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O PAU DA BALADEIRA. Pura teoria sem prática. É tudo o que se diz sobre paixões. Pode formar teoria socrática. Mas não adestra corações. E não requerem um guia teórico. Mero e prolixo e verborrágico eufórico. Amontoado de palavras temporais. Impraticável e defasado amor retórico. Minha língua pede teor de saliva. Ela não sabe a teoria inútil. Sobe e desce na boca se esquiva. Não é esse amor livresco coisa morta. É a carne em movimento língua viva. Pedindo corpo a corpo em duelo sutil. 02 08 . 06.
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O PAU DA BALADEIRA. Era como fosse fácil. E era também como se a força. A qual Gandhi chamava. De a mais sutil do mundo]. Os arrastasse a uma velocidade estúpida. E os envolvesse docemente. Mas, havia ali bem pouco. Do que era muito mais. Era como fosse leve. De uma leveza tão breve. Que um só ser não a sustentaria. Era como a luz do dia penetrando a noite. Era como o som da noite embriagasse o dia. E era ainda mais,. Visto que, tudo posto, descobriu-se. E era tudo tão composto. Allegro ma non troppo.
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O PAU DA BALADEIRA. A palavra quando nasce é pedra. É poesia que nasce nesse quando. Ser poeta é duro. Catando imagens até no escuro. De pá em palavra. De pau e pó e pedra. Ser poeta é duro e dura a vida inteira. Escrito por opaudabaladeira às 20h49. E esse olhar de quem tem carregado pedras, Pedro? Te apetece esse trabalho árduo? Dá pra tirar açúcar de pedra? Dá pra tirá-la (a pedra) de cima do sauveiro? Dá pra tirá-la dos sapatos? Retocá-las e recolocá-las nos caminhos? Leandro . (. O que é isto?
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O PAU DA BALADEIRA. O vendedor de esperanças. Senhoras e senhores passageiros. Eu estou vendendo estas deliciosas balas. Nelas cabem minha alegria. E esta guarda minha esperança. Senhoras e senhores passageiros. Eu um dia fui alguém feliz. E corri na chuva. E sorri na infância. Eu só não me preparei. Para a violência desse mundo. Senhoras e senhores passageiros. Nesse corpo sujo, frágil e castigado. Mas, não se perturba. Porque eu ainda creio que sejam,. Os tormentos desta vida,. Senhoras e senhores,.
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O PAU DA BALADEIRA. Da mulher e seus enlevos. São tão incorpóreas,. Quanto o olhar de uma mulher. Enquanto abre as pernas. Eduardo Gaspar 05.06.2006. Escrito por opaudabaladeira às 10h00. Ver mensagens anteriores ]. Ócio do cio ou O cio do cio. Dê uma nota para meu blog. O que é isto? Leia este blog no seu celular.
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O PAU DA BALADEIRA. Das chuvas e das paixões. E se não pode julgar mais chuva. Esta ou aquela em que há mais violêcia. Tampouco mais ou menos tempo. Até o seu fim. Quando é o fim duma chuva. Se existe muito mais fim em quem a observa. Do que nela própria? Não me espantaria o contrário. Mas, creio que elas não pensam. Apenas carregam em si. Os homens, porém,. Se nove destes se abrigam. A espera do fim duma chuva. Cada um se vai num instante. Porque cada um percebe esse fim. Em si - e em seu próprio tempo.
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O PAU DA BALADEIRA. Vamos viver de luz. Vamos morrer de aparência. A transcendência não procede. A procedência é uma prece. Preta e pobre,. Escondida numa caixa branca. Esquecida num velho navio,. Dos que levavam vidas. A caminho da morte. Eduardo Gaspar 28.10.05). Escrito por opaudabaladeira às 14h40. Ver mensagens anteriores ]. Ócio do cio ou O cio do cio. Dê uma nota para meu blog. O que é isto? Leia este blog no seu celular.
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O PAU DA BALADEIRA. Nas coisas não ditas. Não inibem o apito do trem. E os flagelos soltos nos trilhos. Assustam mais que os andarilhos. Talvez todo esse medo. Seja por pessoas malditas. Intrusas como num discurso. Em que se perde tudo o que tem. Na viagem de teus filhos. Só não esqueçam os meus dedilhos. Escrito por opaudabaladeira às 09h12. Ver mensagens anteriores ]. Ócio do cio ou O cio do cio. Dê uma nota para meu blog. O que é isto? Leia este blog no seu celular.
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O PAU DA BALADEIRA. Acho que esse blog nunca viu isso! Amanhã (26/10) vai rola Soro da Baladeira no "a vida é uma festa", em frente ao teatro de bonecos; esqueci o nome da rua. Ah! Escrito por opaudabaladeira às 21h08. Ver mensagens anteriores ]. Ócio do cio ou O cio do cio. Dê uma nota para meu blog. O que é isto? Leia este blog no seu celular.
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O PAU DA BALADEIRA. Quisera eu torná-lo cúmplice e parceiro. Acompanhá-lo como passam os dias. Decifrar em sua voz palavras macias. E fazer com que o dia não passasse ligeiro. Pudera ele achar que os restos no cinzeiro. Não apagam a lembrança do pulsar. Caloroso nas mãos que conseguem alimentar. O instante que infelizmente é passageiro. Mas na ânsia de que tudo fique rotineiro. Não posso perder a lucidez e acreditar. Que nada daquilo pode ser verdadeiro. E assim como o brilho do mês de fevereiro. Dê uma ...
