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Aventuras Escritas: Dezembro 2015
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Terça-feira, 29 de dezembro de 2015. CONTO - A Boneca de Caixa. Há um desalento, percebes? Não será só cansaço? Este mundo está pior, é certo. É cada vez mais complicado viver nele. Mas nunca te vi como desistente. A desistência pressupõe luta por uma possível vitória, não? Não vejo vitória alguma, portanto não serei desistente. Agradeço. Mas sabes o que é ouvir-te essas palavras, sabê-las sinceras, e não sentir minimamente que correspondam à minha pessoa? Há um desalento, percebes? O que mudarias em mim?
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Aventuras Escritas: Reflection
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Quinta-feira, 27 de outubro de 2016. Ontem acabei de ver uma série em que o mais importante que lhe retiro é a capacidade de nos adaptarmos ao mundo através da nossa maneira de ser tantas vezes incompreensível para outros e, quantas vezes, difícil de aceitar mesmo por nós próprios. Há dias vi-me emocionada com a morte de alguém que nem conhecia. Alguém que lia regularmente em mural alheio e que marcava pela sua presença boa. Há pessoas que subestimam a capacidade de dar através do virtual, quando muitas ...
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Aventuras Escritas: Fevereiro 2016
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Sábado, 27 de fevereiro de 2016. Talvez a nossa maior obra seja resolvermo-nos a nós próprios. Pessoa que não se questiona sobre si mesma não me inspira muita simpatia nem confiança. Não somos perfeitos, e admitir isso não quer dizer que arranjemos uma desculpa para as nossas imperfeições. É um motivo, sim, para avaliarmos a nossa pegada e consequentemente o nosso rasto. Há algum tempo que sou/estou (n)uma encruzilhada e ando às aranhas para lhe encontrar uma saída. Ressalvo todas as vezes que for precis...
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Aventuras Escritas: Vergonha
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Terça-feira, 12 de abril de 2016. Há uma vergonha na exposição. Há uma vergonha na facilidade com que se acredita, se confidencia, se ri, se faz rir, se ouve, se fala, se acarinha, se cometem actos inconfessados, se ousa, se confia,. Há uma vergonha no dar. porque se achou que significava algo, que não era só proveito egocêntrico, mas uma construção de algo, por muito indefinido que fosse. Há uma vergonha no sofrer. Porque talvez até isso seja perda de tempo, de vida. que no fundo só a ti te toca. Número...
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Aventuras Escritas: Agosto 2015
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Sexta-feira, 28 de agosto de 2015. Ainda assim instantâneos…. Ao retirar as coisas do carro, depois de o estacionar, vejo um gatito amarelo e branco em frente que me mia. Já o conheço daquela zona e pensei na brincadeira “Está a dar um olá”. Continua a miar e vejo-me a perguntar-lhe “Então? 8221; e ele atravessa a rua. Penso “olha, até já ganhou confiança e vem ter comigo.”. Ao fechar o carro, olho para trás e vejo dois gatos que vão ao encontro do amarelito. 8220;Ah, já percebi”, com decepção. Deixo par...
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Aventuras Escritas: Espelhos
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Domingo, 5 de junho de 2016. O senhor piscou-lhe o olho, acenou com a cabeça e sorriu mostrando que tinha reparado na sua presença e seguiu caminho. Um sorriso enorme abriu-se no rosto do rapaz. Por vergonha ou excesso de contentamento (ou ambos), o seu corpo mexeu-se irrequieto, as mãos pareciam não ter sítio onde pousar e olhou para as pessoas à sua volta -. O enorme sorriso mantendo-se - como que a dizer “Viram? Ele sorriu e cumprimentou-me? Ele reparou em mim…”. O óbvio de sermos as mesmas pessoas qu...
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Aventuras Escritas: Abril 2016
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Terça-feira, 12 de abril de 2016. Há uma vergonha na exposição. Há uma vergonha na facilidade com que se acredita, se confidencia, se ri, se faz rir, se ouve, se fala, se acarinha, se cometem actos inconfessados, se ousa, se confia,. Há uma vergonha no dar. porque se achou que significava algo, que não era só proveito egocêntrico, mas uma construção de algo, por muito indefinido que fosse. Há uma vergonha no sofrer. Porque talvez até isso seja perda de tempo, de vida. que no fundo só a ti te toca. Tema J...
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Aventuras Escritas: Junho 2015
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Quinta-feira, 4 de junho de 2015. O tempo tudo cura. Dizem. Não sei se é o tempo se é uma capacidade regeneradora que nós temos, mais eficaz umas vezes que outras. Não deixa de ser curioso olharmos para alguém que já nos foi especial e nada nos dizer actualmente. Mas o que sinto é um pesar. Por aquela pessoa ter entrado na minha vida, ter tido a sua importância e hoje nada restar. Por ter saído e por, pouco a pouco, se ir tornando numa memória cada vez mais vaga até um dia já nem pesar vá sentir. Os blog...
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Aventuras Escritas: Maio 2016
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Domingo, 15 de maio de 2016. De que adianta o "para sempre"? Ando aqui às voltas sobre o que pensar, sobre o que escrever, se devo escrever, se devo publicar. Isto não é sobre mim, mas sobre ti. Espantou-me a minha reacção quando soube hoje porque partilhámos poucos momentos juntas. Mas tinhas algo que chamava a atenção. Acho que era a tua aura. Tinhas um sorriso meigo, uma calma que irradiava do teu rosto e nos transmitia paz. De que adiantam estrelas no céu se são necessárias na terra? Dê a sua opinião!
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Aventuras Escritas: Março 2016
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Domingo, 27 de março de 2016. Quando precisava de espairecer e acalmar entrava numa livraria. Era algo que nem tentava entender, só usufruía do sentir. Nunca leu o Principezinho, mas sabe que fale de ternura e cativar. E a palavra que não lhe saiu todo o dia do pensamento foi essa - cativar. Ficar ou permanecer cativo (perder a liberdade); estar preso (fisicamente ou moralmente); sujeitar-se. Manter em sua posse; conservar. Conseguir a atenção ou o afecto de; seduzir. Ficar apaixonado por; enamorar-se.