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Universo Solipsista: Céu-Inferno
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A vida é o pânico num teatro sem chamas" Sartre. Fevereiro 24, 2015. Vejo-te longe, e incompleto estou. Julgo-me insensível, perecível,. Sem cantos, sem prantos, risível,. Amargando fel do que se esgotou. Todo o pranto que me governa,. Constitui em mim assaz desalento,. Pois se distancio do tormento,. Perco de vista a minha lanterna. Se vejo-te perto, sinto-me deserto. Eis que meu fado descontente,. É pospor meu sentimento latente,. Reconhecendo, quiçá boquiaberto,. Que viverei a dualidade cadente.
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Universo Solipsista: A pensão
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A vida é o pânico num teatro sem chamas" Sartre. Abril 10, 2012. No fim da rua treze, perto do rio,. Havia uma pensão, que era do tio.,. Que recebia pobre, rico, moribundo. A porta sempre espreitava o mundo. Tudo se via ali, só não alcoolemia. Ainda assim todo mundo que ali vivia,. Tinha consigo um quê de distração. Taciturnidade era proibida, ali não. Só havia uma regra em toda a pensão:. Respeitar como quereis ser respeitado! A frase sempre ressoava pelo saguão. E todos respeitavam, só não o Coitado.
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Universo em dissonância.: Coisas da Vida
http://biduo.blogspot.com/2008/02/coisas-da-vida.html
Se enganam os que pensam que poderiam extrair de mim estórias com finais felizes. Mas se quiserem (opção sua) podem imaginar seus finais, apenas não leiam os meus, pois nunca serei menos nefasto e cruel. Não venho acender chamas apagadas. Venho mostar como terminam as chamas já acesas. E certifico-lhes que sempre acabará em águas sujas de um rubro líquido. Vocês podem abandorar este texto agora ou se juntarem a mim. A escolha é vossa. Escrito no original com sangue). Esse trecho é a introdução livro?
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Universo em dissonância.: Fevereiro 2008
http://biduo.blogspot.com/2008_02_01_archive.html
Silvam, então, na ânsia dos sentimentos um resolução, infortunada, contudo, a mais plausível. Desde então, no umbral do terreno passional, um grito. Um grito? Sim um grito, um silvo desesperado de remorso e consternação, que afetou a psique o amante. Avistou-a então, sob o palio lunar, o anjo. Que como um fulgente raio desaparece. Grita então o amante:. Nada ouve em resposta. O silêncio lhe corrompe. Grita. Novamente nada ouve. Então entre um alvoroço e um ardor. Grita:. Grita, já sem esperança:. Pergunt...
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Universo em dissonância.
http://biduo.blogspot.com/2007/08/era-arriscar-por-aquelas-veredas-e.html
Era arriscar por aquelas veredas e sentia arrastar-se por uma avalanche. Lá ia escorrendo aquilo que entendia o seu ser mais íntimo. E expunha-se ao frio, despindo-se da identificação, tendo os pés congelados de estranhamento naquele solo desconhecido e hostil. Havia as rotas que traçava entre um instante e outro de sua desatenção. Não com o que estava em sua órbita, mas daquilo que levava consigo, tão apegado, inerente,. Era arriscar por aquelas veredas e sentia arrastar. Eu deixei o mundo cair. Quando ...
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Universo em dissonância.: Acordando
http://biduo.blogspot.com/2009/06/acordando.html
O homem de preto se sentou, confortou-se na cadeira, e pôs a pasta sobre a mesa. Abriu-a e dela tirou alguns arquivos que continham muitas folhas de papel, o que se notava ser documentos. Admiraram a sutileza do homem de preto que manuseava, por alguns instantes, os papéis, agora espalhados pela mesa. Um homem de meia idade, que se sentava ao meio da sala, tossiu propositalmente, e todos volveram a atenção a ele novamente. Voltemos nossa atenção ao caso, por favor! O homem de meia idade consultou alguns ...
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Universo Solipsista: A flor
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A vida é o pânico num teatro sem chamas" Sartre. Novembro 08, 2012. Terra infrutífera, reino acabado. Tolhera de mim a flor do meu peito,. Desde então me hei sempre desajeitado,. Curando-me do mundo em meu leito. Que há neste túmulo de solidão? Outrora ardia em viva chama ardente,. Agora é frio, é pedra, é ilusão,. Agora é racional, é medo, é prudente. Quem haverá de acreditar na lealdade,. Que constrói um reino e o leva ao chão? Hei aprender que - no romper da ingenuidade -. Compartilhar com o Pinterest.
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Universo Solipsista: Preces
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A vida é o pânico num teatro sem chamas" Sartre. Agosto 14, 2015. Tudo quanto há está obscuro,. A vida é vaga, e vaga sensível. No oco desse mundo impuro. É tudo, enquanto inconstante,. Sem preço e sem piedade! É intransponível vaidade,. Que de branda é queimante! O tempo corre desconcertante,. Atropelando os pés cansados,. Do que caminha, triunfante,. Sobre as brasas dos passados. Que cantaram a cada instante. Os vigores jamais gozados. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Universo Solipsista: Soneto da Aproximação
http://trescalante.blogspot.com/2012/04/soneto-da-aproximacao.html
A vida é o pânico num teatro sem chamas" Sartre. Abril 16, 2012. Deixe-me nos vales da solidão. Valorando-me tal qual um vintém. Passava eu em meio a multidão,. Sem perceber nada, nem ninguém. Estivera eu quieto em meu canto. Lendo poemas e Chopin assoviando. Afogando minha nostalgia e pranto. Nos pecados que me iam quebrando. Tranquei-me na cave do engenho,. Certo de que a emoção não sorriria. Mil enganos da minha engenharia,. Pois quanto maior meu empenho. Em afastar-me do que não queria,.