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OrganoN: Abril 2010
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Toda vez que a gente briga. Eu me sinto feia. Toda vez que a gente briga. Minha alegria vira lágrimas. E pinta o dia de cinza. Toda vez que a gente briga. Uma mão grande arranca. De dentro da minha barriga. Um pedaço do meu amor. Eu me sinto menor. Toda vez é a mesma vez. É a mesma briga. É a mesma dor. Dói muito por dentro. Toda vez que a gente briga. Fico calada e sombria. Toda vez que a gente. Sobra um lado da linha. Um imenso caminho vazio. E cabe numa caixa de fósforos. Como Me Lo Como.
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OrganoN: Poema da Separação II
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Poema da Separação II. Todas as calcinhas, as rosas de lacinho, as branquinhas de renda,. Aquela outra para o aniversário, vão ficar guardadas no armário;. E os outros presentes que iam ser dados, vão ser esquecidos. Se arrependimento matasse, teria ao menos aceitado. De bom grado, se insistisse, o colar de pedrinhas azuis. Agora começar tudo de novo: a academia, a lista de filmes,. O livro de filosofia. Ligar pra todas as amigas, vai ser sábado de segunda a quinta. Como entrar naquela calça que. Com cui...
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OrganoN: Iminência
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Me sinto na iminência de novo. Os ventos me empurram para o abismo. E as cordas que me seguravam já não. Dão mais conta da tração. A vertigem me puxa pra baixo. De novo, não posso olhar para o chão. Nada pode me segurar agora. Nada pode deter em mim essa sensação. Que segure meus pés firmes. Que segure meus cabelos. Os ventos urgem em me derrubar. Eu sei, contra a natureza somos. Meu coração não quer acreditar. Mas estou na iminência. Meu corpo cede aos poucos. Minhas forças se esvaíram. Só chumbo e prata.
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OrganoN
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Quanto tempo falta para esse sol de todos os dias. Parar de iluminar as árvores da minha insegurança,. E deixar que as sombrar morram, aos poucos, dentro da noite? A quantas anda seus giros em volta da minha órbita? Da minha terra seca, dos meus sorrisos sem sulcos? É inútil, é vão, é esquecido. Vão-se as horas e espalhadas pelos sítios em volta. Como folhas de outono, cobrem no meu rosto o medo. Sem vento, a permanência delas é quase eterna. Eterna enquanto dure o universo de coisas. De fato, nos fatos?
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OrganoN: Outubro 2009
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Esse sol. Cega os meus olhos. Um, dois, três velhos sentados em volta de uma mesa comentam sobre temas de velhos. Dentista, o filho do dentista, a alegria de ser um dentista. Do outro lado um bonitão de sunga torra toda a sua pele, finge que lê um livro na beira da piscina, fala ao celular, blá blá blá etc e tal. Qual é o nome do livro que estou lendo agora? Mas do que estava falando mesmo? A amizade funciona como uma matéria social. Namoro ou amizade? Amizade, sempre, a não ser que o cara trepe muito be...
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OrganoN: Março 2009
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Tem uma cara engraçada. Boca grande, quase farta. Quase não fala quando na água. Ela é uma rã cinza. Da pele lisa e macia. As largas falanges das patas. Seguram as pedras enquanto. Observa os dois mosquitos verdes. E com os seus olhos escuros hipnotiza. Nenhum inseto foge a sua língua. Mas é só um leão rugir. Que a rãzinha fica ranzinza. Fecha a cara e nem coachar ela quer. Mas isso dura pouco,. Logo logo quando o sol arde. Lá está ela pelo parque. Pulando de pedra em pedra. Exibindo todo o seu dorso.
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OrganoN: Agosto 2009
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A inspiração é sempre bem vinda. O som das palavras não me intimida,. E por isso sou poeta. Se precisar de uma rima. Ela vem sem pressa. A palavra deve ser bem usada. Nunca dura, ou severa. Tudo que ela me dá,. De mim nunca tirou nada,. E entre virgulas e pontos,. Ela mostra o caminho. Não é simples linha reta,. Veja bem, a inspiração. É desejo e ar,. É feita de sonhos e de coisas. A inspiração é sempre ela. E eu sinto a sua presença. Pesando em meus ombros,. Entrando pela minha testa,. Como Me Lo Como.
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Conferência sobre o Nada: Junho 2007
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Conferência sobre o Nada. Sexta-feira, 29 de junho de 2007. A única coisa que me atrai é o impossível e vôo mesmo sendo um pássaro de uma asa só. A minha porta se abre. E enfim um corredor. Mais pra frente duas portas. E a luz se acende. A esquerda o elevador. Ataca meu dedo que aciona. Desço mesmo pela escada. Na minha frente o elevador. Quando a preguiça ataca. Meus pés cansam de descansar. De um lado carros. Mas por falta de escolha. Escolho a direita e saio. No fim este poema. Se acaba na rua. Pergun...
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Conferência sobre o Nada
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Conferência sobre o Nada. Sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008. Nada mais de mais nada. Não há mais nada. Não há mais espera. Não há mais nada. Além do que esse. Infinita volta ao nada. Nada além do nada. Que não passa de mim. Ah, o Vazio. Que tédio oprimente e solitário. 25 de novembro de 2008 09:27. Assinar: Postar comentários (Atom). Sou uma falácia qualquer.Poética. (V/H)ictor (H/V)ector. Visualizar meu perfil completo. Blog do Demo Cognitio. Em torno do quase.