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ramo com ninho: Janeiro 2011
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A discrição era uma próxima vez. Mão morta, mão morta, quem bateu a esta porta? Diz-lhe, escrevendo, não te demores aí, a minha morada é a mesma. O consultório. Ou a pastelaria. Muito bem. Ontem, fui lá experimentar a máquina. Disseram-me que seria uma boa substituta. Não me disseram para quê, mas garantiram-me o agrado. Fui lá. Pois, não sei. Continuei na dúvida. Continuo nela. O que acha que estou aqui a fazer? Depois tenham vocês paciência. Espere. Como resulta uma beata? O prato de arroz tingia-se de...
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ramo com ninho: Dezembro 2010
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A limpidez da porta. Pede para ser puxada:. O meu nariz não gosta. Isto não é muito complicado e é muito complicado. A dança dos fantasmas. A morte do rato cego. Intertextualidades "estou vivo e escrevo sol".
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ramo com ninho: Abril 2010
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Nos bilhetes de identidade substituam-se pontas de dedos por línguas. Vermelhos glóbulos em fainas. Não é bem uma esperança. Antes se trata de uma vontade. Para humanidades e outros. Fenómenos da casca ao cerne. Acontece que são as árvores. A perder as folhas e não. As folhas a perder as árvores. Saí à noite com a cunhada de um amigo. O que me pareceu sexualmente correcto. Tratava-se o espécime de alguém bem alinhavado. O que também me pareceu sexualmente correcto. Levei-a a jantar a um bonito restaurante.
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ramo com ninho: O Pão
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Juro que aqui estamos sentados. Julgo que mo disse ainda hoje ao despertar. Uma mesa diante dos pés. Uma manta acolhendo faz frio. Juro que aqui estamos sentados. O sofá dói a esta hora de domingo. Temos um amor e está bem. Podemos deixá-lo na mesinha do corredor. Ou no balcão da cozinha junto do pão. E não tem erro entrar e sair de casa. É passar por ele. Logo de manhã é barrá-lo na fatia de pão. Pedir um bocadinho mais destas migalhas. Artefacto, Lisboa, 2010. Um poema comestível. Gostei. Ver-te a face...
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ramo com ninho
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171;A poesia é o luxo necessário. Acabo de definir a poesia, reparem: o luxo absolutamente necessário. É uma contradição, mas é justamente assim que quero definir a poesia. Entrevistado por Beata Cieszynska e José Eduardo Franco, Revista Ler. Nº 100, Março de 2011. Etiquetas: isto não é muito complicado e é muito complicado. 171;há tantas coisas simples e aparentemente desnecessárias na vida, que passamos a encarar como absolutamente preciosas e fundamentais quando nos faltam: é verdade isto. Obrigada po...
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ramo com ninho: Setembro 2010
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O que os homens uns aos outros trocam, se escondem. Curva pouco a pouco escurecendo os ossos, até. Ser uma lâmpada única, um despojo. Rosas (digamos rosas): nascem sem nome:. Dentro do nome florescem, se tornam. Fusíveis do silêncio que morde do avesso. A pálpebra deserta, o que os homens. Dividem na sombra, o espesso. Lanternas (digamos) oscilando no átrio, saliva. Escorrendo dos olhos, até. Florescer, pouco a pouco furando. A pele outra dos ossos, mancha. Que deixaram no ventre. Escurecidos de saliva,.
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ramo com ninho: Fevereiro 2010
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8211; Para que usas luvas? 8211; Para esconder a gratidão das mãos. 8211; O que te incomoda na visão do agradecimento? 8211; Não adianta saber-me bravo neste sótão amplificado. 8211; Não estás a responder-me. 8211; Estou. Não vês? 8211; Isto é só um recanto no canto da tua virilidade. 8211; Mas este espaço aumenta todos os dias. 8211; É o eco? 8211; Estás arrependido? 8211; O eco clarifica o oco do meu vigor. Sim, arrependo-me. 8211; E a naturalidade? 8211; Foram as sombras; guiaram-me. A branca, que per...
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ramo com ninho: O consultório. Ou a pastelaria.
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O consultório. Ou a pastelaria. Muito bem. Ontem, fui lá experimentar a máquina. Disseram-me que seria uma boa substituta. Não me disseram para quê, mas garantiram-me o agrado. Fui lá. Pois, não sei. Continuei na dúvida. Continuo nela. O que acha que estou aqui a fazer? Paciência, paciência. É o que mais me pedem. Que é mesmo assim, que tenha paciência. Não tenho eu tido outra coisa. E se de novo a varanda? Depois tenham vocês paciência. Espere. Como resulta uma beata? O prato de arroz tingia-se de doura...
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ramo com ninho: Aquilino
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A limpidez da porta. Pede para ser puxada:. O meu nariz não gosta. A ventura de empunhar no ventre pelo nó de porcelana um desses altos obstáculos de um cômodo; o corpo-a-corpo rápido pelo qual por um instante o passo se detém, o olho se abre e o corpo inteiro se acomoda ao seu novo aposento. Em Os prazeres da Porta de Francis Ponge. Muito obrigada, Djabal, pela passagem deixada. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Isto não é muito complicado e é muito complicado. A dança dos fantasmas.
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ramo com ninho: A discrição era uma próxima vez
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A discrição era uma próxima vez. Mão morta, mão morta, quem bateu a esta porta? Diz-lhe, escrevendo, não te demores aí, a minha morada é a mesma. Gosto muito Anita. Virei mais vezes. Mas que bom:) Bem-vinda. Li como se fosse um copo meio bebido na berma desta folha de cristais líquidos.mas nem por isso meio vazio. Obrigada pela leitura e pelas palavras; sabe bem saber que o texto se deu mais a ser bebido do que ao vazio. Http:/ vistoaestaluz.blogspot.com/. Subscrever: Enviar comentários (Atom).