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Baixo-falante: Janeiro 2012
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Antes, quando eu julgava ser imortal. E produzia tudo em quanto. Hoje, tendo adquirido a mortalidade. Come sit on my wall. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.
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Baixo-falante: Triangulando alguma evolução
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Quanto vento. Não tem como parar agora. Devia ter avisado alguém disso. Não desse pessoal embaixo, mas alguém lá de casa. São só pensamentos. Não se fixe em nenhum. Será que já sabem? Será que tem TV lá embaixo? Por que eu me importaria com isso? Não é meu propósito chamar a atenção (será mesmo? Vêm e vão. vêm e vão. Olhar adiante. Naquele cara? O que poderá uma pessoa fazer a uma hora dessas ali? Respira. Cada músculo sob controle. O cara pode esperar. Já tô na metade. Essas coisas saem tão espontâneas.
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Baixo-falante: Abril 2010
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A noite é inteira. Na noite alta, era seu hábito manter-se ocupada. A noite na janela estava escura, ainda sem estrelas. O silêncio era o mesmo. A única diferença era que Ele não estava mais lá. Às tantas da madrugada, achou lugar em que sentia-se disposta. Agora lia um tanto, mas não prestava atenção realmente ao texto. Os pensamentos disputavam sua atenção com o livro que tinha em mãos; sempre havia algo para fazer, algo para organizar. Queria sempre ter alguma tarefa a cumprir. O dia estava alto e não...
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Baixo-falante: Junho 2014
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Acordei com o peito encharcado e sentindo a dor latejar. Abri os olhos e permaneci deitado na rede por uns instantes. Contemplei o teto e tentei recuperar o controle dos pensamentos: a dor e o barulho que chegava da rua não me permitiram. O mundo está acabando! Assistíamos a mais um estrondo do ruir de outro pilar, e as explosões no céu pareceram bonitas para mim. Queria que ela estivesse comigo para ver isso. Ela ainda me ama? Como esta noite findará. Come sit on my wall.
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Baixo-falante: Baleia bailarina
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Desliza nos tecidos finos do mar. Lentificando o passar do tempo. Na dança lânguida e concisa. Você é corpo e nada mais. Com olhinhos que observam. O nada senão o azul. És grande corpo dentre os marinhos. E os da terra também. Junto ao gigante sentado na ponta d'areia. Aguardo teu espirro de saudação. Na luz do ocaso. Conte-me o que diz a canção. Que propaga nas ondas. E a dança aérea. Tomo a tua mão e danço. Na paz que encontras. Nos quilômetros do oceano. De água morna aqui, gelada ali.
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Baixo-falante: Sombra
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Acordei com o peito encharcado e sentindo a dor latejar. Abri os olhos e permaneci deitado na rede por uns instantes. Contemplei o teto e tentei recuperar o controle dos pensamentos: a dor e o barulho que chegava da rua não me permitiram. O mundo está acabando! Assistíamos a mais um estrondo do ruir de outro pilar, e as explosões no céu pareceram bonitas para mim. Queria que ela estivesse comigo para ver isso. Ela ainda me ama? Como esta noite findará. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Baixo-falante: Se esta carta fosse um livro, o título seria "Catarse inversa"
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Se esta carta fosse um livro, o título seria "Catarse inversa". Às vezes uso alguns placebos para que as coisas fluam melhor. Uma música animada, uma arrumada na casa e de repente tenho controle das coisas. Mas da janela, a cidade é cinza, a parede aprisiona, e invade tudo novamente. Mas o barulho da rua é o silêncio do quarto e o vazio de dentro. Continuarei a te escrever e a rabiscar essas folhas. Seguirei no meu rio aqui nesse apartamento, mandando mensagens em garrafas gaveta adentro.
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Baixo-falante: Abehar
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Antes, quando eu julgava ser imortal. E produzia tudo em quanto. Hoje, tendo adquirido a mortalidade. 16 de janeiro de 2012 05:46. Eu sou ainda sou mortal. Mas como não sou inoperante, sinto que ainda serei imortal! 12 de fevereiro de 2012 19:06. Às vezes venho aqui alimentar os peixinhos! Assinar: Postar comentários (Atom). Come sit on my wall. Modelo Simples. Tecnologia do Blogger.
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Baixo-falante: Janeiro 2015
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A música parou. Levantou-se. Quanto vento. Não tem como parar agora. Devia ter avisado alguém disso. Não desse pessoal embaixo, mas alguém lá de casa. São só pensamentos. Não se fixe em nenhum. Será que já sabem? Será que tem TV lá embaixo? Por que eu me importaria com isso? Não é meu propósito chamar a atenção (será mesmo? Vêm e vão. vêm e vão. Olhar adiante. Naquele cara? O que poderá uma pessoa fazer a uma hora dessas ali? Essas coisas saem tão espontâneas. B trabalha aqui perto, se ela aparece (não!
