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Devemos crer em algo, eu creio em mim.: Março 2008
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Devemos crer em algo, eu creio em mim. Sem abordagens polêmicas, ou assuntos políticos. escrevo sobre o cotidiano, coisas que vejo, toco e sinto. só. Sexta-feira, 28 de março de 2008. É gol, porra! Os versinhos martelando na cabeça, os olhos levemente marejados, a cabeça pesada por conta da falta de sono e o peso nos ombros. acordei desesperado, por conta do horário. totalmente cansado, por conta do futebol de ontem. derrotar aquele time foi muito bom, acreditem! Você tá muito marrento! Pois é, meu pai t...
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interiores oculares: Fevereiro 2010
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Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010. Nasci em janeiro e quis pular fevereiro. mas, pular pra quê? Fevereiro é um mês bacana. só tem vinte e oito dias. moramos no brasil, lembra? Aqui o ano só começa em março. março deve chegar logo, e depois virá abril e seus penosos dias. em maio eu completarei mais um ano de vida e em junho o dinheiro já será suficiente. julho será o mês longo, o mês da mudança de estado. de líquido para sólido. em agosto as coisas estarão mais que certas. Tome uma xícara de chá.
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interiores oculares: Junho 2015
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Terça-feira, 9 de junho de 2015. Mostrei virtualmente as melhores coisas. E acho mesmo que eram as melhores coisas. Apesar de saber que nem sempre este ponto de vista é o melhor. Esse lance de haver um melhor, você entende? Nem sempre há um melhor amigo. E era tudo uma introdução ao som de Chet Faker pra dizer que a vida hoje é mais que momentos. E talvez quando a idéia passar a contemplar a possibilidade cíclica que mora no recomeço e no pleno estado de leveza que mora em simplesmente estar consigo.
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interiores oculares: Abril 2015
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Sexta-feira, 24 de abril de 2015. Dizer-se foda nunca foi tão necessário. nem tão complicado. Reerguer-se diante da falência de algumas entranhas, reavaliar as provisões e seguir, mesmo que diante da mais severa das agonias mentais, é algo do qual pretendo vangloriar-me em breve. reconstruir certezas é melhor parte, ver o que há além e não ligar pro instinto interno que diagnostica a inaptidão desde sempre. É importante admitir o erro, o pecado, a falha, a porra qualquer que seja! Tome uma xícara de chá.
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Benevolo, A. Renata .El Liston, 2009, 1ª ed.: Fevereiro 2010
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BENEVOLO, A. Renata. El Liston. 2008, 1ª ed. Quinta-feira, fevereiro 04, 2010. A mais aveludada pelugem negra. As pontas são curtas. Mas seus bigodes são longos e sinuosos. Como as pernas nas quais ele costuma se enroscar. É um gato viajante. Que adormeceu nas escadarias de Praga. Subiu nos arranha-céus de Nagoya. Brincou nos vagões de trem de Paris. E amou os morros de Brasília. É um gato que adora música. E afia suas garras. Nas cordas de um violão. Enquanto entoa seu ronronar sedutor.
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Benevolo, A. Renata .El Liston, 2009, 1ª ed.: Maio 2009
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BENEVOLO, A. Renata. El Liston. 2008, 1ª ed. Terça-feira, maio 05, 2009. Eu não consigo te soltar. I just can't let you go. Eu preciso te abraçar, eu preciso te segurar. Meu Deus, como eu te amo. God, how I love you, how I need you, how I want you. Nào consigo te ver partir, não te consigo te deixar partir. Queria que você fosse só minha, só meu. Let me try to forget you, let me try to live again. Preciso viver meus dias, preciso viver minhas horas. Mas que horas são essas sem você?
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Benevolo, A. Renata .El Liston, 2009, 1ª ed.: Janeiro 2009
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BENEVOLO, A. Renata. El Liston. 2008, 1ª ed. Sexta-feira, janeiro 16, 2009. Pelo Amor - for the Love - parte I. É pelo amor às palavras - It's for the Love for words. Palavras que declararam que que amor é chama que arde sem se ver. Words wich have been spoken how i carry your heart with me. Palavras que são irmãs das coisas fugídias. Words that all the clocks in the city began to whirr and chime. Palavras severinas, sem outras de pia. Words where such stuff as dreams are made on. Let me count the ways.
