecho os olhos e deixo-me levar pelo vento que me esfria a face. Lembro-me de momentos doces. Em que o teu toque levava a minha inocência. E o que nos restou n...

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Until my death, My goal's to stay alive, Survival of the fit only the strong survive! Domingo, novembro 30, 2003. Refugees in the Korem camp". Verdadeira Crise. Com Verdadeira Causa. Domingo, novembro 30, 2003 Comentários:. Dei-vos cartas e rosas,. Nunca me deram cartas e rosas;. Nunca me apresentaram a ninguém;. Nunca me deram uma ameixa;. Ao papá, dei-lhe versos,. Deu-me um soco da última vez que o vi. Vou procurar outra família, chega! E eu não estou! Domingo, novembro 30, 2003 Comentários:. Deste des...

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Todos temos lugares onde guardamos o nosso silencio. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer. Este tornou-se o meu. Onde guardo o silencio das minhas palavras. Quinta-feira, novembro 27. Larga o trabalho a meio do caminho. Deixa tudo cair à tua volta. Atira o afastamento para o chão. Mantém a saudade que hoje me acompanha. Abandonarei, também, sem hesitar, toda a minha cultura. A ti regresso sempre. O calor de Maio até aos frios de Novembro. O meu amor de todo este tempo. Ama-me só mais uma vez.

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Todos temos lugares onde guardamos o nosso silencio. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer. Este tornou-se o meu. Onde guardo o silencio das minhas palavras. Quarta-feira, maio 12. As cartas são sinais de separação. Pelo menos pela necessidade de as escrevermos. Por isso não te admires de algum laconismo nas minhas palavras. Deixa-me fazer-te existir antes de existires. O que existes para mim não é decerto o que és neste momento. O que me existes é o que em mim te faz exisitr. Explode em ped...