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O Livro de Próspero: O pequeno homem que não estava lá 6
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Quarta-feira, janeiro 07, 2009. O pequeno homem que não estava lá 6. Meus mortos germinam da terra,. Estátuas com perfume terroso,. A avó, cuja copa se perdeu no céu;. A tia, oca de seiva;. A amiga, tronco podado ainda verde. E meu pai no centro,. A árvore que bebeu um lago,. A sombra do meu silêncio. Conjurado por Prospero di Milano. Subscrever: Enviar comentários (Atom). O pequeno homem que não estava lá 6.
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O Livro de Próspero: O que nos é permitido
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Quinta-feira, novembro 22, 2007. O que nos é permitido. Meu filho esconde-se atrás do espelho da cama, mas é denunciado pelo chapéu pontiagudo feito com os classificados do dia. Acuso sua toca, de onde ele dispara, orgulhosa espada de plástico vermelho em punho. Ser Nossos filhos pactuam nossas mentiras e nós as deles. Ou outras demais mentiras agradáveis. E me surpreendo acalentado pela terceira grande mentira: a de...
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O Livro de Próspero: Longe da árvore de natal
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Sexta-feira, novembro 25, 2005. Longe da árvore de natal. Conjurado por Prospero di Milano. Subscrever: Enviar comentários (Atom). O pequeno homem que não estava lá 2. Longe da árvore de natal. À deriva no tempo. O pequeno homem que não estava lá. Tema Janela desenhada. Imagens de temas por fpm. Com tecnologia do Blogger.
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O Livro de Próspero: Roca
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Quinta-feira, dezembro 13, 2007. Não parecia um sonho até que ela cravou a agulha no dedo descoberto. Uma pequena língua vermelha exibiu-se na ponta do indicador enrugado. Podia jurar - revistou a memória e encontrou - que havia posto o dedal. Mas o copinho de metal permanecia sobre a cômoda, ao lado do jarro azul que guardava as. Como se chamavam aquelas flores? Qual o nome da coisa? Como se chama esquecer tudo?
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O Livro de Próspero: Cama de pregos
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Quinta-feira, março 06, 2008. O céu aberto me expande. Estica meus braços e pernas, cardinais, que se firmam em horizontes,. O céu aberto me anela,. Rarefeito como uma gota de sangue em um copo,. Que perde seu rubor. Para completar a água com o gosto metálico da morte. O céu aberto me suspende,. Alça-me pelos ombros da camisa como um sorriso,. Devolve-me o vazio a que meus pés pertencem. A data na lápide.
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O Livro de Próspero: A data na lápide
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Segunda-feira, março 31, 2008. A data na lápide. Conjurado por Prospero di Milano. Quando tu volta assim, vai comendo e chutando tudo pela frente. Pare não, gafanhoto. Ótimo site, postem mais novidades! Gostei do seu texto. dinâmico. abraços. Subscrever: Enviar comentários (Atom). A data na lápide. Tema Janela desenhada. Imagens de temas por fpm. Com tecnologia do Blogger.
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O Livro de Próspero: O pequeno homem que não estava lá 4
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Sábado, fevereiro 04, 2006. O pequeno homem que não estava lá 4. Deus conta o tempo em homens que viram areia. Quando ele olhar para mim, já terei sido soprado, um resto de presença que pulsa cada vez menos. Deus desfaz a minha existência. Eu cresci ao contrário. Eu existi desde sempre antes do meu nascimento mas, quando eu morrer, nunca terei pisado este chão. Conjurado por Prospero di Milano.
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O Livro de Próspero: O passo para fora
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O Livro de Próspero. Um livro jogado num abismo. Um livro de dias. Um naufrágio forçado. Segunda-feira, janeiro 07, 2008. O passo para fora. Tinha culpa por ter as costas em gravetos que, ao sustentar o peso do globo terrestre, estalavam em alarme? Culpa por se prender mais do que os outros ao lodo do mundo? Por ter as mãos amarradas da hesitação e a voz que aterrava atrasada à boca, com o pouco fôlego de um maratonista a quem não se estende mais a fita de chegada? Conjurado por Prospero di Milano.
