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Lua vermelha: Maio 2007
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Domingo, maio 27, 2007. Para Marisa Lobo Vianna. Lembro de você num vestido prateado. Um spot de luz bem sobre onde estava. Sentada no palco, sorrindo, os pés flutuam. Os pés nus flutuam entre palco e platéia. Desconhecia se ainda era a peça ou já a vida. Entre palco e platéia, seus pés flutuam. Você prestes a saltar na piscina vazia. E nadar entre tubarões, kinguios e blues. Mas antes, quero lembrar de você na luz. Prateada, o sorriso, e os pés que flutuam. Posted by Zed Stein at 7:10 PM. Sua voz não dá.
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Lua vermelha: Setembro 2007
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Segunda-feira, setembro 03, 2007. Putañol salvaje [poesía de messenger]. Yo soy un pateta yo confeso. Soy un caô mi amor yo confeso. Confeso dama mía soy una treta. Un profeta del sexo sin suceso. Me acerto en el error y me olvido. De la razón soy un K.O. a tus pies. Pero confeso y perdón non pido. Que toda mutreta tiene su nexo. Y todo impostor sume si despido. Posted by Zed Stein at 1:58 AM. Visualizar meu perfil completo. Putañol salvaje [poesía de messenger]. Luna ondula sus mareas.
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Lua vermelha: Junho 2007
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Sábado, junho 16, 2007. Conspiração contra o silêncio. Seja essa última vez. Cara ou coroa minha cara. Um amor que não se vai nem morto. Ou um que não nasce semovente. Quanto toda primeira vez é a última. Todo sol nasce afogado no mar. Prefiro pensar nas nuvens de outono. Pensar no atrito das peles sábias. Pensar naquela música que termina. Repetindo o refrão até o silêncio. E a gente vai aumentando o volume. Para a música nunca acabar. Nunca acabar é um tipo de começo. Posted by Zed Stein at 8:53 PM.
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Lua vermelha: Abril 2006
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Domingo, abril 23, 2006. O céu claro sem nuvens. Reflete as bombásticas recordações da semana de sempre. Na TV duas louras rebolam a bunda no nariz de uma dupla de anões. A amiga afunda o pé no acelerador com elegância. No closet um casal brinca de roleta russa. Enquanto as nuvens pintadas no muro do cemitério passam tão rápido. Um domingo de sol é uma espada a separar passado e futuro. Abismo e abismo esfíncter e esfinge lama e mel. O dia divino uma ponte pênsil entre zero e um. Luna ondula sus mareas.
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Lua vermelha: Outubro 2006
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Sexta-feira, outubro 13, 2006. Às seis da manhã você me chama. Volta pra cama vai deixa disso. Da janela vejo um cara pisar em latas. Como quem pisa em uvas ou ovos. Peão da Roma antiga Sísifo-de-obra. Alcanço outra taça outro cara passa. Atira latas pro catador de alumínios. Que se abaixa e pega pisa e guarda. Fecha essa janela você só reclama. Uma concubina romana Messalina. A me espremer olhos bagos miolos. Oh nós otários sectários de Dioniso. Vou e venho cato minhas sobras. Domingo, outubro 08, 2006.
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Lua vermelha: Julho 2007
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Quarta-feira, julho 18, 2007. Um dinossauro nasce dentro do copo. Duzentas pessoas fritam dentro do avião. Lágrimas incineram-se a mil graus. Chove garota tempesteia empesteia o ar. Um gelo dissolve-se no malte. Um coágulo dissolve-se na artéria. Luz demais me cega dentro do carro. E eu não tenho mais argumentos. Somente imagens cujo sentido ignoro. Luzes dos semáforos escorrem no asfalto. E me pergunto onde falto. Onde foi que arremeti minha miséria. Se onde dei a seiva tenho a fumaça. Em todo canto há ...
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Lua vermelha: Abril 2007
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Segunda-feira, abril 30, 2007. Nós, os super-homens. Este é o meu corpo. Este que aqui se excrucia. Suando na esteira da academia. Vós que observais daí de baixo. Da rua, mortal que andais a pé. Não sabereis das dores e sacrifícios. A que eu e meus irmãos de vício. Nos submetemos neste cubo mágico. Hamsters teleguiados, olhamos à frente. Corremos parados, a mente noutro lugar. Ouvidos plugados a cordões umbilicais. Sempre estamos e nunca estamos aqui. Em segredo vos invejo, irmão mortal. Cada vez que ela...
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Lua vermelha: Agosto 2006
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Domingo, agosto 20, 2006. Tão linda suspensa na amurada. Seus pés minhas mãos recriam os caminhos. Espiar um ao outro com a íris da língua. Navegando sobre as sirenes da Cidade-Olho. O beijo que te dei volta mascado. O beijo que te dei volta um segundo antes de entrar na última ilha. Lua e areias negras suas fronteiras. Seus olhos fechados um tsunami. Tanto que me amarro ao navio. Mas você permanece suspensa. Na íris da língua. Posted by Zed Stein at 3:34 AM. Visualizar meu perfil completo.
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Lua vermelha: Junho 2006
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Sexta-feira, junho 30, 2006. Oração à lua vermelha. Tem essa Corisco pra beber. Aprendeu a dizer o teu nome. Sobre algum de teus mares,. Esta montanha que habito. Escancara a ti dentes cariados. De um mar grafite, imóvel. Milhares de setas vermelhas para ti apontam. Disseram de um ciclone com nome de mulher. Tu, segues ímpar, anônima. Me guarda com teu rubro olho de osso. Enquanto durmo para reaver o meu nome. Posted by Zed Stein at 2:21 PM. Visualizar meu perfil completo. Luna ondula sus mareas.