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Odordaspalavras: Extremo momento
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Estou livre neste voo explanado. Quero o tempo pra sentir. Gosto do delírio a agarrar-me a alma. Gosto do nó que aferrolha a garganta. Silênciando todas as palavras. Gosto de sentir as borboletas no compasso da inspiração. A alojarem-se rodopiantes no labirinto do meu peito. Não sei viver um pouco de cada vez. Não sei dizer que quase amei. Ou que quase fui (in)feliz. Que quase senti esta viagem. Num céu de devaneio. Tenho em mim a luz avassaladora do sorriso. E a destruição dilúvica das lágrimas. E, ain...
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Odordaspalavras: Março 2013
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Ouço a tua musica. Entrando por entre as portas do silêncio. Um cálido arrepio no vibrar dos violinos. Que gira ávido e lúcido na surpresa. É suave o percurso. E eu vou borboleteando em romaria nessa pauta. Perscruto uma clave de sol no odor do caos. E sinto-a emergir como um mágico refrão. Mastigando todo o sentido do caminho. Aperta a subtileza com que liberto o gemido. Colhe-me em fogo no abraço. Como se fossemos dois amantes deslumbrados. E deixa escorrer a tua musica pla minha boca. Voam as virtude...
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Odordaspalavras: Tão cheio, tão vazio...
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Tão cheio, tão vazio. Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [.]". O Caminho da Serpente. Um arco iris que agarro entre os dedos. E a luz monocrómatica. Remexendo a miragem ostentada por um oceano de dunas. O mar revolto onde me miro. Quando o sol me não me deixa ver ao espelho. Contraio desejo no explendor da inércia. De olhos cerrados contemplo o teu corpo.
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Odordaspalavras: Sublime dança
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A transparência desabotoa-me o vestido. E na substrução cumplice do gesto. Emerge também a tua pele. Rumo na exaltação do ópio. Onde as borboletas intensificam. A tremura dos sentidos. Entrelaço agora a saliva e a conduta. Deslizando-as num tango sem máscaras. Sorrindo no palco do teu peito. Onde ancoro uma lembrança. Percorrendo pérola a pérola um colar de vertigem. Intima e uterina a dança. Tão desvelada e tão profética. E é nesse delirio. Que os gemidos multiplicam os acordes finos. E o vento lá fora.
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Odordaspalavras: A terra em pecado
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A terra em pecado. Afagando no mar a prata. Há forma e sussuro quente. No ilusório curso da metáfora. Sentem-se já as vindimas num canto solto e breve. A clave após sol. Peneirando no rodopio da terra. O perfume virginal do desassossego . Obrigado por me vir ler e comentar. Subscrever: Enviar comentários (Atom). O Objectivo da Arte Não é Ser Compreensível.". Soutudo o que se perde, tudo o que se acha. Ver o meu perfil completo. A terra em pecado. Tão cheio, tão vazio. Lembrar e chegar depois da hora.
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Odordaspalavras: Persõna
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Lentamente fui tirando a máscara. E na suavidade dos meus enganos. Não sei agora que te poderei oferecer. O profundo silêncio do meu retrato. Demasiado profundo, completamente desconcertante de tão nítido. Um beijo, amiguinha. Obrigado por me vir ler e comentar. Subscrever: Enviar comentários (Atom). O Objectivo da Arte Não é Ser Compreensível.". Soutudo o que se perde, tudo o que se acha. Ver o meu perfil completo. A terra em pecado. Tão cheio, tão vazio. Lembrar e chegar depois da hora. Do que a tua.
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Odordaspalavras: Quieto vôo
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Portinho da Arrábida - hoje). O olhar é um pensamento. Medido por detrás da imobilidade das palavras. E até o Mar inesgotável desliza no silêncio. Quando o lento acordar das vozes submersas. Se abre ao leque gradual da luz. Ouve-se a dor dos pássaros. Sente-se a dor do mar. Na doce demência arrancada às pedras. Onde tudo se purifica. Sentindo na imagem que me habita. Um ar estático no movimento do sal. Obrigado por me vir ler e comentar. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo.
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Odordaspalavras: Tumulto(s)
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Impossivel esconder nas mãos o brilho das estrelas. Reter num coral a espuma da maré. Ou mergulhar os ventos num vidro de cristal. Impossivel também mostrar-te o fogo que arde. No fluxo do sangue. Dilatando em maldição todas as veias que albergo sob a pele. Falar-te-ei talvez de um silêncio. Que se eleva em espiral. Dos mares ao céu. Obrigado por me vir ler e comentar. Subscrever: Enviar comentários (Atom). O Objectivo da Arte Não é Ser Compreensível.". Soutudo o que se perde, tudo o que se acha. Todos ...
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Odordaspalavras: Ars Amatoria
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Não à prisão da hipócrita candura. Não te dou na cama a alma. Dou-te a febre do sangue em explosão. Dou-te os sons da saliva. Num coito desacertado de intenção. Dou-te as palavras liquidas. E desprovidas de qualquer emoção. E sinto-te o cheiro. Com promiscua e pura sofreguidão. Esfrego na tua boca a minha maldição. Pra te suplicar em convulsivo vómito. O sémen da criação. Sinto a musica tumultuosa na tua respiração. Unges de energia a minha imolação. Uma morte sem rumo. Obrigado por me vir ler e comentar.
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Odordaspalavras: A dança
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Ouço a tua musica. Entrando por entre as portas do silêncio. Um cálido arrepio no vibrar dos violinos. Que gira ávido e lúcido na surpresa. É suave o percurso. E eu vou borboleteando em romaria nessa pauta. Perscruto uma clave de sol no odor do caos. E sinto-a emergir como um mágico refrão. Mastigando todo o sentido do caminho. Aperta a subtileza com que liberto o gemido. Colhe-me em fogo no abraço. Como se fossemos dois amantes deslumbrados. E deixa escorrer a tua musica pla minha boca. Do que a tua.