valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: April 2012
http://valedassombras.blogspot.com/2012_04_01_archive.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, April 27, 2012. Longe da vida vã, do amor magoado. E do eterno silêncio de meus dias,. Renuncio ao meu sonho destroçado. E à memória das minhas fantasias. Renego a sombra das horas vazias. E a escuridão do um mundo quebrado,. Pois nada me prende às lembranças frias. De uma alma abandonada no passado. Perdida da memória abandonada. Que criou meus sonhos de alma quebrada,. Marcava o ódio fiel.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: March 2012
http://valedassombras.blogspot.com/2012_03_01_archive.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Thursday, March 29, 2012. Sangra-me os sentidos,. Como se fosses noite devastada. Invadindo os silêncios da minha imensidade,. E toca-me a alma. Como mil mãos que deslizassem. Sobre o meu corpo de impenetrável torpor. Prende os meus gestos. Na mística miragem do azul rasgado. Dos teus olhos cegos. E penetra no mais recôndito de mim,. Qual luz de abismo. Abandonada aos desertos do olhar. Esqueceste...
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: Infamous Last Words
http://valedassombras.blogspot.com/2013/01/infamous-last-words.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, January 04, 2013. Diz-lhes que não há mais nada,. Que já não há coração para salvar. Que o sangue fugiu em lágrimas pelo chão. E eu também,. Com palavras rasgadas no peito e a pele. Rasgada pelas mesmas palavras. Diz-lhes que já não há séculos suficientes para viver. Quando a memória não morre. E que os olhos que viram a aurora dos milagres. Fenecem, agora,. A cada amanhecer um pouco mais.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: January 2013
http://valedassombras.blogspot.com/2013_01_01_archive.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, January 04, 2013. Diz-lhes que não há mais nada,. Que já não há coração para salvar. Que o sangue fugiu em lágrimas pelo chão. E eu também,. Com palavras rasgadas no peito e a pele. Rasgada pelas mesmas palavras. Diz-lhes que já não há séculos suficientes para viver. Quando a memória não morre. E que os olhos que viram a aurora dos milagres. Fenecem, agora,. A cada amanhecer um pouco mais.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: July 2012
http://valedassombras.blogspot.com/2012_07_01_archive.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, July 13, 2012. Contemplo a fé do não ser. Embalada sob o amplexo de névoas e de profecias. E os braços da vela enlaçam o silêncio do meu corpo. Como obstinações de cruz. Mas tenho os olhos erguidos ao mistério do absoluto. E os braços agitam as cordas rasgando a pele. Nos pulsos do deserto moribundo. E há mãos de fogo na mordaça do meu grito,. Da voz que nasceu em defesa dos exilados.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: Fiel
http://valedassombras.blogspot.com/2013/03/fiel.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Wednesday, March 20, 2013. Só tu poderás dormir sobre a minha tumba. E o vento fustigar a lápide que me cobre. Gemendo imitações de som. De sons, dos meus passos. Sobre a terra húmida da aldeia serena. E do teu saltar a quatro patas a meu lado,. Como se estivesses ainda. De olhar expectante no meu olhar perdido. E não enroscado no mármore frio,. Também à espera do fim. O teu manto gelado, como eu,.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: Heresiarca
http://valedassombras.blogspot.com/2012/07/heresiarca.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, July 13, 2012. Contemplo a fé do não ser. Embalada sob o amplexo de névoas e de profecias. E os braços da vela enlaçam o silêncio do meu corpo. Como obstinações de cruz. Mas tenho os olhos erguidos ao mistério do absoluto. E os braços agitam as cordas rasgando a pele. Nos pulsos do deserto moribundo. E há mãos de fogo na mordaça do meu grito,. Da voz que nasceu em defesa dos exilados.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: December 2011
http://valedassombras.blogspot.com/2011_12_01_archive.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, December 02, 2011. Consagração que se agita nas asas da turbulência. Qual maré por sobre o absurdo,. Oração que se dilata como as brasas sob o altar. Onde os véus se entretecem. Como cânticos de meditação num pedestal. Um véu que distende a bruma. E a estátua contempla o inverso das mãos erguidas. No opúsculo da escuridão,. Crepúsculo eternizado entre harmonias quebradas. A mão de um deus,.
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: May 2012
http://valedassombras.blogspot.com/2012_05_01_archive.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, May 25, 2012. Venho trazer-te o que é meu. Um violino onde a noite chora em cordas de diamante. Planando sobre as arcadas de um profeta enlutado. E um corvo que em silêncio fita as chamas devoradoras. Dançando sobre as palavras que semeou sobre o papel. As portas do sangue ao corpo e à morte em mim. Venho estender no teu altar a toalha da minha pele. Venho deixar-te o que fui. Como um sopr...
valedassombras.blogspot.com
Vale das Sombras: Elegia
http://valedassombras.blogspot.com/2012/06/elegia.html
Cada palavra a sangue e dor marcada num grito de revolta silenciosa. Esta sou eu. A sombra, a noite. O nada. Friday, June 29, 2012. Há um nome ancorado no tempo que completa a voz. Como as veias de uma catedral,. O silêncio que jorra por dentro das entranhas do mar. E multiplica os ecos. Até ao infinito som de um grito. Silentes, os olhos da aurora contemplam o véu. Do horizonte em chamas,. Rasgado pela fúnebre figura do cavaleiro arlequim,. Da figura que regressa,. Prostrada pela profecia do futuro nada.