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Soneto Corpóreo: Dezembro 2013
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Quarta-feira, 11 de dezembro de 2013. Presente passado por Futuro. O tempo que nos é dado é o da permanência. Somos efêmeras presenças fadadas a encontros aleatórios. Somos etéreas frequências jogadas ao encontro do fugaz. O que dizer sobre a eterna consciencia que nos habita? Ou sobre a velha certeza que nos destrói? Talvez o tempo que nos é dado seja o da aderência. Para que possamos ter ao menos um pouco de certeza. De que não somos almas desgarradas. Destinadas a vagar sem rumo. O tempo é ele mesmo.
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Soneto Corpóreo: A.fina.ção
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Quinta-feira, 12 de março de 2015. Quem sou eu aqui? Acho que esqueci meu papel. E você me largou na contramão. Sem a sinalização correta. A lugar algum chego. Agora estou a pensar. Sobre estar em seu lugar. E sonhar, pois é onde quero estar. Sou a parte indesejada de mim mesmo. E gostaria de ser. O que desejo em você. Meu corpo tem as cordas erradas. E sua palheta não faz som algum. Gostaria que não me tocasse como algo qualquer. Quero fazer o som que ressoe com seu toque. Que lhe faça sentir-se bem.
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Soneto Corpóreo: Tr.i.unfo.
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Segunda-feira, 3 de novembro de 2014. A loucura me fez pensar ter asas. Porém o céu não alcancei. Cai em todas as tentativas de vôo. Desmoronei ao perder o que não tive. Prostrado em um lugar comum. Resgatado por um abraço caloroso. Do céu a beleza irradia. Do céu posso ver o mundo. Várias vezes eu tropecei. Em cada uma tive uma chance. A cada falha uma mão a mais. A cada mão meu coração se fortalece. O mundo pode não ser perfeito. Mas de que vale perfeição quando somos únicos. De que vale sanidade.
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Soneto Corpóreo: Março 2015
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Quinta-feira, 12 de março de 2015. Quem sou eu aqui? Acho que esqueci meu papel. E você me largou na contramão. Sem a sinalização correta. A lugar algum chego. Agora estou a pensar. Sobre estar em seu lugar. E sonhar, pois é onde quero estar. Sou a parte indesejada de mim mesmo. E gostaria de ser. O que desejo em você. Meu corpo tem as cordas erradas. E sua palheta não faz som algum. Gostaria que não me tocasse como algo qualquer. Quero fazer o som que ressoe com seu toque. Que lhe faça sentir-se bem.
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Soneto Corpóreo: Cons(ciência)
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Quarta-feira, 6 de maio de 2015. Acordei com aquele amargo na garganta. Talvez a falta de sua presença tenha causado isso. Mas acho que foi somente o erro. Cometido pelo acaso do desencontro. Efetuado pelo destino com crueldade. E partindo parte minha e parte sua. O pensamento que tenho com seu cheiro. Que agora está aqui impregnado. É a tristeza que me assola quando olho pro que tenho seu. A lembrança de seu caloroso abraço. E a imaginação de palavras saindo de sua boca. Poderia ser usada em um abraço.
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Soneto Corpóreo: Junho 2012
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Domingo, 10 de junho de 2012. A mais intoxicante das drogas. Poderia sim, lhe tirar o senso. Mas que valeria a você, não saber. Se já não ser é bastante vazio. Conto sempre com a noção. E o tempo vai e não me deixa esquecer. É sempre como um obstáculo. Ou como uma porta, dá no mesmo. A passagem é estreita, a barreira é alta. Contemplando o exterior de um fluxo. Tento encontrar o momento certo. Tento levar meu corpo. Mas parece-me que o momento se perde. Sinto como se pudesse dormir hoje. Escrever me pare...
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Soneto Corpóreo: Outubro 2012
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Sexta-feira, 26 de outubro de 2012. Havia então uma historia. Havia então um pretexto. Parecia que não havia mais linha. Nem divisão do que é. Nem aviso do que pode ser. Mesmo que para uma parte. Onde a divisão é mais que separação. É a mesma rima que tira o tédio. E a mesma cor que ausenta a dor. Pois o tempo agora é das flores. Acho que é um aviso. De que o nada se transformou na linha. Que me liga ao outro lado. Uma essência a outra. Como se não houvesse limites. Como se não existisse. Somente um rito...
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Soneto Corpóreo: Ama [rra] do
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Domingo, 26 de outubro de 2014. Sinais jogados ao céu avisam. Sina essa que é. Trás também um nó desatado. Se chegou até aqui. E dessa vez não encontrou. O sentido que procura pode ser minha mão. O caminho que deseja pode ser a perdição. O pecado que almeja sou eu. Me chame à sua presença. Me una ao teu corpo. Esse amor que pari. Atado a seu olhar. Encontro agora com meu desejo. Confronto agora todos os medos. Só então consigo tocar-te. E o conforto da tua mão. Essas descompassadas batidas em seu peito.
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Soneto Corpóreo: Outubro 2014
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Domingo, 26 de outubro de 2014. Sinais jogados ao céu avisam. Sina essa que é. Trás também um nó desatado. Se chegou até aqui. E dessa vez não encontrou. O sentido que procura pode ser minha mão. O caminho que deseja pode ser a perdição. O pecado que almeja sou eu. Me chame à sua presença. Me una ao teu corpo. Esse amor que pari. Atado a seu olhar. Encontro agora com meu desejo. Confronto agora todos os medos. Só então consigo tocar-te. E o conforto da tua mão. Essas descompassadas batidas em seu peito.