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A poemário: Uma mulher quase nova
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Quarta-feira, 15 de setembro de 2010. Uma mulher quase nova. Uma mulher quase nova. Com um vestido quase branco. Numa tarde quase clara. Com os olhos quase secos. Vem e quase estende os dedos. Ao sonho quase possível. Quase fresca se liberta. Do desespero quase morto. Enche o espaço quase alegre. De cabelos quase soltos. O riso quase bastante. Deste instante quase novo. Quase vivo quase agora.
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A poemário: Joelho
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Quarta-feira, 2 de setembro de 2009. No topo do teu joelho. A saliva pelo meio. Até onde vai o beijo. De ti aquilo que vejo. Em torno um mar. No cume o cimo do tempo. E os lençois desalinhados. Volto então ao teu. Seguir o desejo nelas.
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A poemário: The coming of wisdom with time
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Quinta-feira, 16 de junho de 2011. The coming of wisdom with time. Though leaves are many, the root is one;. Through all the lying days of my youth. I swayed my leaves and flowers in the sun;. Now I may wither into the truth.
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A poemário: E por vezes
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Sábado, 17 de outubro de 2009. E por vezes as noites duram meses. E por vezes os meses oceanos. E por vezes os braços que apertamos. Nunca mais são os mesmos E por vezes. Encontramos de nós em poucos meses. O que a noite nos fez em muitos anos. E por vezes fingimos que lembramos. E por vezes lembramos que por vezes. Ao tomarmos o gosto aos oceanos. Só o sarro das noites não dos meses. Lá no fundo dos copos encontramos. E por vezes sorrimos ou choramos. E por vezes por vezes ah por vezes.
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A poemário
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Sexta-feira, 8 de outubro de 2010. Todo pasa y todo queda,. Pero lo nuestro es pasar,. Pasar haciendo caminos,. Caminos sobre el mar. Nunca persequí la gloria,. Ni dejar en la memoria. De los hombres mi canción;. Yo amo los mundos sutiles,. Ingrávidos y gentiles,. Como pompas de jabón. Me gusta verlos pintarse. De sol y grana, volar. Bajo el cielo azul, temblar. Nunca perseguí la gloria. Caminante, son tus huellas. El camino y nada más;. Caminante, no hay camino,. Se hace camino al andar.
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A poemário
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Quinta-feira, 5 de novembro de 2009. Dá-me a tua mão. Deixa que a minha solidão. Prolongue mais a tua. Para aqui os dois de mãos dadas. Nas noites estreladas,. A ver os fantasmas a dançar na lua. Dá-me a tua mão, companheira,. Até ao Abismo da Ternura Derradeira. Mais outra canção para a Inventada).
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A poemário: Entre-distância
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Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011. De mim a ti eu ouço-te e convivo,. E dás-me o que és e eu perco e não conheço. Enquanto mo não tires e não sejas. No dia-a-dia em que te perdes sendo. A tua voz tão clara, as tuas mãos tão certas,. Só de as lembrar são outras, como tu,. Diferente que vais sendo, nem a mim me escutas,. E, de tocar-te, sabes que toquei. Mesmo o que sabes, sabes que não sabes,. Do não-saber que é ter sabido outrora. A uma distância infinda estamos, pois, tão perto,.
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A poemário: Palabras para Júlia
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Segunda-feira, 10 de maio de 2010. Tú no puedes volver atrás. Porque la vida ya te empuja. Como un aullido interminable. Hija mía es mejor vivir. Con la alegría de los hombres. Que llorar ante el muro ciego. Te sentirás perdida o sola. Tal vez querrás no haber nacido. Yo sé muy bien que te dirán. Que la vida no tiene objeto. Que es un asunto desgraciado. De lo que un día yo escribí. Pensando en ti como ahora pienso. La vida es bella, ya verás. Como a pesar de los pesares. Tendrás amigos, tendrás amor.
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A poemário
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Quinta-feira, 25 de março de 2010. O tempo seca a beleza,. Seca o amor, seca as palavras. Deixa tudo solto, leve,. Como as areias nas águas. O tempo seca a saudade,. Seca as lembranças e as lágrimas. Deixa algum retrato, apenas,. Vagando seco e vazio. Como estas conchas das praias. O tempo seca o desejo. E suas velhas batalhas. Seca o frágil arabesco,. Vestígio do musgo humano,. Na densa turfa mortuária. Com suas conquistas áridas. Esperarei que te seque,. Não na terra, Amor-Perfeito,.