tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Seixos
http://tobarnechtain.blogspot.com/2007/06/seixos.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Segunda-feira, junho 04, 2007. Na secura de imensos desertos, em mundos já há muito esquecidos, o grande Golias massacrava mais uma vítima. Orgulhoso na carne, mas cobarde no sangue, avançou em direcção ao povo israelita. Um sorriso seguro de mais uma vitória acompanhava-o, e foi com ele afigurado que derrubou os portões da cidadela e se dirigiu ao grupo de pequenos homens que se preparavam para o afrontar. Só tenho pena que sejas tão peq...
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Yin - Yang
http://tobarnechtain.blogspot.com/2007/01/yin-yang.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Quarta-feira, janeiro 10, 2007. A sereia sorriu melancolicamente, olhando para o homem do mar que lhe falava, e passou as suas mãos delicadas pelas ásperas escamas que a revestiam. Engoliu as palavras que estava prestes a entoar. Para quê levar aquele bom homem à perdição? O céu refulgiu por instantes. O pássaro de fogo passeava-se no alto. Impossível tocar o solo, impossível pousar numa árvore condenado a voar para toda a eternidade.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Op. 11
http://tobarnechtain.blogspot.com/2007/07/op-11.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Sábado, julho 21, 2007. Ao primeiro toque a lembrança. A queda da doçura, a tristeza iminente. O regresso de um chamamento. Um alumiar de paixões em cinza,. Uma volatilidade de chamas. Que dançam na imensidão indizível. Celestes corpos gémeos tremeluzentes. Olvidados de corpo e alma. Espectros que vagueiam e nos rasam as orelhas. Quando nos esforçamos por ouvi-los melhor. Espectros que deambulam e nos roçam a nuca. Para, enfim, retornarem.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Janeiro 2007
http://tobarnechtain.blogspot.com/2007_01_01_archive.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Quarta-feira, janeiro 10, 2007. A sereia sorriu melancolicamente, olhando para o homem do mar que lhe falava, e passou as suas mãos delicadas pelas ásperas escamas que a revestiam. Engoliu as palavras que estava prestes a entoar. Para quê levar aquele bom homem à perdição? O céu refulgiu por instantes. O pássaro de fogo passeava-se no alto. Impossível tocar o solo, impossível pousar numa árvore condenado a voar para toda a eternidade.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Julho 2006
http://tobarnechtain.blogspot.com/2006_07_01_archive.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Sexta-feira, julho 28, 2006. Para quem quer que leia. :. E as noites ventosas. A dor que remedeia. O cortar da veia. A penumbra na cadeia. O canto da sereia. A fraca luz da candeia. A forma de uma teia. Em ténues linhas sinuosas. A vontade que incendeia. A escrita de belas prosas. A mesa da ceia. O sabor de uma geleia. Quero uma dúzia e meia. Um travesti que coxeia,. Mas com seguranças plumosas. A pele que bronzeia. A balada da baleia:.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Novembro 2006
http://tobarnechtain.blogspot.com/2006_11_01_archive.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Quarta-feira, novembro 01, 2006. Tais-toi, merveilleuse bête, c'est moi qui te l’ordonne. Ton cri arrache mon esprit de la raison. Splendide la force avec laquelle tu me déracine. Pour ta frivole folie sans scrupule,. Où tu me mutiles et me déchire la peau. Nu face à toi, de genou sanglant, je t’admire. Je veux t’enfoncer mon épée d’argent dans ta chair,. Déchirer ton cœur et, sereinement, le savourer. Je les isolerais avec des brumes.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Hypnose
http://tobarnechtain.blogspot.com/2006/11/hypnose.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Quarta-feira, novembro 01, 2006. Tais-toi, merveilleuse bête, c'est moi qui te l’ordonne. Ton cri arrache mon esprit de la raison. Splendide la force avec laquelle tu me déracine. Pour ta frivole folie sans scrupule,. Où tu me mutiles et me déchire la peau. Nu face à toi, de genou sanglant, je t’admire. Je veux t’enfoncer mon épée d’argent dans ta chair,. Déchirer ton cœur et, sereinement, le savourer. Je les isolerais avec des brumes.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: O Amante
http://tobarnechtain.blogspot.com/2006/10/o-amante.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Segunda-feira, outubro 16, 2006. Tenho a acidez metálica na língua. De muitas peles, de muitas vidas. Tenho o sangue cheio e o corpo apodrecido. Imensos vales enchem-me a cara e o peito,. Poços profundos que me desfiguram o ser. Uma vasta e infértil planície que me coroa,. Rasgando-me com fugazes espinhos de prata. Marcas de duas mãos que me apertaram o tórax. E deixaram seus dedos profundos em mim. As fracas raízes que roçam os chãos.
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: A Acidez Verde
http://tobarnechtain.blogspot.com/2007/04/acidez-verde.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Quarta-feira, abril 18, 2007. Abrem-se as portas do teu rico olhar, mas. nada! Um vazio gélido abraça-me. Aguardo, temeroso, por algo, mas. nada! Subitamente, uma aragem cresce. E um negro furacão forma-se perante mim. Seco de morte, ódio e desdém,. Ridicularizo-me estupidamente ao tentar combatê-lo,. Mas a derrota assolou todas as tentativas. Enche-me a volatilidade de um sentimento igual. A amargura da tristeza entranha-se em mim. Sonho...
tobarnechtain.blogspot.com
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan: Setembro 2006
http://tobarnechtain.blogspot.com/2006_09_01_archive.html
Tobar Nechtain - A Nascente de Nechtan. Nár lagaí Nechtan mo lámh. Quarta-feira, setembro 27, 2006. O que é esta luz? O dia não existia e o ouro era ignorado. O mundo era um poço, sombrio, tal água que descansa. No entanto, no meio da escuridão, a vida e a morte brincavam à apanhada. Uma mulher esgotada, nos flancos negros de uma cidade, deu à luz um rapaz. Mas que fazer daquele cordão que os unia? Significaria aquele fio a condenação do seu filho àquele mundo de breu? Como eu, como vós, como ela. O Mund...