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Agridoce: Setembro 2012
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Terça-feira, 4 de setembro de 2012. Com uma crueza inacreditável, vem a foice. 8211; Supere – dizem-me, como se fosse imperativo não apenas superar, como também esquecer. – Ele se foi. Ainda te procuro em cada palavra tua, a cada esquina sigo teus passos. Refaço os passos que percorríamos todos os dias. Danço e me lembro. Sento-me sob a mesma árvore, testemunha de nossas juras apaixonadas. Minhas lágrimas nunca foram tão sentidas. Nem no dia em que te foste. Dormi sobre mármore frio esta noite.
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Agridoce: Setembro 2010
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Sábado, 4 de setembro de 2010. Perante esta luz imensa e glacial - selvagem - tento acompanhar o meu testemunho. Conheci a lucidez, hoje. Pura e simples e sufocante, como o chão rachando-se sob os seus pés. Rasgando-se em dor num mundo desabado. Tentam fugir, como coelhos. Saltam. Saltam aos olhos esses excessos, o asco. Colecionamos fantasmas por toda parte. Bem, isto nunca deixou de ser um crime. E que aprendam bem as lições da vida.". Não tenho mais forças. Visualizar meu perfil completo.
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Agridoce: Maio 2009
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Quarta-feira, 27 de maio de 2009. Tenho uma necessidade exagerada, extrema, de falar sobre perda, talvez porque eu as colecione. Preciso falar sobre tudo aquilo que dói. Conhece aquele nó na garganta que só cresce e sufoca? Eu estive sufocada por muito tempo, e acho que por enquanto, eu tenho o direito a respirar. No mínimo, o direito a um último suspiro. Era a vontade de ter no corpo o reflexo da alma dilacerada, de abrir-se para o infinito, e mostrar o coração, aos gritos:. Mas ela ainda acalenta a cri...
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Agridoce: Flores e pesares
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Domingo, 12 de junho de 2011. Neste momento, cedo a um impulso. Escrevo uma carta que se perderá na areia do tempo, cujo destinatário não é palpável - mas está sempre presente. Eu havia prometido, em algum momento, parar com tantas divagações e lamentações. Ocorre que minha alma transborda, agora, e não encontro refúgio em lugar algum. Construímos nossa mitologia particular entre paredes e palavras. É um mundo esfacelado agora. E todos estes sentimentos que carrego, subitamente, parecem inadequados.
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Agridoce
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Segunda-feira, 13 de junho de 2011. As palavras que você dirigia a mim eram sempre as mais amenas e belas. Com todo o resto, contudo, você conseguia ser terrivelmente amargo. Conheci todas suas facetas. Guardamos nossa alquimia de corpos, palavras, sons e movimentos como se disso dependesse a manutenção da vida. Cada sofrimento sublimava-se e todos os pensamentos eram sincronizados. Fomos um só. É por isso que me dói tanto? Deixe-me ter o consolo de considerar que sua vida está incompleta, não finda.
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Agridoce: Junho 2013
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Quinta-feira, 6 de junho de 2013. Existem pouquíssimas coisas que podemos dizer para os outros. Algumas são duras demais para escaparem da prisão crítica de nossa auto-censura. Muitas simplesmente nos envergonham. Outras coisas, teimosamente, insistem em prender-se em nossas gargantas e em nos sufocar. Resta-me provocar um dilúvio. Restam-me as palavras. Incompletas e desconexas, como as de uma demente. A sanidade escapou-me pelos poros. Visualizar meu perfil completo.
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Agridoce: Junho 2011
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Segunda-feira, 13 de junho de 2011. As palavras que você dirigia a mim eram sempre as mais amenas e belas. Com todo o resto, contudo, você conseguia ser terrivelmente amargo. Conheci todas suas facetas. Guardamos nossa alquimia de corpos, palavras, sons e movimentos como se disso dependesse a manutenção da vida. Cada sofrimento sublimava-se e todos os pensamentos eram sincronizados. Fomos um só. É por isso que me dói tanto? Deixe-me ter o consolo de considerar que sua vida está incompleta, não finda.
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Agridoce
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Quinta-feira, 6 de junho de 2013. Existem pouquíssimas coisas que podemos dizer para os outros. Algumas são duras demais para escaparem da prisão crítica de nossa auto-censura. Muitas simplesmente nos envergonham. Outras coisas, teimosamente, insistem em prender-se em nossas gargantas e em nos sufocar. Resta-me provocar um dilúvio. Restam-me as palavras. Incompletas e desconexas, como as de uma demente. A sanidade escapou-me pelos poros. Assinar: Postar comentários (Atom). Visualizar meu perfil completo.
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Agridoce: Colecionando fantasmas
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Sábado, 4 de setembro de 2010. Perante esta luz imensa e glacial - selvagem - tento acompanhar o meu testemunho. Conheci a lucidez, hoje. Pura e simples e sufocante, como o chão rachando-se sob os seus pés. Rasgando-se em dor num mundo desabado. Tentam fugir, como coelhos. Saltam. Saltam aos olhos esses excessos, o asco. Colecionamos fantasmas por toda parte. Bem, isto nunca deixou de ser um crime. E que aprendam bem as lições da vida.". Não tenho mais forças. Assinar: Postar comentários (Atom).
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Agridoce: Maio 2015
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Quinta-feira, 28 de maio de 2015. Fiz do ato de sentar-me à frente do jasmineiro um ritual, ao longo de dez anos. Ainda me vejo em suas flores e folhas que caem a esta altura do ano - elas perdem o viço, murcham, e finalmente caem. Aqui, e apenas aqui, permito que a minha memória ganhe seus contornos mais reais e mais fiéis. É um local sagrado, e as lembranças não me atingem com golpes de tristeza. Foi por causa dele que adotei a prática de escrever diários. Organizar os manuscritos fora de ordem qua...