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Vooleta: Abril 2009
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Entre as matizes da estação. Paisagem de outono", Vincent van Gogh. De soslaio o coração nada. Verso nenhum se detendo. Nos acenos de abril. São folhas meus sonhos. E uma dor sem intermezzo. Eu sépia no azul da estação. Outono, rondó e fuga. Paisagem em Saint Remy", Vincent van Gogh. E à deriva no silêncio. O exílio dos olhos não. Encontra o sol em lugar. Ou a estival estação. Que agora em ruínas. Pois não regressa o amor. A lugar onde nunca. Entre as águas sobrevindas. Azul que se exilara.
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Vooleta: Março 2009
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Num caminho que vai de Éolo a Chopin. A noite estrelada", Vincent van Gogh. Assim o pólen dos. Eu que tudo contemplo. Noturno é a música. Nas brumas do que me falta. Campo das papoulas", Vincent van Gogh. Eu já tive nos olhos. O lume da estrela. Mas adagio que não ouço. A felicidade de mim. Não mais se avizinha. E agora não me bastam. O enlevo de brisa e palavra. Ou presságios do outono. Abrigo que é a solidão. E vão é mais um. Da paisagem a luz em fuga. E o amor um cais. Vai além do gestual de asas.
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Vooleta: Maio 2009
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Não sendo tempo de aflorar. Impressão, sol levante", Claude Monet. Do prefácio ao fim. Esculpe o outono em mim. O enredo desta manhã. Eu em invernal solidão. Pétala nenhuma ou amor. Ao alcance da mão. Gládio de sol e neblina. Triste sina é constatar. Que do meu coração ou. Nada venha a vicejar. Do que vejo na paisagem. Paisagem de outono com barcos", Vassili Kandinsky. Assim percebo o outono. Neste prólogo da estação. Um palco para múltiplos. Ou mesmo sem um único. Um cais de despedidas. O veio da poesia.
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Vooleta: solfejos matinais para Assis de Mello
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Solfejos matinais para Assis de Mello. Cisnes refletindo elefantes", Salvador Dali. Não trompete a mim. Definir se você Salvador. Daqui ou de acolá. Ante a surrealeza dessa verve. Poesia de estalactites que. E ressoa tríades dignos. Isabelas sistinas, pedras. Ruínas de verões andarilhos. Serpentes, domos, pomos. Naturezas tortas e assentes. O dia que se ancora em. São a gênese dos sete dias. Diria que seu céu abobadado. Não é mais azul renitente. Se assim belo e violáceo. Daí resulta que mais e só. Um ho...
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Vooleta: não mais que dunas e desalento
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Não mais que dunas e desalento. Praia de Varengeville", Claude Monet. Sem que as palavras. Então não aludo a barcos. Percorro e não o mar. Que dunas e desalento. De degraus de aridez. Elizabeth F. de Oliveira. Fiquei muito feliz em ver aqui postagem nova. Ainda que desertos te habitem, haverá sempre silêncios, mas palavras, posto que a poesia é paisagem perene de teus olhos. Minha admiração, sempre! 13 de julho de 2015 05:25. Assinar: Postar comentários (Atom). Veja o que faço com uma câmera nas mãos em:.
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Vooleta: Novembro 2008
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Entre as ondas e outros mares. Marinha com barcos", Arcangelo Ianelli. Um navegador sem leme. Ventos, bússola ou maré. Eu ao adentrar pé ante pé. O oceano desta existência. O que explica as primaveras. Os amores que não lograram. O mar da plenitude. Eis o mapa de tal vicissitude. A recusa permanente e sem fim. Ante um outro continente. Ao deixar a vida inclemente. Tatuar indelével em mim. Nada além deste destino de. Tropeçar na estrela caída ou. De na minha própria tempestade. Soçobrar a cada tarde.
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Vooleta: Junho 2008
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Mais que o agreste. Ou a odisséia no sertão. Que está na ambição. No cárcere da seca. No semear da fome. Na aridez da existência. Palmilhada sob o sol a pino. Neste de letras panorama. Ainda a beleza vinga. Seja numa cadela magrela. Em celas da ditadura ou. Na agrura por um periquito. E em meio às ossadas. Foi o teu ofício. Como se fora Stradivarius. Que merecedora se faz. A ela dou o timbre. Por asas não ter. O vôo transversal e rosa. Eu que quase nada. Eu que não posso voar. Longe das magnas águas.
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Vooleta: Janeiro 2009
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Cecília Meireles em mim. Cecília Meireles por Arpad Szenes. Há muito não me reconheço do. Lado de dentro do espelho. E sei que as minhas mãos. Se o mar tocassem. Por isso não me esqueço. Quando vejo asas em. Ou mesmo a lua dispersa. E prometo ficar atento. Aos motivos da rosa. Se descuidado o vento. Pois você, Cecília. Ainda que poente o sol. Semeador com pôr do sol", Vincent van Gogh. O que o coração procura. É um ponto de fuga na. E aplacado o sol em fúria. Sinos sem falsete trazem. Na Vinha Do Verso.
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