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Voando por Aí
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Quinta-feira, 6 de agosto de 2015. Queria falar-te de glórias passadas,. De campos de batalha ganhos. Desejava dar-te em afagos. Paz instaurada, amor suplantado,. Um pouco de luz em dias anavalhados. Temo ter visto tão pouco. E tão pouco ter trazido. Para que te sirva de conforto,. Um ponto de encontro,. Restauro num mundo louco. Oferto-te pedaços de erva,. Raiz de um tronco,. Uma brisa no teu rosto.
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Voando por Aí: 08/01/2014 - 09/01/2014
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Quarta-feira, 27 de agosto de 2014. Cai o pó que encobre o espírito,. Abrem os olhos em fome devoradora,. Solto, plano, integro-me, doces estrelas onde me reflicto,. Abraço eterno no mistério do espírito. Sou pássaro, sou voo,. Quero resgatar o eterno. Domingo, 3 de agosto de 2014. Recorda-me a tua cara para que saiba sorrir,. És um pássaro, um cantar distante? As minhas mãos que te escrevem,.
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Voando por Aí
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Quinta-feira, 6 de agosto de 2015. Crescem as manhãs descolorindo as pétalas,. Rega-as um intenso sol alheio. Desmentindo fendas, calcinando sulcos,. Expandindo raios onde não existiam,. Sempre sorrindo, sempre sorrindo. Voam sopros de terras,. Estalam ramos, movimentam-se bandos,. Chegam sombras, cobrem-nos como mantos,. Vergam girassóis, escondem campos,. Estreito os olhos, apelo ao descanso,.
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Voando por Aí: 09/01/2014 - 10/01/2014
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Sexta-feira, 19 de setembro de 2014. Uma pessoa muito especial de quem tenho tantas saudades. Sábado, 13 de setembro de 2014. Nestes enredos de palavras porque não sei falar, abandonei-me num rio qualquer que desaguava por ali. Secamente. Procuro-me? Que doidice, tão gerada onde o nada resigna-se. Cuspo tolices, entrego-me ao acaso, venham espadas, venham floris, estou desguardada. O Cheiro da Ilha.
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Voando por Aí: 02/01/2015 - 03/01/2015
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015. As malhas vão apertando. Mas sacudo as águas estagnadas. Domingo, 8 de fevereiro de 2015. Forma-se um lago nas mãos luzidias. Que tenta chegar às margens lambendo as extremidades insensíveis. Incapazes de quebrar as barreiras invisíveis. Ver o meu perfil completo. Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Site de Teresa Durães. E, já agora.
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Voando por Aí: 10/01/2014 - 11/01/2014
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Sexta-feira, 31 de outubro de 2014. Traz-me o sol pelas palavras. Sê o calor que já não sinto. Num piquenique à beira de um lago. Com alegres raparigas a tagarelarem. Enquanto as águas brilham reflectindo. Ramos de frondosas árvores. Cheios de segredos escondidos. Onde mais ninguém tem acesso. Em jogos de crianças. Nos terreiros banhados de luz. Das tardes quentes de verão. Deste novo som de agora.
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Voando por Aí: 06/01/2015 - 07/01/2015
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Domingo, 28 de junho de 2015. É de cor incerta. Que te escrevo estas palavras. Ecos em paredes por preencher,. Onde não sei onde me encontrei. Na incerteza das folhas onde te procurei. O quanto te amei. Ver o meu perfil completo. Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Site de Teresa Durães. Saber viver numa multidão. Olhares em tons de maresia. O Cheiro da Ilha. E, já agora.
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Voando por Aí: 08/01/2015 - 09/01/2015
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O fantástico não está fora do real, mas no sítio do real que de tão visível não se vê.", Vergílio Ferreira. Terça-feira, 18 de agosto de 2015. Solto a gárgula da parede. Liberto Deuses e Deusas,. Danço loucamente no pátio,. Espalho palavras ao acaso,. E grito, sei-me livre,. Tenho apenas acasos,. Onde me sinto, onde ajo. Onde sou e contraceno,. Tenho personagens no ato,. Tenho tetos e abraços,. Tenho nada, tenho pedaços. Segunda-feira, 17 de agosto de 2015. Solto as asas como se o vento. Frouxas como sei,.
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