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Imagíneos: Setembro 2014
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Domingo, 28 de setembro de 2014. É, eu ouço esse tipo de música que as pessoas odeiam e dizem que é pra cortar os pulsos. E eu as ouço com a alma, e acho linda a melodia e sua leveza e a falta de obrigação em dançar ou cantar: a liberdade de simplesmente ouvir, sentir. É, eu fico puta quando não sei porque as pessoas estão bravas comigo, ou quando sei que é por algo que não fiz a elas, mas a mim mesma. E eu não fico só puta, porque fico magoada sempre, porque dói mais do que me dá raiva. É, as vezes é fo...
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Imagíneos: Outubro 2014
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Segunda-feira, 27 de outubro de 2014. O amor cabe no silêncio. Não importa quantas brigas a gente enfrente no caminho, porque amor nunca foi sinônimo de calmaria. Quando é amor, existe briga, existe escândalo, existe barraco, ciume. Se fosse calmaria, era indiferença. Mas é amor. Tudo que eu vejo na gente é amor. Vai ver esse é o problema que as pessoas querem nos fazer acreditar que existe na nossa pluralidade, o fato dela ser tão singular. Sexta-feira, 10 de outubro de 2014. Eu queria que doesse menos&...
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Imagíneos: Novembro 2014
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Sexta-feira, 7 de novembro de 2014. Eu estou bem comigo mesma, e é isso que importa, porque a beleza vem de dentro e eu aprendi a exteriorizar. Beleza é sentimento e eu aprendi a sentir. Quinta-feira, 6 de novembro de 2014. Eu não sei direito onde começou. Se foi você me oferecendo uma carona ou eu conseguindo seu celular de alguma forma que não me lembro. Você chegou e eu gostei de tudo, das suas tatuagens, das suas sardas, do seu cabelo loiro. Gostei das suas ideias malucas quando você as contou, p...
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Imagíneos: Janeiro 2015
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Segunda-feira, 19 de janeiro de 2015. Eu amo você. Mas, e sempre tem um mas, as coisas não são tão fáceis. Mas a gente se perdeu. Mas nós nos magoamos. Mas eu agi sem pensar, você falou sem pensar, e nós acabamos pensando demais na hora de perdoar. Entende? É amor, MAS não bastou, porque amor, por si só, não basta, A gente aprende isso depois que cresce. No Dom das palavras. De babaca em babaca. De eu para mim. Vendo Coragem no Amor. Sobre cenas de grandes amigos. Mais um capítulo se encerra.
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Imagíneos: Junho 2015
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Sábado, 27 de junho de 2015. Quando menos é menos. Se você queria se afastar era só dizer. Desnecessário todo esse gasto de energia, tempo e sentimento. Desnecessário tanto desperdício de lágrima. Eu não preciso ser expulsa da vida de ninguém, como se fizesse questão de ficar sem a vontade do dono, como se fosse uma inconveniente. Me retiraria se soubesse que queria tanto distância de mim. O orgulho superou o amor? Esse amor que, no fim das contas, descubro nunca ter sido de fato amor. Porque e. Me conti...
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Imagíneos: Esteja morena você aonde for
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Sábado, 6 de junho de 2015. Esteja morena você aonde for. Parece muito pra quem tá com você há tão pouco tempo, né, menina? Mas pra quê mais? E do piercing no nariz do mesmo lado que o meu. E hoje ela vai embora para a cidade de onde eu vim embora. Ironias a parte, espero que tanta coincidência não seja só acaso, mas destino mesmo. Afinal, tem gente que é feita pra se encontrar muitas vezes com a gente na vida, né? Passo essa canção pra te acalmar,. Esteja, morena, você onde estiver,. No Dom das palavras.
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Imagíneos: Março 2015
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Domingo, 8 de março de 2015. Eu vou pro mundo. Ainda não sei quando, nem como, mas vou ver o mundo. Ele me chama, e minha alma responde aflita. Meu coração grita: quando, quando? Minha menta aperta: será que agora dá, será que espero? Esse não foi bem escrito, porque eu vomitei as palavras. No Dom das palavras. De babaca em babaca. De eu para mim. Vendo Coragem no Amor. Sobre cenas de grandes amigos. Mais um capítulo se encerra. Pra memória não esquecer. Como eu desejo viver um Ano Novo.
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Imagíneos: Fevereiro 2015
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Quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015. As vezes eu sou silêncio assim mesmo. Começa de repente, entre um riso e um comentário bobo. Me calo, me fecho, guardo o dilúvio de palavras em mim. Sem porques. Só pra ficar quietinha no meu canto, analisando, pensando, observando. Por vezes, apenas existindo. Me tranco pro lado de dentro de mim mesma e fico lá, ouvindo as pessoas conversarem do outro lado da porta, sem a mínima vontade de ouvi-las, ou pior, responder a elas. No Dom das palavras. De babaca em babaca.
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