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Conta-me estórias

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Segunda-feira, 8 de abril de 2013. Se a Vida fosse personificável era uma mulher. Daquelas matreiras que ficam na esquina só a ver-te. Acende um cigarro, deixa-o arder, recosta-se contra a parede e fica ali. Só a topar-te. Controla todos os teus passos, mas faz-se de despercebida. Vê-te cair nos buracos de alcatrão sujo e não se move. Nem um milimetro. Sente um enorme prazer mórbido sempre que te levantas e limpas a poeira e o resto das folhas do Outono da cara. Cruza os dedos e roga-te que caias.

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Conta-me estórias: Agosto 2010

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Segunda-feira, 30 de agosto de 2010. Começo a preocupar-me com a alergia que ando a criar a pessoas, vulgo pó! Odeio pessoas más, e estúpidas e arrogantes, mas também as outras que só respiram e são complicadas. E quando o mundo inteiro cheira a queimado, devo ser eu a arder. Sexta-feira, 27 de agosto de 2010. Lembra-te, especialmente nos dias maus, que tens a vida que escolheste. Critica por favor o meu elevado ego. Começo a preocupar-me com a alergia que ando a cri.

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Conta-me estórias: Do que há em ti...

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Quarta-feira, 10 de abril de 2013. Do que há em ti. Não percebes quando te olho fixamente e ris-te. Perguntas-me porque o faço, e na verdade a resposta é tão simples. Para te decorar. Para que nos meus sonhos não sejas desfocado. Já te decorei as rugas de expressão nos olhos quando sorris. O dente da frente fora do sítio tão típico do miúdo reguila. Os dedos compridos que seguram o cigarro até ao último suspiro. O teu ar indefeso de quem tem pouco porte. Como é que chegamos aqui em tão pouco tempo? De to...

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Conta-me estórias: Janeiro 2011

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Sexta-feira, 7 de janeiro de 2011. E não pára. Gira e continua sempre igual. Com as mesmas dificuldades nos arranques, com as mesmas demoras nos finais. Com a mesma tristeza no olhar de abandono. Mas sobretudo com uma garra desmedida e uma vontade incontornável de voltar a conseguir o lugar na sua Chávena. Começo a encarar a minha vida como um Carrossel. E por favor, sem pregões trolhas! Critica por favor o meu elevado ego. Sentou-se na mesma cadeira de sempre e fixou as lu.

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Conta-me estórias

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Domingo, 14 de abril de 2013. Dizes que não percebes os sinais. E um enorme elefante frio que se instalou entre nós? Subscrever: Enviar comentários (Atom). Critica por favor o meu elevado ego. De todos os errados podias ter sido o certo. Que tenha a coragem para continuar a destruir o qu. Dizes que não percebes os sinais. E um enorme e. Do que há em ti. Se a Vida fosse personificável era uma mulher. Daq. Modelo Simples. Com tecnologia do Blogger.

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Conta-me estórias: Novembro 2010

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Terça-feira, 23 de novembro de 2010. Quanto mais tempo deixas passar, mais me convenço que não posso vencer a teimosia contra a vida. Quinta-feira, 11 de novembro de 2010. Ia escrever um post sobre a frustração de não poder contar com certas pessoas para nada. E nada inclui alegrias, doença, desabafos ou simplesmente matérias de trabalho em benefício do outrem. Mas a imprevisibilidade lixou-me a meio com um telefonema. E tenho muito para me queixar, mas acho que me esqueci entretanto.

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Conta-me estórias: Março 2010

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Quarta-feira, 10 de março de 2010. 22 anos e uma moca de zirtec. há gente com sorte :). Segunda-feira, 1 de março de 2010. Talvez amanhã seja um dia melhor. Talvez amanhã seja diferente. Mas, se não for, quero acabar o amanhã com a certeza de que as coisas duram o tempo em que fazem sentido. As pessoas entram e saem da vida umas das outras com um propósito, uma lição, uma memória. E quero sentir, se for amanhã, que valeu a pena enquanto durou. Por isso, amanhã logo se verá.

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Conta-me estórias: Dos conformados...

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Quarta-feira, 10 de abril de 2013. É incontornável que cada pessoa tem a sua própria forma de viver. E a minha, é aos olhos de muita gente, pouco comum. Nunca quis ter um trabalho que gosto 'mais ou menos'. Sempre preferi o inseguro, imprevisível e escasso mas feliz. Nunca me alistei no grupo dos conformados que 'vão andando'. Ou vou, ou fico só deitada. No fundo, acho que este portuguesismo me dá cabo da alma e da paciência. Nem ata, nem deixa de ser. Quando é que trocamos tudo por um 'sim, vamos experi...

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Conta-me estórias: Julho 2010

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Segunda-feira, 12 de julho de 2010. Um dia vou guardar-te onde mereces estar. Bem no fundo da caixa daquela música que as lágrimas ainda não suportam ouvir. Porque naquela noite, naquela rua, a vida acompanhou a descida da calçada. O mundo congelou à minha volta e o brilho da lua encadeou o pensamento. As notícias deixaram de ser boas e o amanhã deixou de ser perto. Os sorrisos deixaram de ser abertos e o coração apertou-se contra o peito. Esmagado. E esse dia vai chegar. Quando também tu fores nada.

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Conta-me estórias: Junho 2010

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Terça-feira, 15 de junho de 2010. Há coisas que não se compram. Não se vendem. Mas deviam! Porque às vezes precisamos de coisas importantes e de preferência com a rapidez com que as tiramos da prateleira no supermercado. Um raminho de orgulho;. 200 gramas de amor próprio;. Uma lata de juízo;. 30 kg de esquecimento;. 4 litros de resposta à altura;. 2 pacotes de esperança;. 60 caixas de paciência;. 750 gramas de um coração fechadinho;. Era terem disto por lá e eu era bem mais feliz. Hoje, ainda não, é o dia.