pordiaumpoema.blogspot.com
Poema Diário: Sonetos - Tomás Antônio Gonzaga
http://pordiaumpoema.blogspot.com/2015/01/sonetos-tomas-antonio-gonzaga.html
Domingo, 4 de janeiro de 2015. Sonetos - Tomás Antônio Gonzaga. Num fértil campo de soberbo Douro,. Dormindo sobre a relva, descansava,. Quando vi que a Fortuna me mostrava. Com alegre semblante o seu tesouro. De uma parte, um montão de prata e ouro. Com pedras de valor o chão curvava;. Aqui um cetro, ali um trono estava,. Pendiam coroas mil de grama e louro. Acabou – diz-me então – a desventura:. De quantos bens te exponho qual te agrada,. Pois benigna os concedo, vai, procura. A canção é tudo.
iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com
Iluminuras: A NOITE DOS VAGALUMES
http://iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com/2015/04/a-noite-dos-vagalumes.html
Terça-feira, 21 de abril de 2015. A NOITE DOS VAGALUMES. Tão grande é a noite. Tão grande e profunda. A noite desta galáxia. No campinho de areia,. No gramado do quintal da casa. Ali onde a mãe planta alfaces. Na sombra desse outeiro,. Que são coisas grandes,. Ali onde estão o cercadinho. Como pode haver essas luzinhas que voam? Meu coração de criança cavalga ofegante. Para o pé da montanha de Deus. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A MORTE E A DONZELA. Para Inês Monguilho...
iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com
Iluminuras: JOICE
http://iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com/2015/05/joice.html
Segunda-feira, 11 de maio de 2015. Joice, você é tão pequena. As palavras deste mundo ainda são mistério. Para os seus ouvidos de criança. Joice, você é tão pequenininha. A casa pobre do seu pai,. A escadaria assimétrica e sem corrimão,. O jogo de quebra-cabeça da irmã mais velha. Rasgado, no chão,. Meio barro meio cimento. Joice, seus cabelos como feixes de trigo. Para além dessa casa, existe a rua. E os que nela transitam e vão envelhecendo. Para além dessa rua,. Dentro dessa rua,. A MORTE E A DONZELA.
iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com
Iluminuras: NA DESPEDIDA DE UM AMIGO
http://iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com/2015/04/na-despedida-de-um-amigo.html
Sexta-feira, 24 de abril de 2015. NA DESPEDIDA DE UM AMIGO. É triste despedir-se de um amigo. E hoje, tristemente, despeço-me. Por ser a vida tão curta. E o mundo tão vasto. É triste despedir-se de um amigo. Porque são muitas as pessoas. E muitos os desencontros,. É triste despedir-se de um amigo. E resta a rua cheia de gente;. Os bares, armazéns, largas. Avenidas por onde flui um rio. Um copo de cerveja. E a Nuvem de Magalhães. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Para Inês ...
pordiaumpoema.blogspot.com
Poema Diário: Ralph Waldo Emerson
http://pordiaumpoema.blogspot.com/2015/01/ralph-waldo-emerson.html
Sábado, 3 de janeiro de 2015. Prole do Tempo, Dias hipocríticos,. Tampados, mudos, dervixes descalços,. Seguindo sós em fila sem mais fim,. Com diademas e adornos nas mãos. Oferecem regalos para todos,. Pão, reinos, astros e céu que os sustém. Eu, em meu jardim curvo, olhava a pompa,. Esquecia os desejos matinais,. Na pressa, peguei ervas e maçãs,. E saiu e voltou, silente, o Dia. Vi tarde, em seu solene aro, o desdém. Daughters of Time, the hypocritc Days. Muffled and dumb like barefoot dervishes,.
iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com
Iluminuras: A MORTE E A DONZELA
http://iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com/2015/05/a-morte-e-donzela.html
Segunda-feira, 11 de maio de 2015. A MORTE E A DONZELA. Foi numa tarde luminosa e quente. Que os meus olhos tristes, de repente,. Fecharam-se pesados de pesado sono. Numa tarde luminosa de outono. Beijou-me a têmpora uma donzela,. Com lábios que eram doces e eram frios,. Quando me voltei tremi, com calafrio,. Mirando o meu rosto no rosto dela. Nesta tarde de outono, iluminada,. A alma que tenho sempre presa e atada,. Não é a mesm’alma que sempre eu tive,. Abandonou-me o corpo em que estive,. Nenhuma pala...
iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com
Iluminuras: A SEPARAÇÃO
http://iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com/2012/07/a-separacao.html
Quarta-feira, 18 de julho de 2012. É esse em que nos encontramos. E não diga nada. Nem por isso, meu amor,. E nem por isso. Sobre a matéria das coisas. Sobre as sombras de toda vida. Com nossa voz menos dura. Estamos de mãos dadas e partimos. Para não querer nada. Para não perder nada. Não porque estamos absolutos. Mas porque não nos distinguimos. Eugene Manet on the isle of wight. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A MORTE E A DONZELA. NA DESPEDIDA DE UM AMIGO. O templo nã...
pordiaumpoema.blogspot.com
Poema Diário: Aline Miranda
http://pordiaumpoema.blogspot.com/2015/01/aline-miranda.html
Terça-feira, 6 de janeiro de 2015. Na praia do diabo. Na praia do diabo. De óleo no ar. Compartilhar com o Pinterest. 6 de janeiro de 2015 17:06. Adoray, ribas, gracias :). Assinar: Postar comentários (Atom). A canção é tudo. O Cafezinho da Tarde. Mil e um poemas. Sob o Sol, Sobre a Sombra. Quando eu Resolvo Escrever. Canções de Amor e Guerra. Http:/ jdaou.tumblr.com/. O que é "Poema Diário"? Absolutamente vivo - Jim Morrison. Do outro lado da rua - João Cabral de Melo Neto. Clepsidra - Camilo Pessanha.
iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com
Iluminuras: O ANTIGO
http://iluminuras-jose-arimateia.blogspot.com/2015/07/o-antigo.html
Quinta-feira, 9 de julho de 2015. Haverá o dia em que ascenderás. Aos meus aposentos, pois que, humilde,. Está cheia de corações abertos. E nela, seu silêncio de mobílias,. No silêncio que se acumulou,. Como em uma casa de dança. Alem disso, acrescento que Cartago. Wall whit abstract painting - David H Miller. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A MORTE E A DONZELA. NA DESPEDIDA DE UM AMIGO. CONSIDERAÇÕES AO PÉ DO MAR. Lugar nenhum é esse em que nos encontramos agora ...
pordiaumpoema.blogspot.com
Poema Diário: Janeiro 2015
http://pordiaumpoema.blogspot.com/2015_01_01_archive.html
Segunda-feira, 12 de janeiro de 2015. Absolutamente vivo - Jim Morrison. A celebração do lagarto. Leões na rua, vadios. Cães babando raiva e cio. Fera enjaulada dentro da cidade. O corpo da mãe. A apodrecer no asfalto do Verão. Ele fugiu da cidade. Desceu para Sul e passou a fronteira. Deixou o caos e a desordem. Tudo para trás das costas. Acordou um dia numa pensão verde. Com um estranho ser rosnando ao seu lado. O suor encharcava a pele luzidia. Já está toda a gente? Vamos dar início ao cerimonial.