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Se me perguntarem...: outros outubros não virão
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Domingo, 28 de setembro de 2008. Outros outubros não virão. Um amigo me escreve "rapidamente" - diz - na contramão do seu estado atual, “que a mente não está tão”. Ainda bem que não. SPA - síndrome do pensamento acelerado - atrapalha a vida, tirando principalmente o sono, conforme soube. E ele me fala da greve das palavras, embora despreocupado com esse movimento. "A gente vai alternando aridez e fertilidade, que faz parte" - respondo eu. Meio à canseira e ao praquêtudoisso? De Chico. E vai ficando.
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VIA POESE: FULGOR LUNAR NA TERRA MOLHADA
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A pintura é a poesia muda e a poesia é a pintura que fala - Simonides de Keos - Século V A.C. Quarta-feira, 16 de maio de 2012. FULGOR LUNAR NA TERRA MOLHADA. Um fulgor lunar,. O púbis negro da noite,. Ergue a flecha de desejos,. Inflama lábios encharcados,. Troca serpeante de línguas. No alinhavar dos abraços,. Ânsias do amor em refugio,. A luz fulge em colores mil. A noite transforma-se em dia. A palavra em pintura. O olhar em palavra. E corpos extasiados em poesia. Na terra molhada, vinga o sêmen.
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VIA POESE: FLANEUR
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A pintura é a poesia muda e a poesia é a pintura que fala - Simonides de Keos - Século V A.C. Quarta-feira, 22 de junho de 2011. Vagueio a cada ronda da noite. O que sou,. Nas noites quebradas,. Mente prisioneira de babel. À borda das dobras do mundo,. Sob a luz solar. Vaza por entre as grades. Da gaiola da prisão. Vilemar F. Costa. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). Minha lista de blogs. Vilemar F. Costa. Ceará, Fortaleza, Brazil. Visualizar meu perfil completo. Http:/ gav...
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Se me perguntarem...: de pontuação, por Xico Sá
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Sábado, 11 de outubro de 2008. De pontuação, por Xico Sá. Exercícios de pontuação amorosa. Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final. Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: “Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar.”. O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!
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Se me perguntarem...: et pourtant. et encore.
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Domingo, 5 de outubro de 2008. Et pourtant. et encore. Et pourtant je t’aimerais encore une fois, malgré ton départ sans adieu. Malgré les absences, la solitude, les larmes, la perte des rires et des mots, la peur. Pour toi je referais les mêmes fautes d’orthographe, de pensées, de sentiments. Assinar: Postar comentários (Atom). E então, que quereis? De cajus e recidivas. Do que se foi. De pontuação, por Xico Sá. Et pourtant. et encore. Sempre Algo a Dizer. A charge política em dois tempos.
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Se me perguntarem...: primeira noite
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Sexta-feira, 3 de outubro de 2008. No rádio, a propaganda da 'maternidade-referência' e a música de fundo: “tutu-marambá/não venha mais cá/que a mãe da criança te manda matar.”. Sentada no chão do banheiro mínimo, uma só janela por onde foge a fumaça. Ainda escuro, espreito o primeiro claro. Pensando. Aliás, cantando, pra não variar: “aqui os mortos são bons, pois não comem o pão dos vivos e não atrapalham em nada” – e era pra ser um canto de alegria. Ou não. Melhor que matar o tutu-marambá. Do que se foi.
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Se me perguntarem...: pão e vinho
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Sexta-feira, 26 de setembro de 2008. Duvidava de loucuras, descrente dos loucos mansos e das fórmulas mágicas. A vida é um xarope e não dá presente, sabia. Por isso ia buscar, sempre, tudo. Limpava e arava e semeava e esperava. Plantava e colhia e fazia do trigo o pão, o suor molhando a massa, o forno aceso, a lenha queimando, no dia comum. Por isso o despertador tocava todas as manhãs. Tudo comum, e ainda assim, nada, nada se repete ao olhar mais atento. E duas existências se fundiam em uma, onde rotina...
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Se me perguntarem...: só um dia
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Quinta-feira, 25 de setembro de 2008. Ainda quis esperar um dia, uns dias, cantando, insistente: ‘pra mim, basta um dia, não mais que um dia, um meio-dia’. Quis, quis tanto que parei de querer pra me perguntar se queria de verdade. Veio a madrugada enchendo o quarto do calor que não era do teu corpo, a insônia, o sono, o torpor, o susto, o medo, o desejo, a falta, o dia trazendo mais falta, mais ausência, mais calor que não era o teu. Fragmentos de Basta um dia, CBH). Assinar: Postar comentários (Atom).
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Se me perguntarem...: do que se foi
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Terça-feira, 14 de outubro de 2008. Do que se foi. E eis que o tempo nos engole e não nos sabemos mais. Perdemos horas, dias, trens, passagens, direções. Perdemo-nos do que somos, do que fomos, do que seríamos. Deixamo-nos para trás em alguma rodoviária, velha angústia, dúvida, descrença, algum desconcerto, ranço, travo, amargor, aeroporto. E eis que temos ainda sonhos, mas do que tínhamos, o que ficou? Onde o sorriso largo, o perdão? Sem saudosismo, por vontade de resgate, cabe perguntar. Poderíamos ter...