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Iluminuras: A NOITE DOS VAGALUMES
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Terça-feira, 21 de abril de 2015. A NOITE DOS VAGALUMES. Tão grande é a noite. Tão grande e profunda. A noite desta galáxia. No campinho de areia,. No gramado do quintal da casa. Ali onde a mãe planta alfaces. Na sombra desse outeiro,. Que são coisas grandes,. Ali onde estão o cercadinho. Como pode haver essas luzinhas que voam? Meu coração de criança cavalga ofegante. Para o pé da montanha de Deus. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A MORTE E A DONZELA. Para Inês Monguilho...
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Iluminuras: JOICE
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Segunda-feira, 11 de maio de 2015. Joice, você é tão pequena. As palavras deste mundo ainda são mistério. Para os seus ouvidos de criança. Joice, você é tão pequenininha. A casa pobre do seu pai,. A escadaria assimétrica e sem corrimão,. O jogo de quebra-cabeça da irmã mais velha. Rasgado, no chão,. Meio barro meio cimento. Joice, seus cabelos como feixes de trigo. Para além dessa casa, existe a rua. E os que nela transitam e vão envelhecendo. Para além dessa rua,. Dentro dessa rua,. A MORTE E A DONZELA.
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Iluminuras: NA DESPEDIDA DE UM AMIGO
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Sexta-feira, 24 de abril de 2015. NA DESPEDIDA DE UM AMIGO. É triste despedir-se de um amigo. E hoje, tristemente, despeço-me. Por ser a vida tão curta. E o mundo tão vasto. É triste despedir-se de um amigo. Porque são muitas as pessoas. E muitos os desencontros,. É triste despedir-se de um amigo. E resta a rua cheia de gente;. Os bares, armazéns, largas. Avenidas por onde flui um rio. Um copo de cerveja. E a Nuvem de Magalhães. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Para Inês ...
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Iluminuras: A MORTE E A DONZELA
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Segunda-feira, 11 de maio de 2015. A MORTE E A DONZELA. Foi numa tarde luminosa e quente. Que os meus olhos tristes, de repente,. Fecharam-se pesados de pesado sono. Numa tarde luminosa de outono. Beijou-me a têmpora uma donzela,. Com lábios que eram doces e eram frios,. Quando me voltei tremi, com calafrio,. Mirando o meu rosto no rosto dela. Nesta tarde de outono, iluminada,. A alma que tenho sempre presa e atada,. Não é a mesm’alma que sempre eu tive,. Abandonou-me o corpo em que estive,. Nenhuma pala...
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Iluminuras: A SEPARAÇÃO
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Quarta-feira, 18 de julho de 2012. É esse em que nos encontramos. E não diga nada. Nem por isso, meu amor,. E nem por isso. Sobre a matéria das coisas. Sobre as sombras de toda vida. Com nossa voz menos dura. Estamos de mãos dadas e partimos. Para não querer nada. Para não perder nada. Não porque estamos absolutos. Mas porque não nos distinguimos. Eugene Manet on the isle of wight. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A MORTE E A DONZELA. NA DESPEDIDA DE UM AMIGO. O templo nã...
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Iluminuras: O ANTIGO
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Quinta-feira, 9 de julho de 2015. Haverá o dia em que ascenderás. Aos meus aposentos, pois que, humilde,. Está cheia de corações abertos. E nela, seu silêncio de mobílias,. No silêncio que se acumulou,. Como em uma casa de dança. Alem disso, acrescento que Cartago. Wall whit abstract painting - David H Miller. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A MORTE E A DONZELA. NA DESPEDIDA DE UM AMIGO. CONSIDERAÇÕES AO PÉ DO MAR. Lugar nenhum é esse em que nos encontramos agora ...
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Iluminuras: O SERENO
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Sábado, 2 de maio de 2015. Hoje eu sei o que é o sereno. Passei toda a noite (juro) sentado na calçada. Olhando para um retrato teu. Confesso que fiz isso só para poder dizer que. Passei toda a noite sentado na calçada olhando para o teu retrato. Não,. Não é pouco. Ademais, eu não podia simplesmente inventar uma história dessas. Que valor pode ter uma história inventada, afinal? E que amor pode existir. Que não exija grandes aventuras? Não as de matar dragões e vencer. Exércitos invencíveis, mas a. A MOR...
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Iluminuras: A MORTE DE MOISÉS
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Sexta-feira, 28 de novembro de 2014. A MORTE DE MOISÉS. Em qualquer latitude,. É a lastimável turba ignorante e apóstata;. Que não deseja nem almeja senão as coisas mais vãs;. Sim É a vaidade e a luxúria,. A gula, a sede de sangue. São os parricidas, os corruptos,. Os usurários, escravagistas,. Os que humilham e ofendem;. Os que carregam látegos e se cercam de capatazes. Os mentirosos inescrupulosos;. De toda sorte; os ladrões. Estes são os herdeiros da terra;. São os filhos queridos,. Nem olhos para ver,.
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Iluminuras: TENHO PARA FALAR DAS COISAS AS PALAVRAS
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Sexta-feira, 8 de maio de 2015. TENHO PARA FALAR DAS COISAS AS PALAVRAS. Tenho para falar das coisas as. E, por isso, estou mudo. Porque digo o que não vejo. E os meus olhos não dizem. Passas e são ligeiros. Tempos, ruas que se. Desfazem, paisagens subtraídas, passas. Tenho que falar porque falo. Boca de dizeres,. Cerejas que digo -. Tafetá - Tua cor-de-rosa. Tua cor que não decifro. Coral, recifes de. E água na garganta,. Sangues que me correm,. Rosa na noite da noite irmã,. Tez clara como fosse. Nenhum...