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Chuva Rara: Tua cruz
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Domingo, 8 de abril de 2012. Ainda está no meu peito aquela mácula. Nódoa de sangue que não larga. Dói pensar no umbigo. Tens o umbigo do mundo coincidindo com o teu. Nasceste pra ser culpada. E tua culpa é o que te faz pura. Porque te cura do medo de ser idiota. Quem te ver assim tão nova. Não advinha o segredo que guardas no ventre. Só as mães tem a força. De nada temer ou tudo enfrentar. Onde o teu navio não balança mais. Aquele regaço e aquele porto. Talvez ainda esteja lá. Mas você não está. Eu vou ...
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Chuva Rara: Vivemos, morremos.
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Segunda-feira, 26 de dezembro de 2011. Não, a gente não precisa encontrar tudo dentro de si mesmo, sozinhos. Não, o jardim nunca estará pronto e jamais seremos autônomos, livres, independentes, fortes e completamente felizes conosco mesmos. Sim, eu acredito no amor. Sim, vou me decepcionar, sofrer, chorar. Sim, um dia vai acabar e vai doer. Sim, ainda assim acredito. Sim e não, somos seres de falta. Sim e não, somos também de abundância, mas damos tanto, apenas, pelo que em nós nos falta aos gritos&#...
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Chuva Rara: Que se dane a crise do capitalismo
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Sábado, 4 de fevereiro de 2012. Que se dane a crise do capitalismo. Que se dane a crise do capitalismo. Se quando me joguei a corda quebrou. Se quando estava quase lá, você acabou. Se quando quase tive paz um furacão passou. Que se dane a crise do capitalismo. Se quando fui me refrescar, o mar secou. A casa caiu, o teto desabou. Você estava na fissura, mas a droga acabou. Que se dane a crise do capitalismo. Aqui nada rima com amor. Que se dane a crise do capitalismo. Eu quero é botar meu bloco na rua.
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Chuva Rara: Mágoa de Cafuçu
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Domingo, 11 de março de 2012. Me contaminou com essa depressão; sai. Me impregnou com essa dor; não quero. Me pegou pelo calcanhar e cintura; larga. Numa noite fria e serena; fingido. Fez de mim viciada, adicta; não era. Roubou-me a paz; bandido. Qdo estiveres sozinho; não ligue. Se sentires saudade; esqueça. Tua presença incomoda; me deixa. Se queres o meu bem, problema. Não te quero nem morto, suma. Se tiver violão, não chame. E pó bom pra cheirar, que se dane. Dinheiro pra gastar, queime ou guarde.
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Chuva Rara: Romance de Carnaval
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Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012. Eu posso ser só um beijo. Só um olhar descompromissado. Só deus sabe o quanto meu corpo. Eu posso ser um lance. Um toque ao seu alcance. Eu posso ser uma transa. Tu sabes se fazer de santa. Na manhã que se passou. Eu posso ser paixão. Eu posso ser teu homem. Nem que só por uma noite. Eu posso ser amor. Posso me fixar em tua carne. E nunca dizer adeus. Ninguém sabe como posso. Ser pai de nosso filho. Ser dono de teu lar. Ninguém sabe quando acontece. Eu, Sísifo do Mar.
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Chuva Rara: Orgia
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Terça-feira, 10 de janeiro de 2012. Postado por Patrícia Pinheiro. Assinar: Postar comentários (Atom). Uma vida não basta apenas ser vivida; é preciso ser (re)inventada. Quantas vezes preciso for. Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isso é ser uma pessoa? Porque era ela, porque era eu. Nesses dias cinzas,. Merry Crisis, a Happy New Fear and Good Luck on The Road. Injeção de realidade, sem anéstesicos. Eu, Sísifo do Mar. Eu vou te ligar de madrugada e te acordar,. Conclusão Drástica - Vai Passar.
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Chuva Rara: Subterfúgio
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Segunda-feira, 2 de abril de 2012. Deixa eu ser o teu subterfúgio e vem ser o meu. Não te quero outro. Não te quero morto. Eu te quero mesmo torto,. Não importa o que dizem os psicólogos, profetas, putas, inclusive eu. Deixa ser meu subterfúgio e eu ser o teu. Vem que um dia é muito pra quem tem saudade. E pouco pra quem ama, além de sentir pressa. Vem ser meu subterfúgio. Deixa eu velar teu sono. Enquanto vemos desenhos de luz e trevas no teu telhado. E tecer em sonhos, tal fiadeira do destino. Niilismo...
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Chuva Rara: Ruiva
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Quinta-feira, 22 de dezembro de 2011. Primeiro eu preciso te dar outro nome pra evitar te chamar pelo teu que me faz tremer só de pensar em pronunciar. Serás Ruiva; minha Ruiva. Ruiva, já fiz tanto rebuliço com isso que eu nem sei que nome dar. Já tentei modelar feito massinha, transformando em outra coisa bonita como uma amizade; já tentei tocar fogo e transformar em cinzas, e nada! A felicidade dos teus encantos. Mas lembrar do dia que te tive ali, ao alcance das mãos. Postado por Patrícia Pinheiro.
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Chuva Rara: PELO AM@R PRESO
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Quinta-feira, 1 de março de 2012. EU PROMETI TE PROMETER TUDO. TE AMAR PARA SEMPRE. NÃO TE TRAIR NUNCA. NÃO TE DEIXAR JAMAIS. ESTIVE AQUI, NÃO TE SENTI NAQUELE MOMENTO. COM MÁSCARAS and ARTIFÍCIOS,. MESMO QUE FOSSE RUIM PARA OS DOIS,. TUDO TE OFERECI, EXCETO EU MESMA. TUDO TE PEDI, EXCETO QUE TU FOSSES. A MENTIRA ERA O QUE TÍNHAMOS DE MELHOR. PARA COMPARTILHAR UM COM O OUTRO. TUAS COISAS ERAM MINHAS, E AS MINHAS, TUAS. NOS MUDAMOS NA LOUCURA. AQUELE BREVE INSTANTE QUE PASSAVA. SE CRESCÍAMOS SEPARADOS,.