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~ mimeusmo ~: Outubro 2010
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Quinta-feira, 14 de outubro de 2010. Aquilo que não se pode mensurar . E os brados de amor. Num só sorriso branco de dobradura. Em rubras e salobras letras. E isto ninguém jamais vai me furtar. Distorce, fomenta e se safa. Há balões por toda parte. Fez da tua língua. Se diz prima-irmã da verdade. E das minhas palavras. Mas o que é alheio. Eu desconheço a sua graça. Como chamam os poetas. Ou se já teorizaram os cientistas. Mas o peso que me causa. Me priva de esquecê-lo. Isto é o que sinto.
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~ mimeusmo ~: Fevereiro 2010
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Terça-feira, 2 de fevereiro de 2010. Meu orgulho é tudo que tenho, é bem verdade, não é muito, mas ainda é meu. É algo que nada nem ninguém pode sujar. Nem teu olhar em desdém que é tua marca e tua arte, ou tuas palavras, armas. A melodia caia naturalmente dos teus lábios, menos uma nota, que pende e se prende, se nega, se cala e amarga pela tua soberba rídicula, esta sim, orgulho puro, de magnitude relevante e que julga, condena: piegas, raso e barato apenas o que eu mais tenho apreço.
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~ mimeusmo ~: Junho 2010
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Quarta-feira, 9 de junho de 2010. Ouro de Tolo . É a tua voz. É ela quem mascara. É a tua pose. É ela quem ludibria. É o teu rosto. É quem te entrega. É a tua mão. Ora amiga, sempre armada. É quem me marca. E o mata em mim. E você é o desconhecido quem? Cientista Social, e por vezes, nem isso,diverte-se com alguns adjetivos e esconde outros num baú rotulado com a palavra:"inconsciente". Algumas de suas melhores partes se encontram nesta página. Visualizar meu perfil completo. Palavras da Brisa Noturna.
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~ mimeusmo ~: Março 2010
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Terça-feira, 9 de março de 2010. Um pouco de água salgada. Colhidas por mãos gauches. Porém de grande destreza. No jogo de escondê-las. É só um pesar. Que assola e abafa. Um peito oco e póstumo. É só o medo. O vazio e as lágrimas. E você é o desconhecido quem? Cientista Social, e por vezes, nem isso,diverte-se com alguns adjetivos e esconde outros num baú rotulado com a palavra:"inconsciente". Algumas de suas melhores partes se encontram nesta página. Visualizar meu perfil completo.
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~ mimeusmo ~: Junho 2009
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Segunda-feira, 22 de junho de 2009. E me causará a dor, digna. Daqueles que não são amados e amam. Daqueles que não sabem, mas amam. Daqueles que não sabem amar. Seus raios incomodarão meus olhos. E só deixarão os rastros das lágrimas. Únicas companheiras e provas. Da dor que o Amor pode. E costuma nos causar. Clareará tudo ao meu redor. Como teu sorriso fez ao meu coração. Que julga amar-te tanto. A ponto de não mais caber em si. E as lágrimas novamente correrão. Segunda-feira, 15 de junho de 2009.
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~ mimeusmo ~: Novembro 2009
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Segunda-feira, 30 de novembro de 2009. Maior ou igual que o vazio . E resulta no incógnito "x". Do conjunto das confianças variáveis. De juros irreais e inifinitos. Logo revela teu produto negativo. Cada um vale o que pesa. Pois valem pelo o que têm. E você é o desconhecido quem? Cientista Social, e por vezes, nem isso,diverte-se com alguns adjetivos e esconde outros num baú rotulado com a palavra:"inconsciente". Algumas de suas melhores partes se encontram nesta página. Visualizar meu perfil completo.
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~ mimeusmo ~: Agosto 2010
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Quarta-feira, 18 de agosto de 2010. Não que eu goste da melancolia ou que me sinta mais poético assim, mas ela toma conta e de alguma forma tem que se manifestar, se o meu corpo mal é minha morada quem dirá dela que é ainda mais densa. Então eu mau e porcamente vomito-a sempre assim e assim sempre só sombras e tudo aquilo que eu pretendo sê-la aparece. Em seus trânsitos, ela que não é pertença de ninguém nem se prende a um só, há sempre uma parada mais prologanda num morimbundo, ah isso há!
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~ mimeusmo ~: Setembro 2011
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Segunda-feira, 12 de setembro de 2011. Deixo minha culpa, pega no laço, puxa-o. E encontra o vazio. Que ecoa e já não cabe mais em mim. Fica de lembrança, meu medo calado e a dependência infantil, toma o fel desta sombra de sorriso, que um dia, nasceu só pra ti. É um regalo, guarde o embrulho, este sal secará. O eco do peito ressoa, frio e azul. Com projeções, tais pequenas caixas de barro, eu forro este mesmo peito que foi tua morada e que inundamos por tantas vezes. E você é o desconhecido quem?
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~ mimeusmo ~: Outubro 2009
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Segunda-feira, 26 de outubro de 2009. São elas que dão o parâmetro, a medida, que causam o desconforto de um. Provocam os suspiros de um. E que aos vômitos confundem-se com um desesperado. Utilizaram-se do sol, das areias e por fim aliaram-se aos números, que nada mais são que seus comparsas graduais. Elas se fingem de "meia" para então encontrar sua outra parte e de mãos dadas com qualquer vulgar algarismo se transmutarem em "em ponto". E se despedem ao nos dizer: " já é hora.". Ode ao Ódio . E debatem-...
