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Poema Figurado: Setembro 2014

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Terça-feira, 2 de setembro de 2014. Vaga fria vagante, serena e de tanto vagar. Estavas nua e de tanto cantar, estavas crua e nua novamente. Corredeira fria de dentro de mim, estejas dentro de mim. Para que o mais puro aqui se torne forte e frio, eterno. Enquanto choro as águas que exprimem minha dor. Exponho a nascente do meu coração. Para que meus olhinhos brilhem furta-cor. E não seja mais nada. A não ser o que vive dentro de mim. Cabeça ...

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Poema Figurado: Junho 2014

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Quarta-feira, 18 de junho de 2014. E de tudo viro papel. Daqueles sujos que se escrevem bem devagar pra caber. Rasgando-me por entre os fios só por destacar-me entre os demais. Com tantas dobraduras guardando segredos e sinais de amor. Pintado de variadas cores que me embelezam . E a cada linha fria e levemente azulada ou escura. Existo nos tremores das mãos. Persisto, mantendo-me firme ante aos pingos salgados da boca. O que é lágrima tua.

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Poema Figurado: Fevereiro 2015

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Sábado, 21 de fevereiro de 2015. Pequenas coisas sobre a arte. A arte me toma de um jeito que não sei explicar. Minha vida, meus sonhos, meu caminhar. Quando percebo-me, tomado estou. Longe de mim e tão perto quanto vou. E mesmo que tal lonjura faça perder-me. A arte perfaz seu caminho ao deter-me. Enquanto ela existir em meu ser, serei eu. Porquanto sua nulidade perecerei no esquecimento do breu. Links para esta postagem. Me apaixonei pelo ...

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Poema Figurado: Alma Nua

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Sábado, 29 de agosto de 2015. Minha alma chora e chora. Gostas de éter da criação, soluções vivas de sentimento. Pois quando voo, oriento as formas, consternadas formas. Eu, simples homem, sem barba, sem arma, sem fim. Vivo a caçar inúmeros vértices perdidos de minhas tentativas. Inumano é o progresso desenfreado, cruel é a dor. Enquanto vivemos aqui, nossos exemplos se vão. Alma viva e consternada. Arda e sejas viril, vívida. Minha alma cho...

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Poema Figurado: Leve

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Sexta-feira, 10 de outubro de 2014. E quando cheguei não sabia nada. Quando plantei, não achei que colheria nada. E quando corri, não achei que cairia na estrada. Por sorte vivenciei, o choro em mim deságua. Enquanto senil, atento ao fim da morada. Portanto jovial, à chegada da manada. Entretanto não cansei, não esqueci a data. Dos vislumbres que tive. Da sorte que me brindou. Da vida que se abundou. Sempre em mim e eternamente.

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Poema Figurado: Março 2014

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Terça-feira, 4 de março de 2014. Links para esta postagem. Domingo, 2 de março de 2014. As portas se quebraram e não fechavam como antes, assim como jamais abrirão novamente. As ruas não eram mais ruas, somente caminhos devorados pela destruição inclemente. Os vidros turvaram e levaram consigo toda a reflexão e as imagens dos seres. Casas, automóveis e lojas, nada mais existiam, era o fim. Embora tenhas externo todo evento quintessencial.

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Poema Figurado: Agosto 2015

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Sábado, 29 de agosto de 2015. Minha alma chora e chora. Gostas de éter da criação, soluções vivas de sentimento. Pois quando voo, oriento as formas, consternadas formas. Eu, simples homem, sem barba, sem arma, sem fim. Vivo a caçar inúmeros vértices perdidos de minhas tentativas. Inumano é o progresso desenfreado, cruel é a dor. Enquanto vivemos aqui, nossos exemplos se vão. Alma viva e consternada. Arda e sejas viril, vívida. Mesmo havendo ...

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Poema Figurado: Pequenas coisas sobre a arte

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Sábado, 21 de fevereiro de 2015. Pequenas coisas sobre a arte. A arte me toma de um jeito que não sei explicar. Minha vida, meus sonhos, meu caminhar. Quando percebo-me, tomado estou. Longe de mim e tão perto quanto vou. E mesmo que tal lonjura faça perder-me. A arte perfaz seu caminho ao deter-me. Enquanto ela existir em meu ser, serei eu. Porquanto sua nulidade perecerei no esquecimento do breu. Deixe seu recado após o sinal.

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Poema Figurado: A luta

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By: Lívia Pereira y Sérgio Carlos. Entrelinhas do que se pensa. Terça-feira, 2 de setembro de 2014. E o desejo me consome, me come, desonre. Assim não haverá despesa, que seja, tristeza. Onde tudo fora vítima, e a filha, indigna. Caifás demorará a acordar, letreiros respondem no ar. Onde a fé remonta cachinhos, e o vento os leva em moinhos. Que o desejo da vida rotunda, singela, mas fria como bruma. Não nos exaspere malícia, contida nos altos, milícias. Mas antes que lhe digo, ambíguo, sejas menino.