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Antro Particular: Janeiro 2006

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O ZELADOR: Selton Mello recria Harold Pinter. Quantos são os atores nesse país, quantos os profissionais, ou os advindos de uma formação acadêmica? E nesse funil desesperador, quantos os que estão em cartaz? Pior, dentre esses, quais os conhecidos do grande público? Poucos, muito menos do compreensível, mesmo em um país onde a Cultura é supérfluo e passatempo esporádico. Este ano bem começou e fui assistir a um desses tidos por privilegiados. Peça: O Zelador, de Harold Pinter. Ator: Selton Mello. A segun...

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Antro Particular: Fevereiro 2006

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ROLLING STONES: descem ao chão as estrelas em uma noite negra de Copacabana. Nunca mais igual. Será impossível pensar em Copacabana sem. I Can’t Get No) Satisfaction. Posted by Ruy Filho at 12:58 AM. Links to this post. ELEIÇÕES 2006: Fim da Verticalização: o Brasil nunca exigiu coerência mesmo. Votar é uma obrigação. Teria como lidar com o voto de outra maneira? Em um país com a quantidade absurda de analfabetos? Há, no Brasil, educação política para liberar o cidadão de tal condição? Mas ainda iremos v...

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Antro Particular: Julho 2006

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MARCOLA: exemplo pra quem? Para o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, Liberdade e Segurança são estados incompatíveis em suas plenitudes. Ao tempo em que a segurança impõe ao indivíduo restrições e controles de sua liberdade, gerando, em certo aspecto, opressões dos valores individuais em nome de assegurar o convívio social; a Liberdade exige maior desprendimento dos mecanismos de controle. De um lado um tráfico-terrorista orgulhoso de sua capacidade; do outro, um presidente que tem a leitura como mal-nece...

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Antro Particular: Maio 2006

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VERÔNICA CORDEIRO: a arte como possibilidade de ser o outro. Bastaria pelo inusitado, no ofício da artista de compor ali, na junção estranha de cortejo urbano e protesto conceitual, elementos suficientes para argumentar o bloco. Crítica à arte enclausurada das galerias e museus. Crítica aos artistas submersos a um sistema mercadológico. Crítica à violência. Crítica ao abandono da cidade. Trace qualquer possibilidade de leitura, ainda assim havia algo maior em tudo aquilo. Posted by Ruy Filho at 3:22 AM.

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Antro Particular: Dezembro 2005

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NOVA DRAMATURGIA: ainda entre Gerald Thomas e Zé Celso. E frente a tantos acontecimentos o mais escutado é a expressão nova dramaturgia . Pois bem, vamos a ela. Logo duas questões me surgem: a técnica e a qualidade dessas dramaturgias. Perdoem-me os dramaturgos amigos, mas as criações atuais são mais propícias ao universo televisivo do que aos palcos. Poucos são verdadeiramente os que conseguem transpor para o papel discussões tão comuns de forma criativa. Por que a dramaturgia de Gerald não é considerad...

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