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Rua Verde: Saudade
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Segunda-feira, 12 de janeiro de 2015. E esse primeiro contato nosso posso resumir em uma única palavra: fracaso. Assim mesmo, com um “s” só, em español. Aquelas palavras selaram um pacto. Gosto de casos que me instigam e me fazem superar aquilo que um dia eu já fiz. E que também seja útil para a pessoa, claro! Postado por Guilherme Augusto. Assinar: Postar comentários (Atom). Ass: O dono da rua. Blog Bar do Escritor. Nada sei. De nada. Contemplo. Amélie, amor e poesia. Se as pessoas me conhecessem por de...
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Rua Verde: Maio 2012
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Segunda-feira, 14 de maio de 2012. É como aquele bicho papão ou o monstro que se sente medo enquanto criança e uma hora ou outra você pensa que vai surgir embaixo da cama ou pela janela do quarto escuro enquanto dorme (e ele surge). Teoricamente não existe, mas com certeza vem só para amedrontar. Alguns conseguem escondê-lo, outros esquecê-lo, muitos ainda desprezá-lo. No entanto, ainda há aqueles que choram e sentem no fundo do peito aquela vontade imensa de gritar na vã tentativa de espantá-lo.
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Rua Verde: Olho mágico
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Terça-feira, 2 de abril de 2013. Posso perceber sua respiração ofegante da subida. Tão perto, tão distante. Após o soar da campainha, a ansiedade do rodar da maçaneta e do rosto na fresta da porta antecedendo a abertura de um abraço terno. Seguro na chave. Aguardamos o barulho das roldanas da fechadura. Você, assim, pequeno de longe. Já não enxergo seu cabelo milimetricamente ajeitado para o lado direito. Sinto na palma de uma mão a rigidez da porta, na outra o gelo da maçaneta. Ass: O dono da rua.
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Rua Verde: Flores invisíveis
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Quarta-feira, 14 de agosto de 2013. O jardineiro cuidadoso disse que as azaleias precisam de luz, mas indiretas. Que os crisântemos vivem melhor em ambientes internos. Os lírios sempre úmidos, sem encharcar. E que as orquídeas dispensam muitas horas de luz. Os cravos devem ser cultivados em espaços bem ventilados. E que o girassol. Ah! Dele nem precisa falar. O que ele esqueceu é que, no seu vaso de água suja, jamais a raiz de um simples mato encostou para decorar a mesa de jantar da sua casa.
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Rua Verde: Setembro 2012
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Terça-feira, 25 de setembro de 2012. Não tentem me gritar aí de baixo. O barulho do vento aqui de cima é tão alto e ensurdecedor que não posso ouvir. Posso sentí-lo na minha pele: bem frio, mas é resultado da velocidade excessiva que ele mesmo me imprime. Tentei entender os gestos e fazer leitura labial, mas é impossível. Tenho asas coloridas e por mais que daqui a pouco eu sinta todos os grãos de areia que tocarão meus pés, não há quem me convença de que não posso voar. Postado por Guilherme Augusto.
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Rua Verde: Janeiro 2015
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Segunda-feira, 12 de janeiro de 2015. E esse primeiro contato nosso posso resumir em uma única palavra: fracaso. Assim mesmo, com um “s” só, em español. Aquelas palavras selaram um pacto. Gosto de casos que me instigam e me fazem superar aquilo que um dia eu já fiz. E que também seja útil para a pessoa, claro! Postado por Guilherme Augusto. Ass: O dono da rua. Blog Bar do Escritor. Se as pessoas me conhecessem por dentro pensariam que sou bastante depressivo. Mas não conhecendo por dentro como quem s...
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Rua Verde: Leite com Toddy
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Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014. Coloque o Toddy no leite. Postado por Guilherme Augusto. Faltou o beba. Gostei. Rsrsr. Em dia de calor. Pra curar a dor! Http:/ www.algumasobservacoes.com/. Assinar: Postar comentários (Atom). Ass: O dono da rua. Blog Bar do Escritor. Estive longe. Longe por querer e também por necessidade. Longe do meu eu mais denso, do mundo confuso que por tanto tempo cultivei e hoje se mantém por tei. Do Tempo que Meu Crachá era Novo. Nada sei. De nada. Contemplo.
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Rua Verde: Março 2014
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Quarta-feira, 5 de março de 2014. O sopro que não se engrena. Toma forma entre notas. Num entreaberto de portas. Ou nas asas de um poema. E na inconstante sorte. Feita de desgosto e lástima. Mas que engana a morte. Mais uma fantasia rasgada. Fingida, sem brilho, partida. Postado por Guilherme Augusto. Ass: O dono da rua. Blog Bar do Escritor. Estive longe. Longe por querer e também por necessidade. Longe do meu eu mais denso, do mundo confuso que por tanto tempo cultivei e hoje se mantém por tei.
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Rua Verde: Abril 2013
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Terça-feira, 2 de abril de 2013. Posso perceber sua respiração ofegante da subida. Tão perto, tão distante. Após o soar da campainha, a ansiedade do rodar da maçaneta e do rosto na fresta da porta antecedendo a abertura de um abraço terno. Seguro na chave. Aguardamos o barulho das roldanas da fechadura. Você, assim, pequeno de longe. Já não enxergo seu cabelo milimetricamente ajeitado para o lado direito. Sinto na palma de uma mão a rigidez da porta, na outra o gelo da maçaneta. Ass: O dono da rua.
