ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Encenada a Morte está - 28 - Mar - 2010
http://ladobliquo.blogspot.com/2010/03/encenada-morte-esta-28-mar-2010.html
Domingo, 28 de março de 2010. Encenada a Morte está - 28 - Mar - 2010. O Adeus não o é. Quando outro adeus o prossegue;. E não se entenda o mais alto grito. Se outro mais alto soa;. Entenda-se a morte encenada. Como o expoente máximo de uma vontade. Incessante absorta a proa,. De uma vontade veemente,. Uma fátua chama que arde indomada. E reflecte uma acção. Que transcende a vontade. Ainda que por encenação). E transfigura, em nada, a realidade. Sucumbir perante um Deus. Maior, e tutelar minh'alma e arte,.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Julho 2009
http://ladobliquo.blogspot.com/2009_07_01_archive.html
Quarta-feira, 22 de julho de 2009. Fado de um homem. Menino d'oiro no ventre,. Que do berço aspira à cama. E na vida a vida entre,. Emanando o fulgor de uma chama,. Cujo tempo desvanece,. Assassino diário da esperança,. E corrói, e dilui, e padece. O imaculado riso d'uma criança. E o pequeno pronto a medrar,. Conhece as sublimes cousas da Vida,. Formosas mulheres hão-de entrar,. Roubando-lhe a blandície outrora vivida. E arremedar-lhe-ão uma impetuosa alegria,. Enlaçando o seu legado, no final ignoto,.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Março 2010
http://ladobliquo.blogspot.com/2010_03_01_archive.html
Domingo, 28 de março de 2010. Encenada a Morte está - 28 - Mar - 2010. O Adeus não o é. Quando outro adeus o prossegue;. E não se entenda o mais alto grito. Se outro mais alto soa;. Entenda-se a morte encenada. Como o expoente máximo de uma vontade. Incessante absorta a proa,. De uma vontade veemente,. Uma fátua chama que arde indomada. E reflecte uma acção. Que transcende a vontade. Ainda que por encenação). E transfigura, em nada, a realidade. Sucumbir perante um Deus. Maior, e tutelar minh'alma e arte,.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Encontro com o tempo
http://ladobliquo.blogspot.com/2009/12/encontro-com-o-tempo.html
Quinta-feira, 10 de dezembro de 2009. Encontro com o tempo. Encontro no tempo a ignóbil sabedoria. Dos que outrora viveram,. E que deixaram, na história. Legadas, palavras intemporáveis. Nos braços desse colosso vetusto. Palavras que nadam ociosas. De língua em língua. Sob a mácula fingida. De aparentes falas alterosas,. O sentido real de uma Vida. No qual a cegueria. Se guia numa visão delida. Ou num toque de torpor. Um perpétuo espaço tétrico. Que me leva a uma imagem abismal. Encontro-me com o tempo.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Agosto 2009
http://ladobliquo.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
Sábado, 15 de agosto de 2009. 15 de Agosto, 2009). Num dia cálido como este, encontro-a deitada,. Defronte a mim, rodeada de verde aos molhos,. Num pasmo deslumbrante, vem prostrada,. Soltando-o no fulgor de seus castanhos olhos. Os seus escuros cabelos sobre a pele dourada. São de ondas trazidas num mar repleto de escolhos,. O deleite de seus braços, de orquídea desflorada,. Eis que ficam gretando, suas pernas, seu vestido de folhos. Seu respirar é movido com o primor de seu peito,. Miguel B. Cintra.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Novembro 2009
http://ladobliquo.blogspot.com/2009_11_01_archive.html
Sexta-feira, 27 de novembro de 2009. Acabo de morrer,. Com o choque impetuoso da indiferença,. E fito a ponta de um lápis a descarnar-se,. O toar do meu grito vociferante. Trepida todo meu corpo. E meu olhar langue perpetua sob ilusões paradoxais. Sou definhado por um ser,. E extenuo-me volátil numa chama que arde,. E sem se ver,. Torna meu corpo acre. Se ao menos eu tivesse sido comedido. De prudência, e não me tivesse dado ao arcabouço desse Deus,. Não teria morrido por um dia,. De me dar platónico.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Acabo de morrer
http://ladobliquo.blogspot.com/2009/11/acabo-de-morrer.html
Sexta-feira, 27 de novembro de 2009. Acabo de morrer,. Com o choque impetuoso da indiferença,. E fito a ponta de um lápis a descarnar-se,. O toar do meu grito vociferante. Trepida todo meu corpo. E meu olhar langue perpetua sob ilusões paradoxais. Sou definhado por um ser,. E extenuo-me volátil numa chama que arde,. E sem se ver,. Torna meu corpo acre. Se ao menos eu tivesse sido comedido. De prudência, e não me tivesse dado ao arcabouço desse Deus,. Não teria morrido por um dia,. De me dar platónico.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: O sorriso de uma criança
http://ladobliquo.blogspot.com/2010/01/encarno-um-cenario-que-nada-contingente.html
Domingo, 10 de janeiro de 2010. O sorriso de uma criança. Encarno um cenário que nada contingente. Na ociosa avidez de um ódio, que avulso. Imbui corpos escombrosos,. E neste cenário, lugubremente,. Olham cidades que me marginalizam,. Cidades ainda crentes de um bem. Que de bem nada tem. Olvido as memórias que piso,. Cuspidas no chão,. Como se fossem senão enxurro:. São a cidade nédia do prazer de ciciar,. De falar sobre tudo, sobre nada falar. Choro nesta cidade,. Onde o tempo é visível por todos. De fa...
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Junho 2009
http://ladobliquo.blogspot.com/2009_06_01_archive.html
Terça-feira, 30 de junho de 2009. Numa noite fria como esta,. Encontrei-me enquanto me perdia,. Imbuido numa dor que ainda me infesta,. E todo meu corpo tremia. Uma dor que corroi as veias do meu sangue. Que quente, gela e padece,. Com maneiras negras me langue,. Vocifera e não desaparece. Olhei, e uns amavam-se entre o fogo,. Outros em sangue carregavam uma cruz,. Rogando num martírio que os deixassem, mas logo. Ignorados e abandonados, ermos e nus. E perante todo aquele sofrimento,. Miguel B. Cintra.
ladobliquo.blogspot.com
ladOblíquo: Meditação
http://ladobliquo.blogspot.com/2010/01/meditacao.html
Sexta-feira, 1 de janeiro de 2010. Se fosse sempre eu assim,. Bradado deste meu ínfero nirvana,. Que só por acaso dentro de mim. Se exalta e emana. De meu corpo, minha voz,. E minhas mãos que entendem. Que sou eu. Mas somos nós! E haurem minhas forças, que se estendem. Além de meu compelido. Choro, que fala através de uma escrita. Que, num quérulo canto comedido,. Se exala e por fim medita. Se fosse eu sempre assim. Esta voz que canta mas não soa. Como soa dentro de mim! Miguel B. Cintra.