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silêncios: adeus

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 18 de abril de 2008. Saíste. Bateste a porta de mansinho e sinto que não vais entrar outra vez. Junto levaste o meu coração rodeado de juncos melados, e o preto das lágrimas que saltaram quando as palavras do fim apareceram. É assim que sabemos quando acaba: quando queremos que tudo comece de novo. Não Não aceito que vás embora. Aquela conversa não fez sentido. Dizes-me que não há mais chama? É agora. Acabou! Correste todas as fases por que passa o de...

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silêncios: 20

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 13 de fevereiro de 2008. Hoje faço vinte anos. Há ainda tantas coisas que não fiz. Tantas coisas que não sei. Tantas coisas que não fui. Já fui vermelho. Ainda não fui amarelo. Quero ser amarelo, um dia. E quero ser grande! Como uma sequóia. Ou como o Universo! Um dia também quero saber ouvir. Saber falar. Saber dar e receber. Quero ser madura, porém inocente. Quero ter a força da minha mãe. Quero ter a beleza de uma criança. 13 fevereiro, 2008 02:54.

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silêncios: a_braços

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 5 de julho de 2008. É o melhor lugar do mundo para se estar. É por lá que me quero adormecer. Que me relembra o útero. Abraço o universo quando o teu cheiro não se faz do meu lado, quem sabe posso encontrar algo parecido, pelo menos para despistar a saudade que bate, sem abraço, sem calor. Me sinto assim, quase fora de mim. 31 julho, 2008 18:00. Que encontre nos braços o aconchego que lhe faça feliz e sorrir (=. 07 agosto, 2008 05:42. A rua dos contos.

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silêncios: pérolas

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 20 de outubro de 2007. Por ela se escreveram poemas. Como se ela inventasse os acordes de uma viola que mendiga estrelas, ou poetas que cantam a Cinderelas estragadas. Por ela se acendiam os lampiões à sua passagem. Como se a luz parda nascesse dela, ou as fontes, ou as guerras, ou os comboios, ou os cactos. Por ela se queimavam os plátanos do rosto quando as lágrimas acesas voavam, voavam. Por ela as tempestades fundiam-se em osmoses gigantes. K gran...

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silêncios: O protão

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 30 de agosto de 2009. O rapaz então calava-se, limpava o suor da testa vermelha de tanto gritar, escrevia sinais em folhas de papel A4 e agitava-os. Mas ninguém olhava para o lado. Todos os electrões olhavam em frente, só em frente, para os rabos dos outros electrões e continuavam às voltas, às voltas, sem enjoar. O rapaz sorria com placidez e quietude e continuava a tentar dizer-lhes algo. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Espero bem que não.

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silêncios: lição

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 5 de agosto de 2008. 171;Estou feliz. Cheia como um pássaro que acaba de se empanturrar com minhocas gordas. A felicidade não me cansa. Trespassa tudo, não vê a barreira do possível e enche o infinito com coisas boas e leves. Existem dias negros. Muitos. Mais do que algumas pessoas conseguem suportar. Mas quem disse que o negro é mau? Não será, porventura, nas trevas que mais brilham as luzes? Cuide-se e felicidade sempre. 07 agosto, 2008 05:53.

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silêncios: infinitos

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 1 de dezembro de 2007. La grande découpe - Al Magnus. Todas as estrelas são minhas. E guardo-as numa mão de estanho. Embrulhadas em farrapos de geleia doce. De noite liberto as desse mar de cobre. E deito-me no sono verde. A ver passearem-se pelo infinito. A tocarem o infinito. A serem o infinito por mim. Em campos ruivos dessa seiva que és. Dessa luz que esconde o meu brilho. Dessas mãos que desenhas no meu rosto. És a música que arde aos meus olhos.

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silêncios: ausência

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 30 de outubro de 2007. Ausência - helena de sousa. Deixa que o sonho viva. Cansar os teus abraços. E que me entregas. Para que se espalhe. E se torne abelha. E se não voarem os caixões. Pois se há sonhos. São para que se sangrem. São para que se esmaguem contra o peito. E para que te recordem. A vida não é mais do que essa sucessão de faltas que nos animam.". Simples, agradável, e acima de tudo sentido…na forma que só em ti sei encontrar.

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silêncios: homenagem...

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E ela dorme. o silêncio quebrado pela prata no peito. 4 de junho de 2008. Se forem as minhas palavras dignas dele. Que me diz qual a primeira palavra. Tantas vezes. Está belíssimo, nem tenho palavras. És já uma escritora no sentido pleno da palavra. Tinhas um mote difícil, condicionada num início e num fim. e como foste de um lado a outro foi de mestria! A sério menina, não tenho palavras. Os corpos, as sedas, os caminhos, os pomos, as fogueiras, as dunas, o perto e o sempre longe. 12 junho, 2008 08:40.