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Interior de mim: Estendo-te as mãos...
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Terça-feira, maio 15, 2007. Nas palavras que ninguém disse. Falando e gesticulando,. O nosso amor fervente.e sôfrego. Olhares que se trocavam como achas,. Que queimavam ambos os corações. Queríamos poder.mas não podemos. Mas eu espero por ti, disse. Não esperes, disseste.lamentando. Porque querias no futuro me poder dar. Mas sabes que não podes, disseste. Porque eu não estou lá. Porque queres que eu não esteja,. Por mais que me ames e me queiras,. Não me queres magoar mais. Tens medo de ti. E eu cá estive.
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Caderno Preto
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Happyness falls in a step. Return to the frontpage. O gato na paisagem. Diario de uma paixão. Quero os teus ossos, vontade éterea. Hoje é metáfora a minha palavra. Mão morta - - Gumes. Aplicações cosmeticas. Breaking benjamin - - So cold. Marulhar de corpos mortos. Stamped: quarta-feira, abril 04, 2007. Rodeado de nada,. Gente em volta,. O ar sufoca,. Inspiro, expiro, suspiro). Os músculos com vida própria. Quase partem os meus ossos,. Não os consigo controlar,. Não me consigo controlar,.
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Interior de mim: Não pensar...Anestesia...
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Domingo, fevereiro 11, 2007. Em bolas de sabão. Anestesiada por uma musica. Embriagada de vontades, seres e estares. Ao sabor das melodias. Ao sabor de palavras cantadas. Deixo de ser, para mim. Sou algo que não sei explicar. E uma espessa nuvem de medos. Teima em me atormentar,. Nesta hora tão descontraída. Neste momento tão alto. Em que me consigo sentir bem,. Com o mundo,. Por pensamentos que me saltam. Da cabeça e vão para um. Espaço infinito de milhões de coisas. Que sou eu, dentro do meu mundo.
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Interior de mim: Ruínas
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Sexta-feira, fevereiro 16, 2007. Dias inteiros por percorrer,. Tanto para cantar, dançar, rir,. Chorar, dizer, fazer,. Entro em tempos de mim. Que me quero esquecer. E as oportunidades que teimam. Ou simplesmente ainda não tenho. Força para as agarrar. Deixei tanto de mim. Muralhas que ergui,. Submersas em poeira e destroços. Num passado que não esqueci. Num passado que me atormenta. E não me deixa viver. Que não partem de mim. E fecho-me num mundo só meu. Em que ninguém quer entrar. A ti como sempre?
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Interior de mim: Mais um ano...
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Quarta-feira, junho 13, 2007. A rosa que me ofereces-te. O tempo que passou.em mim. A tua presença e companhia que foi a melhor prenda. Sweet Angel* you make me very happy.=). Este comentário foi removido por um administrador do blogue. Junho 20, 2007 7:16 da tarde. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Ver o meu perfil completo. Eu, ainda menina. Diário de uma Paixão. Partículas de um Eu.
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Interior de mim: Outrora flores...hoje cinzas...
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Sexta-feira, março 30, 2007. Outrora flores.hoje cinzas. E os vazios enchem-se de horrores. Angustias fantasmagóricas que se unem,. Caminhos inalcançáveis de luz quente. E o frio embriaga-me a não viver. A desistir.de saber novamente que realidade. Perdi a noção do certo.e errado. Em mim, já não há norte e sul. E tudo o que vejo são campos. Em que outrora plantei flores,. Cinzas foi o que restou. De um fogo posto, que durou um ano. Alastrou-se.e o meu mundo ruiu-me aos pés. Que ainda hoje olho.e choro.
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Interior de mim: Cumplicidade...
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Segunda-feira, outubro 22, 2007. O silêncio que o mundo inteiro fez. O silêncio dos amores que não se dizem,. Das mulheres que choram,. Da chuva que não há. Ouve a ausência da tristeza que me tiraste. Sente a vida e a felicidade que me deste. Sente o amor que nos consome. Passa os dedos e sente a tinta. Das palavras que nos descrevem. Contigo o sentir é para além de tudo o que eu sabia. As carícias trocadas são mundos.vidas. Amar uma descoberta,. Amar-te assim para sempre. Novembro 01, 2007 6:08 da manhã.
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Caderno Preto: Dezembro 2004
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Happyness falls in a step. Return to the frontpage. O gato na paisagem. Diario de uma paixão. Quero os teus ossos, vontade éterea. Hoje é metáfora a minha palavra. A quem possa interessar. Rodeado de nada, (Gente em volta, gente morta) O. Mão morta - - Gumes. Aplicações cosmeticas. Terça-feira, dezembro 28, 2004. Fui de viela em viela. Numa delas dei com ela. Estava ali o fado inteiro. Pois toda ela era fado. Arvorei um ar gingão. Um certo ar fadistão. Que qualquer homem assume. Pois confesso que aguardei.
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Interior de mim: Eu, carcereira vítima...
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Sábado, abril 07, 2007. Eu, carcereira vítima. Como se a morte me chama-se. Para o sono e o cansaço,. De uma vida tão curta. Como se o amanhã. Fosse sempre o último suspiro. E ao meu redor,. Rodeiam-me memórias e fantasmas,. Que me trouxeram pela mão,. Que me empurraram para esta prisão,. Em que a carcereira sou eu. E tudo o que trago dentro de mim. Os meu crimes , as minhas culpas,. São onde também sou vítima. São onde também sou inocente. Mas aprisiono-me como castigo,. A prisão é cómoda,.
