yodinha.blogspot.com
De umbigo a umbiguinho...: Setembro 2010
http://yodinha.blogspot.com/2010_09_01_archive.html
Da gravidez a maternidade. Terça-feira, 28 de setembro de 2010. Içara cresce em ritmo frenético. Vejo isso todos os dias, uma palavra nova, um gesto novo, um movimento diferente. E apesar de muita gente encher meus ouvidos com "nessa idade meu filho já dormia a noite inteira", ela ainda acorda à noite, seja para mamar ou pra saber se a gente está acordado ou fugimos dela! Quem não está aguentando sou eu! 12 horas ininterruptas de Içara chamando "mamãe, mamãe, vamos, vamos! Postado por Bruna Leite. Avô e ...
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: O menino-nuvem
http://brevepoesia.blogspot.com/2008/04/o-menino-nuvem.html
Domingo, 13 de abril de 2008. Vi um menino na rua. Uma luz brilhou a seu lado,. E o menino virou nuvem. Para o alto subindo rápido. Sempre que estou lá fora. Olho para o céu de nuvens. E vejo uma nuvem fofa. Como sorrindo para mim. A nuvem tem a face do menino. Brincando como quem diz: pegue-me,. Mas ele está longe, longe,. E não posso alcançá-lo. E quando vou à praia,. Ou ao parque a passeio. Ou indo ao trabalho. O vejo, brincando, lá no alto. Um dia, escuro de nuvens de chuva,. Vi o menino assustado,.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: Novembro 2007
http://brevepoesia.blogspot.com/2007_11_01_archive.html
Sábado, 3 de novembro de 2007. O pouco explica o tudo. O tudo explica o oco. O oco explica o nada. E o nada permanece incógnito. A luz é para todos. O brilho para poucos. Viver só se for de susto. Contra a morte tento e luto. O sábio tudo tenta. Por medo da ignorância. Corre do diabo e da cruz. Pensa que tudo é ciência. O ignorante sabe muito. Do tanto que desconhece. A prece é de quem cresce. Como quem ouve e esquece. Que tudo fala, tudo ouve. Crê na inocência e na verdade. O dia os mostra certos.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: Família
http://brevepoesia.blogspot.com/2009/04/familia.html
Domingo, 26 de abril de 2009. Família é o show. Pai, mãe, tio, tia, filha. É o tempo no tempo. Família é gato, cachorro,. Papagaio e periquito,. O santo e o perdido,. Família é cria, eu e você. Todo mundo junto,. Tudo ao mesmo tanto,. Família fui, família deixei,. Só fiquei, fiquei só,. Mulher, filho, filha. Família é paraíso,. É perdição, precisão,. Natureza em formação,. Família é grande, pequena,. São três, de dois,. Família é muito,. Escurece e esclarece,. Mostra a alma,. Família é esconderijo,.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: Na minha cidade
http://brevepoesia.blogspot.com/2011/10/na-minha-cidade.html
Segunda-feira, 10 de outubro de 2011. Joaíma, Águas Formosas,. Lambari, Lagoa Santa,. Nomes belos, nobres. A lugares distantes,. Pouso Alegre, Ouro Preto,. Paracatu e Itajubá,. Penso em descanso,. Em ouro e índios. Onde buscaram esses nomes? Quem os pensou, primeiro? Belo Horizonte, São Lourenço,. Juiz de Fora e Caxambú. Nomes fortes, nomes raros,. Nomes que se explicam. Na Itambacuri nasci,. Cresci, vivi os medos. Na Lagoa Santa joguei bola de rua,. Montei e empurrei minha bicicleta,. E para o fado.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: Julho 2007
http://brevepoesia.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
Terça-feira, 31 de julho de 2007. O tão pouco que me corrói. É o muito que o satisfaz. E muito mais alegre fica. A minha queda deixa-o tonto,. Meu medo deixa-o estupefato,. Mas, sensato, não mostra, gosta. E antegoza no íntimo. O mínimo que sei deixa-me feliz,. Como uma atriz que ao palco sobe,. E a personagem se abre, inteiro. Nada vi que não gostei,. Que não soubesse o gosto,. Que desse desgosto primeiro. Se não sei por onde ando, desando,. Olho para os lados, esguio,. Tímido de olhares furtivos, vivos.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: Fiz um Poema
http://brevepoesia.blogspot.com/2011/10/fiz-um-poema.html
Segunda-feira, 10 de outubro de 2011. Fiz um poema,. Pois que ninguém o lê,. As letras e palavras dançam,. Dançam, dançam,. Um dia fui homem.". O susurro da noite calou no meu peito.". Contudo, a mulher de óculos não viu,. A criança na escola. Não ouviu a leitura,. O papel não recebeu. Fiz um poema,. Então fui chamado,. Torturaram-me com perguntas tolas,. As palavras e as letras jaziam lá,. Jaziam e jaziam,. O címbalo sonoro soou no sereno.". Deusa minha, lua cheia do meu amor.". O homem da rua parou.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: Dois vestidinhos
http://brevepoesia.blogspot.com/2008/04/dois-vestidinhos.html
Terça-feira, 22 de abril de 2008. Até o dia do meu casamento. Palavra meu noivo não disse. Dos dois vestidinhos que usei. Tempo passou desde então. Meus filhos numa foto me viram. Com um dos vestidinhos que usei. Um era o vestido verde. O outro fora vermelho. Meu marido olhou e lembrou. Dos dois vestidinhos que usei. E disse tão de repente. Que só dois vestinhos eu tinha. Que até o casamento. Só dois vestidinhos usei. Joguei fora 59 pares de sapatos. Doei o resto que tinha. Fui embora, tudo abandonei.
brevepoesia.blogspot.com
Breve Poesia: O balanço do balanço
http://brevepoesia.blogspot.com/2009/06/o-balanco-do-balanco.html
Domingo, 28 de junho de 2009. O balanço do balanço. E a menina dança. No ventre que ondeia. Que amansa os seus pensamentos. E o momento passa. De pressão e temperatura. E quando tudo passa. Parece que foi ontem. E o balanço balança. O velho quer ser criança. Dançando no vento que ondeia. No movimento da teia. Que trança o cabelo. E a engrenagem gira. E a menina dança. Assinar: Postar comentários (Atom). Http:/ boidormidor.blogspot.com. E nas mensagens, que nos chegam sem parar,. O balanço do balanço.