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Solilóquios Idioléticos: Fevereiro 2010
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Quando chove, o fim da tarde e o início da manhã ficam muito parecidos. Se o ônibus deslizasse agora na pista e batesse de lado contra os carros que vêm de lá, se eu fosse lançada para fora e rolasse pela lama do acostamento, e acordasse um pouco decepcionada e tonta, pensaria: que horas serão? Postado por Isabela Gaia. Yane Santiago saiu para comprar cigarros.
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Solilóquios Idioléticos: Meli
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). É claro que eu gostava de te ver chegar. Com uma blusa de alças frouxas, uns tamancos inverossímeis. E as mãos cheias de calos, desatando o seu dia no estúdio. A gravação do disco com o seu namorado sempre tão exigente. Que te faz se sentir um lixo ali sentada na bateria. Ato seguido se punha a me mostrar músicas próprias. Aos poucos seu ritmo diminuía e ainda de pé.
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Solilóquios Idioléticos: Junho 2012
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Postado por Isabela Gaia. Después de ser amor. Que sea silencioso como los contratiempos. Como el no-ser de cada movimiento en curso. Pero que tu voz irrumpa finalmente. Que hables siempre, que nunca dejes de hablar. Y todo el tiempo de mi vida. Pueda guardar tus cuentos. 8211; tras las piedras, las hojitas,. Tu última colección de la niñez,. Que, tal como vos,. Soment...
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Solilóquios Idioléticos: Julho 2012
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Lugares tão bonitos quanto este. E os ventos desviarão outra vez. A foz do rio Cambury. O mar se encherá de rio. Que chegarem à costa. Do quarto onde dorme. Já imersos os pés da cama. E logo toda a cama. Atravessará delicadamente a porta. Ganhará a tempestade,. A maré violenta que sossega. Pra lá da rebentação. Da minha cama eu te verei no alto-mar. Remo de capa dura,.
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Solilóquios Idioléticos: Março 2011
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). A vez dos outros. Sara recebe em casa. Mas ela não está em casa. E tudo vai bem no trabalho. Ela está a cargo. Por que recebeu uma carta-documento. A empregada dá de ombros. Ela não dorme essa noite. Seu filho diz não há de ser nada. Ainda vamos rir disso. Ela escuta, mordiscando um pão. À tarde faz um telefonema. Pra que se ponha alerta. Ela perdeu peso e pensa.
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Solilóquios Idioléticos: Julho 2013
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Todo mundo morre, e eu vendo a tarde alaranjar-se atrás da igreja. Dizer que o dia é longo, eu não digo. Dizer que passa rápido, que quando fui ver já tinha sido. Meus males não vêm dos passos do tempo. Tanto faz se aquela amiga chega ou se eu enrolo outro cigarro. Tanto faz que eu escreva ou durma. Até porque dormir e escrever são o mesmo,. Eu sozinha sou igual a você.
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Solilóquios Idioléticos: Fevereiro 2011
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Se o som de um carro que chega. Não te desperta nada. A madrugada avança sem. Lá de fora uma língua estrangeira. Sexta-feira, quinto andar. Nenhum cheiro é memória. Amigos que um dia tiveram rosto. Ânsias com hora marcada. Pequenos confortos em um cenário. De calçadas gastas e o cão sobre o muro. Quando o almoço saía ao meio-dia. Com os olhos fechados. Se vai de tédio.
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Solilóquios Idioléticos: Março 2013
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Não comece ainda o enterro. Velemos mais uma noite o nosso morto. Deitemo-nos ao lado dele. E durmamos tão incômodas e tristes. Que nossa imagem compadeça um fotógrafo. Faça-o porque sou eu quem seguirá chorando. Longamente a sua morte. Quem despertará no meio da noite. Quando os sonhos mesmos. Compreenderem que ele se foi. E em outras noites. É a mim que ele assombrará.
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Solilóquios Idioléticos: Dezembro 2009
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Padaba pazbadziza zazaziza azananênia anadedê bandandedê bandandedê anananê andananá anananenê andanenenê andanananá, ué." (Elis Regina). Não me entregue suas conclusões precipitadas. Não me aponte o que eu mesma te segredei. Por favor, não confunda a sua a minha vida. Com esta clareira de tempoespaço que se abriu. 8211; ela é maior do que os jogos de viver. Saiba de antemão que sentirá minha falta. Na noite mais atípica do ano. E que eu sentirei a sua, como sinto sede. Ou saudade do mar.