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Meia listrada: chuv.AR.
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Quinta-feira, 17 de dezembro de 2009. E tudo aconteceu naquele instante. Molhada de chuva numa rua escura. Enxarcada de água nos olhos. Percebia-se uma certa frieza em seu olhar. Como se tivessem partido. Aquele tal gelo brilhante que anda no canto dos olhos. Não eram tempos de flores. Eram dias de chuvas devastadoras. Tempos de maços de cigarros vagabundos. Rastros de lama nas solas dos sapatos imundos. Sapatos altos e caros. Correu sem quê nem pra quê. Vento gelado de tempestade no rosto.
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Meia listrada: Até o fim.
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Sexta-feira, 21 de agosto de 2009. Porque você insiste em fumar até o último trago? Sei lá, não gosto de deixar as coisas inacabadas. Pois saiba que esse hábito é por demais irritante. Óbvio Você nunca se importa. Eu bem que poderia encontrar pelo menos alguma ponta de sentido para certas coisas. Talvez,talvez. não teria uma resposta mais inteligente? Eu não sou inteligente, eu odeio as pessoas inteligentes. Ok, você não é inteligente. Eu não me importo com as respostas. Eu sempre acho que vai alcançar.
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Meia listrada: Carta à Mafalda.
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Domingo, 6 de setembro de 2009. Mafalda, minha muito querida. Acho que um dia lhe lerei. Mergulhar num café surreal e respirar 40 anos de Beatles. Registros embebecidos e gosto de chocolate na boca? O nosso menino especial a dirigir além do carro toda aquela situação que já me compõe? Leio Adélia e leio você. Adorável compatibilidade. Aparece. Não prometo tipicidades no Sábado, mas um blues, mentes pra todos os gostos, licor pelos sorrisos. Um presento bonito, de quem sempre faz falta. 28 maio, 2010 21:51.
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Meia listrada: Agosto 2007
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Sexta-feira, 31 de agosto de 2007. Corria atrás das palavras. Que lhe fugiam como insetos chatos. Sabia o que dizer e como dizer. Sempre na pior hora. Estranho mundo das palavras. Ás vezes ela perde feio. Sabem pronunciar o que sentem. E ela continua a correr. Pois se sente só. Sem o dom de saber. Mas talvez não queira. E as ache um tanto quanto. Como é arrogante e mentiroso o mundo de quem tem o dom das palavras. Bem ditas e dizidas e didizidas. Que, que , que , que. Ela só as encontrava. E só eles viram.
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Meia listrada: Dezembro 2007
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Sexta-feira, 21 de dezembro de 2007. Da Av 7 ao Samhain. Andava com os pés na mão. Era solstício de verão. Dos vendedores de esquinas. Era longa a estrada infernal. Bem no centro do capital. Podia fazer um pedido. Se olhasse para o céu. Se ouvisse o céu. E não há tempo a perder. Não há felicidade sem grandes ofertas. Não há vida sem pulseiras coloridas. Não há sorrissos sem sandálias americanas. A vida que há gira em torno do olhar. Da festa do comprar. Da guerra por pagar. Enquanto isso em outro mundo.
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Meia listrada: Dezembro 2009
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Quinta-feira, 17 de dezembro de 2009. E tudo aconteceu naquele instante. Molhada de chuva numa rua escura. Enxarcada de água nos olhos. Percebia-se uma certa frieza em seu olhar. Como se tivessem partido. Aquele tal gelo brilhante que anda no canto dos olhos. Não eram tempos de flores. Eram dias de chuvas devastadoras. Tempos de maços de cigarros vagabundos. Rastros de lama nas solas dos sapatos imundos. Sapatos altos e caros. Correu sem quê nem pra quê. Vento gelado de tempestade no rosto.
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Meia listrada: Junho 2007
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Quarta-feira, 20 de junho de 2007. Hoje o acaso errou feio,. Colocando a seta bem longe do alvo. Do texto nunca lido e que ela conhecia tão bem,. Sabia de có algumas réplicas. Tantas réplicas que a conheciam tão intimamente bem que chegou a pensar que era melhor nunca terem saído da sua boca, da sua entonação. Malditas e reveladoras réplicas. Pelo menos assim soavam, ao saírem de sua língua, naquele tom. E aquela réplica, tão inocente coitada, não sabia que encerrava alí o fim de um discursso. As duas ir...
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Meia listrada: Setembro 2009
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Domingo, 6 de setembro de 2009. Mafalda, minha muito querida. Acho que um dia lhe lerei. Mergulhar num café surreal e respirar 40 anos de Beatles. Registros embebecidos e gosto de chocolate na boca? O nosso menino especial a dirigir além do carro toda aquela situação que já me compõe? Leio Adélia e leio você. Adorável compatibilidade. Aparece. Não prometo tipicidades no Sábado, mas um blues, mentes pra todos os gostos, licor pelos sorrisos. Um presento bonito, de quem sempre faz falta. Casa da mãe Joana.
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Meia listrada: Meu.
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Segunda-feira, 31 de agosto de 2009. Ela teve um labririnto na infância. Aprendeu que quanto mais se perdia. Dentro do labirinto,. Compreendeu que não existe um só caminho. Que não existe uma só possibilidade. As vezes pela direita haviam monstros. E pela esquerda aqueles sonhos esquisitos de criado-mudo. Ela nunca teve medo de mostros no armário. Apenas de sonhos de criado-mudo. Sonhos de olhos abertos. Ele nunca abria os olhos enquanto ela gritava. Ele nunca se movia enquanto ela batia,.