filosofiadeponta.blogspot.com
Filosofia de ponta
http://filosofiadeponta.blogspot.com/2004_02_01_archive.html
Do seu site -. Terça-feira, fevereiro 10, 2004. Posted by Nietzsche : 1:34 da tarde. Intromete-se no seio, no meio, nas fendas, no túmulo. Nós entregamos os corpos. Vós escutais os silêncios. Eles estrangulam as manhãs. Posted by Nietzsche : 1:33 da tarde. Segunda-feira, fevereiro 02, 2004. Ouvir o teu suspiro e regressar. A ponta fria da tua orelha. A ponta quente do teu mamilo. Os teus ombros de ardósia. Deixar as mãos correr nas tuas. Tactear o sorriso mudo que usas. Pintar-te a montanha de Vénus.
filosofiadeponta.blogspot.com
Filosofia de ponta
http://filosofiadeponta.blogspot.com/2003_08_01_archive.html
Do seu site -. Sexta-feira, agosto 29, 2003. Não sei para que lado me voltar. Não sei quem sou. Não sei onde fica o mar. Nem tão pouco para onde vou. E nas palavras me embriago. No ventre das palavras. No calor remexido do casulo. No vento que apaga as minhas palavras. No areal das lágrimas salgadas. Não me apetece lutar. O tempo que o amor não nos deu. O meu corpo encolhe. Posted by Nietzsche : 12:45 da tarde. Posted by Nietzsche : 12:44 da tarde. Quinta-feira, agosto 28, 2003. Parece que consigo voar.
filosofiadeponta.blogspot.com
Filosofia de ponta
http://filosofiadeponta.blogspot.com/2003_11_01_archive.html
Do seu site -. Quinta-feira, novembro 27, 2003. Arrancar do meu corpo o teu cheiro. De debaixo das unhas o redemoinho da tua pele. Dos lábios o vício de esgravatar o teu sexo. Respirar na tona da ferida cruel. Inalar um sentido e resgatar uma paz. Vencer o estilhaço do espelho que me corta. Completamente despida e árida. Urinar sobre ti e sobre o amor. Na injustiça atroz da vida. À ingestão do segundo. E apanhar uma overdose. De absolutamente mais nada que o meu próprio umbigo. Sábado, novembro 22, 2003.
filosofiadeponta.blogspot.com
Filosofia de ponta
http://filosofiadeponta.blogspot.com/2003_07_01_archive.html
Do seu site -. Terça-feira, julho 29, 2003. É como se fosse uma bala. Mas vem de dentro e não de fora. É como se fosse um murro no estômago. Um grito que se afunda. Em grades de vazio. É como fosse uma ferida. Aberta a brisas quentes. Com sede de vida. É como se fosse uma montanha elevadíssima. Nas asas de um condor voamos. Além uma memória de amor. É toda esta dor. Que tu não ouves. Enquanto o meu sentir. Que um dia as palavras sejam vento. E o teu corpo momento. Onde sou um pouco mais. Notas já sem uso.