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Asfalto&Mato: DEPOIS DE MORTO
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 14 de maio de 2015. Em memória do meu primo Batistinha.). Nem o que virá. Nem esta porta fechada sobre o agora. E aberta para o nada. Reduzido a meras anotações sem hora. A memória rara das coisas simplórias. Uma ou outra tristeza que não chora. Previsíveis formas de ilusões cotidianas. As mesmas formas repetidas há anos. Diante do momento fatídico da morte. Nem o porto nem o cais nem a rota. Nem o barco perdido entre as vagas do oceano. Gustave Doré, Caronte.
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Asfalto&Mato: Agosto 2014
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 30 de agosto de 2014. Van Gogh, O par de sapatos (em pensaacabeca.blogspot.com). Também pudera: ele pequeno, magrelo, minguado e, sobretudo, homem de muita paz, diga-se de passagem! A não ser que tivesse de dar, salvo melhor juízo, data venia. Um tiro nela. Isto, nem pensar! Assim, era melhor mesmo, de vez em quando, levar uns cacetes. Tinha lá também suas compensações. Um movimento um tanto mais brusco, no entanto, acordou a mulher, que de imediato queria sabe...
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Asfalto&Mato: BOA VIAGEM!
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 4 de maio de 2015. Toninho é uma lenda viva do carnaval bonjesuense. Pelo menos, por enquanto. Há um ano está com a próstata descomunal, aguardando cirurgia do SUS. Há pouco a secretaria de saúde do município o fez ir até Vitória para agendar a data de entrar na faca, expressão do seu tempo de juventude. Em vão! Tal empresa, estabelecida do outro lado do Rio Itabapoana, oferece consórcio para aquisição de caixão e planos de sepultamento, em condições vantajosas...
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Asfalto&Mato: A CASA DESABITADA
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 15 de abril de 2015. Para Jane, minha mulher.). Volto à casa desabitada. Há bichos transitando pela sala. Teias de aranha disfarçadas de traços de luz. O velho lar é findo. E os móveis que ainda estão por todo lado. Estão imóveis sem sentido. Esperando seu fim inesperado. Vão passar a outras mãos. E o inverno da casa desabitada. Indica a primavera desflorada. E uma saudade que o tempo não elide. Imagem em climatologiageografica.com. A NOVA BATALHA DE ITARARÉ.
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Asfalto&Mato: Maio 2015
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 30 de maio de 2015. Mas qualquer país, tenho a impressão, é mais ou menos assim. No Brasil é que tudo o que é ruim é muito mais cultuado, sempre em nome da diversão, do frege, do beijinho no ombro, da boquinha da garrafa, da abaixada até o chão na coreografia sexual de muitas dessas novas danças. Com o grupo Bandemónio, que o acompanharia por alguns anos. Tenho dele apenas o único cd que vi em terras brasileiras: Momento. É impossível ouvi-lo sem prestar atençã...
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Asfalto&Mato: Janeiro 2015
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 28 de janeiro de 2015. Ou mando um recado eletrônico. Agora estou ocupado com o que me consome. Aqui mesmo em frente. Como há bilhões de anos. O oceano bate insone. Me convidando para um banho reconfortante. Tenho vivido sem planos. O mais que tenho são sonhos. E se desfazem tão logo acordo. Apenas ponho o ponto final neste poema. E pego o ônibus para ir-me embora. Atracadouro em Jurujuba (foto do autor). 20 de janeiro de 2015. Animado com a perspectiva de uma ...
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Asfalto&Mato: AMIGOS
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 10 de abril de 2015. Snoopy e Woodstock, criações imortais de Charles Schulz. Amigos são espécie de cracas que se encastoam em nossas emoções e ficam latejando no pulsar arrítmico de nossos corações. Ficam lá agarrados à flácida parede cardíaca que teimamos em manter de pé, no mesmo compasso de nossas dores e alegrias, e quase não os percebemos, de tão naturais. Criam uma crosta resistente às marés mais violentas e à corrosão. Mas já ouvi dizer, no entanto, que...
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Asfalto&Mato: UMA CARTA
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 9 de maio de 2015. Ao amigo José Luiz Padilha, destinatário da carta, e aos primos Adriano e Bedu.). Organizando as coisas que foram retiradas de seus cantos, por conta de uma obra em casa, recuperei a cópia de uma carta enviada, nos anos 80, ao meu velho e querido amigo José Luiz Padilha, então morador de Carabuçu, nossa terrinha natal. Olivetti Lettera 22, a máquina em que cometia minhas cartas (imagem em mercadolivre.com.br). Que com as indagações de ordem m...
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Asfalto&Mato: Outubro 2014
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 26 de outubro de 2014. Em comum, Miguelzinho e cabo Astolfo tinham somente uma paixão lúbrica pela mulher de Rolando, que, ao contrário do personagem famoso, não era de briga e, muito menos, furioso. Aliás, era até manso demais. Mas isto não vem ao caso agora. O que interessa, na verdade, é que os dois não se cruzavam, não se entendiam, fora o gosto pela mulher do dono do bar. Por isso é que Miguelzinho e o cabo Astolfo se olhavam de soslaio, sem nunca se encar...
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Asfalto&Mato: Abril 2015
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Contos, crônicas, poesias e dedos de prosa. 27 de abril de 2015. Não creio em nada do que eu não veja. E desconfio do que é visível. Mas rio sempre do que é risível. E o que é sério causa-me arrepio. Filosofias servem-se com batatas. Ideologias com bom tinto vinho. Partidarismos com arroz de pato. Religiões com quartas de farinha. Os bons princípios sempre chegam ao fim. Não importam quais sejam seus preceitos. Como azares acabam-se em sorte. E as certezas vertem-se em receios. 22 de abril de 2015. Nota:...