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Saudades | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Julho 5, 2009 in Florbela Espanca. Imagem retirada da internet. Sim… talvez… e porque não? Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci,. Para mais doidamente me lembrar,. Quanto menos quisesse recordar.

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Volto armado de amor | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Volto armado de amor. Janeiro 25, 2013 in Juli Ribeiro Designer. Volto armado de amor. Na construção da manhã. Anor dá tudo o que tem. Reparto a minha esperança. E planto a clara certeza. Da vida nova que vem. Um dia, a cordilheira em fogo,. Quase calaram para sempre. O meu coração de companheiro. Mas atravessei o incêndio. E continuo a cantar. Ganhei sofrendo a certeza. De que o mundo não é só meu.

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Poema de Natal, quase de amor. | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Poema de Natal, quase de amor. Dezembro 25, 2007 in Thiago de Melo. Cristo nasceu. Nascido permanece. Contudo não lhe fui à manjedoura:. À medida que morro desaprendo. O caminho sonhado por meus pés. Ervas encobrem sendas de Judá. Que outrora palmilharam magos, bois. Já à beira do Sinai, nascem fragores,. Não das sarças ardendo, mas dos ódios.). Aos olhos de quem soube do menino. 8211; aí, frágil, ...

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Houve um poema | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Junho 14, 2008 in Cecilia Meireles. Houve um poema,. Entre a alma e o universo. Bebeu-o a noite, com seus lábios silenciosos. Com seus olhos estrelados de muitos sonhos. Cada palavra em seu lugar,. Como as pétalas nas flores. E as tintas no arco-íris. No centro, mensagem doce. E era em mim que surgia, vagaroso. Já não me lembro, e ainda me lembro. As névoas da madrugada envolvem sua memória. Affons...

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Passagem das Horas | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Julho 5, 2008 in Fernando Pessoa. Trago dentro do meu coração,. Como num cofre que se não pode fechar de cheio,. Todos os lugares onde estive,. Todos os portos a que cheguei,. Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,. Ou de tombadilhos, sonhando,. E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. A entrada de Singapura, manhã subindo, cor verde,. Desta transfusão, desta insubsis...

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janeiro | 2013 | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. You are currently browsing the monthly archive for janeiro 2013. Volto armado de amor. Janeiro 25, 2013 in Juli Ribeiro Designer. Volto armado de amor. Na construção da manhã. Anor dá tudo o que tem. Reparto a minha esperança. E planto a clara certeza. Da vida nova que vem. Um dia, a cordilheira em fogo,. Quase calaram para sempre. O meu coração de companheiro. Mas atravessei o incêndio. She’s like...

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Poema em linha reta | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Poema em linha reta. Julho 5, 2008 in Fernando Pessoa. Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,. Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,. Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,. Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,. Quem há neste largo mun...

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O NOSSO | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Junho 30, 2009 in Uncategorized. Amamos o que não conhecemos, o já perdido. O bairro que já foi arredores. Os antigos que não nos decepcionaram mais. Porque são mito e esplendor. Os seis volumes de Schopenhauer que jamais terminamos de ler. A saudade, não a leitura, da segunda parte do Quixote. O oriente que, na verdade, não existe para o afegão, o persa ou o tártaro. Os idiomas que mal deciframos.

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Soneto XXV | Colectânea Poética

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Colectânea do Lat. collectanea s. f., excertos selectos e reunidos de diversas obras;antologia;crestomatia. Outubro 12, 2007 in Guilherme de Almeida. O nosso ninho, a nossa casa, aquela. Nossa despretensiosa água-furtada,. Tinha sempre gerânios na sacada. E cortinas de tule na janela. Dentro, rendas, cristais, flores… Em cada. Canto, a mão da mulher amada e bela. Punha um riso de graça. Tagarela,. Teu cenário cantava à minha entrada. Cantava… E eu te entrevia, à luz incerta,. Postado por Juli Ribeiro.