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Monet: Vislumbres
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Quinta-feira, 27 de outubro de 2011. Campo de papoulas, Tânia Pagliato. Em uma vasta extensão de terra, onde a vista não alcança. Árvores frondozas resultando em densa vegetação. Onde só se ouvem sons de pássaros e a brisa leve da janela que perpassa. Que meus passos sintam a terra úmida e meu corpo compreenda esta sensação. Que a casa seja simples, que o jardim seja livre. Que o momento seja estável e a dor findável. Que a chuva lave a alma, e a louça espaireça seu azinhavre. 28 de outubro de 2011 02:56.
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Monet: Outubro
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Sexta-feira, 14 de outubro de 2011. Um resumo do mês de Outubro. Mas não em minhas palavras,. Mas que se faça as minhas,. Por onde eu prosseguir.". Que a força do medo que tenho. Não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo em que acredito. Não me tape os ouvidos e a boca. Porque metade de mim é o que eu grito. Mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe. Seja linda ainda que tristeza. Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada. Porque metade de mim é partida. Porque é prec...
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Monet: Alma
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Segunda-feira, 16 de abril de 2012. Capa do livro Canção da partida, Lasar Segall. Teu discurso já não condiz. Suas formas estão disformes. E a hora por um triz. Recobre as vestes do calar-te. Mesmo que já não te faça parte. Ou te sôa como descarte. Aparta essa voz, esse som. Que me fez de ferramenta. Não quero te ouvir. Tú que me destes esperanças. E todas delas um porvir. Restitua-se das asas que me deste. Sobre os campos da certeza, que implumada. Nesse frio angar de névoas, arrefece. São Paulo, Brazil.
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Monet: Este mundo não é meu...
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Quinta-feira, 10 de novembro de 2011. Este mundo não é meu. O caçador, Joan Miró. Perco-me da sensação de ter me achado. Em suas significações de vocábulos. Subentendi mentos da metafísica abortado. Tais fonemas nublam-se e eu necessite de óculos. Espargindo notas densas do meu silenciar. E das íris que haviam grandioso brilho, opacam-se. O corpo vaga á procura obsoleta. A mente inclina-se ao torpor. Saudades em forma de ampulheta. Diante da minha fronte e com louvor. 12 de novembro de 2011 04:48. Asmi A...
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Monet
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Quinta-feira, 11 de abril de 2013. Apesar de haver controvérsias quanto a autoria deste texto ser realmente de Shakespeare, isto é o que menos importa. Esta mensagem é cheia de sabedorias ensinadas com verdades sobre a vida e o viver, com muita simplicidade. Depois de algum tempo aprenderás a diferença, a delicada diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprenderás que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Aprenderás que verdadeiras amizades continuam a ...
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Monet: Aldrava
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Quarta-feira, 5 de setembro de 2012. O semeador, Van Gogh. Quão vão momento desperdicei. Atropelando a vida lá fora. E hoje quão me calei. E hoje, é ela quem desforra. Seus atos me vislumbram. Seu vislumbrar me assombram. Desanuvia meu semblante em pluma. Vem flutua, mais que a densa alma. E do meu calar renasça uma apotegma. Sopre para longe esta fleuma. Diante do teu silêncio eu me curvo. Banhaste minha face em lágrimas. De um verbo que outrora em desuso. Fez presente muitos axiomas. São Paulo, Brazil.
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Monet: Austro
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Sábado, 12 de novembro de 2011. Mar Azul, Joseph Tuner. Vou desempenhando com recursos. Meneando em anseios os rascunhos,. Dos quais em isoladas ocasiões. Afloro, em tempo suave a lembrança. Em sítio povoado na sonata da esperança. Nos ecos da mais tenra infância. Depuro no mais azul profundo. No abissal, entre o intermediário. Num austro qualquer, além mundo. Temporária vontade, adágio. 14 de novembro de 2011 20:55. Aflorando em tempo suave a lembrança. Assinar: Postar comentários (Atom). Contemporary A...
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Monet: Sonho
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Sábado, 6 de agosto de 2011. E se eu disser. Que existe uma brisa,. Que essa brisa, leva a semente,. Que levita e cai sobre a terra. Que a terra acolhe e fecunda,. Que de tão fecunda germina. Como a escrita de uma poetisa. E se eu disser. Que do instante,. Ecoam palavras que do silêncios. Se tornam ocultas, faz-se o basto. Somando, permeiam anelanante. Indagar a beleza quão. Um cristal puro,. Crepuscular o meu horizonte,. Da primeira aurora,. Colocar a minha veste mais pomposa. Dedicada à J.V.P. Na intro...
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Monet: Anjos de luz
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Sábado, 21 de maio de 2011. Lágrima de São João, Roger Van der Weyden. Elas estão aí, sem lugar fixo ou próprio. São as três virtudes teologais, a esperança do mundo. Mas qual esperança ofertamos a estas? Almas imaculadas, doces, simplórias. Vagueiam pela calçadas, em meio as ruas,. Tanto frias, tão geladas. Suas almas parecem estar nuas. Uma meiguice, uma doçura pronta a ser lapidada. Elas estão por aí. Perambulando entre os carros,. Rogando com os olhos,. Pois a boca já não sabe mais como pronunciar.
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Monet: Pleito
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Terça-feira, 5 de junho de 2012. Tempestade em alto mar, Cesar de Albuquerque. É preciso ungir toda e qualquer antefato causado pela atmosfera do obsoleto. Como a saudade de um perfume de outrora. Datadas de épocas distantes não mais que agora em todo seu pleito. Os ruídos condizem ainda sob épica imagem. Qual força descomunal para desatar fios, cordões já separados com o tempo? A força que me empurra a se desprender de tal laço. É a mesma que me corrompe a alma arraigando- se mais as suas origens. Na in...