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Pequenas Epifanias: Poema de amor em um dia líquido
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Toadas ao vento. Um vento de toadas! Palavras leves, livres, apressadas, corriqueiras, novas e cansadas. Cansadas de serem sentidas, usadas e faladas. Letras moldadas, escritas, vividas, vomitadas. Um dicionário mal usado, e quem sabe, inventado! Quinta-feira, 6 de junho de 2013. Poema de amor em um dia líquido. A chuva faz música no telhado. Enquanto assisto a dança dos pingos. Mirando a luz do poste. Da janela do meu quarto. O pensamento dançante leva-me. Ao encontro de minha amada. A terceira, sua voz.
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Pequenas Epifanias: Mulher Nordestina
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Toadas ao vento. Um vento de toadas! Palavras leves, livres, apressadas, corriqueiras, novas e cansadas. Cansadas de serem sentidas, usadas e faladas. Letras moldadas, escritas, vividas, vomitadas. Um dicionário mal usado, e quem sabe, inventado! Segunda-feira, 3 de junho de 2013. Falando de minhas terras. Onde boto muita fé. Vou contar só um pouquinho. Que vadeia pelas ruas. Com o nome de mulher. Pense num bicho arretado. Que merece até confete. Pois em minha humildade. Ainda que cabra da peste. Na lago...
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Pequenas Epifanias: Menina dos Pés de Vento
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Toadas ao vento. Um vento de toadas! Palavras leves, livres, apressadas, corriqueiras, novas e cansadas. Cansadas de serem sentidas, usadas e faladas. Letras moldadas, escritas, vividas, vomitadas. Um dicionário mal usado, e quem sabe, inventado! Terça-feira, 4 de junho de 2013. Menina dos Pés de Vento. Dois olhos, duas facas. Que acertam e dilaceram. Qualquer alvo ao seu dispor. O meu peito, pobre alvo. Do teu olho enluarado,. More aqui ao meu ladinho. Com tua flor e teu espinho. Teu sorriso faz nascer.
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Pequenas Epifanias: Flor de Lírio e Sabiá
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Toadas ao vento. Um vento de toadas! Palavras leves, livres, apressadas, corriqueiras, novas e cansadas. Cansadas de serem sentidas, usadas e faladas. Letras moldadas, escritas, vividas, vomitadas. Um dicionário mal usado, e quem sabe, inventado! Terça-feira, 28 de maio de 2013. Flor de Lírio e Sabiá. Vou contar-lhe uma história. Sobre uma Flor de Lírio. Que amou um Sabiá. No correr desse cordel. Foi na Serra da Barriga. Que o encontro aconteceu. Sabiá viu Flor de Lírio. E seu coração bateu. Que o encont...
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Pequenas Epifanias: Queixa docente
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Toadas ao vento. Um vento de toadas! Palavras leves, livres, apressadas, corriqueiras, novas e cansadas. Cansadas de serem sentidas, usadas e faladas. Letras moldadas, escritas, vividas, vomitadas. Um dicionário mal usado, e quem sabe, inventado! Segunda-feira, 27 de maio de 2013. Seu dotô me arresponda. Vá fazendo esse favor. Que miséria da muléstia. É a paga do professor? Nem me diga essa história. Que o ensino é por amor. Que amor num paga conta,. Eu garanto pro sinhô. Lá em casa a fartura. E dirá: nã...
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Vertigo
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Segunda-feira, 14 de maio de 2012. Caiu das duas pontas, entre polegar e indicador, um fio de cabelo, fazendo um barulho terrível. Como se fosse uma estação espacial que ruísse, como se uma árvore despencasse do topo de uma colina sobre uma cabana, como se uma faca deslizasse da mesa, como se uma pena se jogasse no ar ou mesmo como se fosse nada. O vento no vidro do automóvel. as luzes. o suor. a luva. as vagas luzes pelo meio do túnel. Ele está e eu também. Quente e macio asfalto. como pele. Ele acredit...
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AMARELO MANGA
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Quinta-feira, 8 de dezembro de 2011. A felicidade não é um destino, mas uma maneira de viajar. Eu vou escrever por que dói. Tranca o peito da gente, ficar guardando essas coisas sem saber contar a ninguém. OIhem e vejam! Dói coração, morre! Não sou mais, nem pranto, nem reclamação, nem passos de tênis na lama do asfalto. Agora eu deixei de ser. Deixei de fazer indiferença e náuseas e poemas. As pessoas diziam quando você menos esperar. Mas isso é quando? Moço, pare esse caminhão ele me ama! Http:/ desmin...
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Pequenas Epifanias: Junho 2010
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Toadas ao vento. Um vento de toadas! Palavras leves, livres, apressadas, corriqueiras, novas e cansadas. Cansadas de serem sentidas, usadas e faladas. Letras moldadas, escritas, vividas, vomitadas. Um dicionário mal usado, e quem sabe, inventado! Quarta-feira, 16 de junho de 2010. O sol se escondeu. E estou contando os minutos pra fechar os olhos e sonhar. Estou indo dormir saudosa, meu corpo pedindo o quentinho do seu pra dormir encaixado, com teu cheiro, com tuas curvas. Nega, sinta-se feliz." (8).