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tentações do silêncio: Agosto 2007
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Quarta-feira, 29 de agosto de 2007. What is in a name? Hiperligações para esta mensagem. Segunda-feira, 27 de agosto de 2007. Àquelas horas era-me difícil compreender. Múltiplas formas de pegar na minha mão. De acariciar os meus dedos. E jogar com o silêncio para calar o futuro. Disseste-me também que um dia. O passado se apagará. Talvez o teu toque me demonstre essa arte. Essa tentação no deserto. Que empregas para me apresentar ruas amplas. Daquelas que ninguém polui ao final da tarde. Que queres de mim.
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tentações do silêncio: a queda
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Quarta-feira, 25 de novembro de 2009. Já não há rimas novas a fazer. Inevitavelmente esgotaram-se os sons e as sintonias. E possuímos agora toda a ciência. E dominamos todas as línguas dos homens. Doravante o mundo será regido pelo caos. Luz contra sombra água contra fogo. Seremos diletantes eternos em busca de um novo caos. E a nossa hora última será um verso branco. Fora de tempo fora de ritmo. Pois já não podemos dizer chuva. Sem sentir o fragor das vinhas. Nem navegar sem passar pelos arcos do templo.
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tentações do silêncio: Março 2008
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Terça-feira, 11 de março de 2008. Do seu exílio, o poeta escrevia, áspera e lentamente, nas paredes cinzentas de cartão defumado que o separavam da cidade:. Este é o primeiro poema da minha vida. Este é o primeiro poema e a minha vida. Esta é a primeira vida do meu poema. Esta é a primeira morte, e o poema da minha vida. What is in a name? Hiperligações para esta mensagem. What is in a name? Ver o meu perfil completo. Há quem tenha recaídas. Dá-me a tua voz. Contacto por correio electrónico:.
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tentações do silêncio: Novembro 2009
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Quarta-feira, 25 de novembro de 2009. Já não há rimas novas a fazer. Inevitavelmente esgotaram-se os sons e as sintonias. E possuímos agora toda a ciência. E dominamos todas as línguas dos homens. Doravante o mundo será regido pelo caos. Luz contra sombra água contra fogo. Seremos diletantes eternos em busca de um novo caos. E a nossa hora última será um verso branco. Fora de tempo fora de ritmo. Pois já não podemos dizer chuva. Sem sentir o fragor das vinhas. Nem navegar sem passar pelos arcos do templo.
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tentações do silêncio: Setembro 2009
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Sábado, 26 de setembro de 2009. Retomar a queda interrompida por sobre o mundo. Inverter o tabuleiro as grades as peças dos sentidos. Subir ao derradeiro chão de todas as vertigens. E no último passo antes da verdadeira encarnação. Abdicar de tudo menos das raízes dos cabelos. Uma seara à espera de asas. Contemplar as cidades nascidas em plena atmosfera. Os jardins suspensos de uma Babilónia por reconciliar. Tocar na sua admirável falta de alicerces. Arremessados contra o seu tecto máximo. Dá-me a tua voz.
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tentações do silêncio: Setembro 2010
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Terça-feira, 14 de setembro de 2010. Dizem que a dúvida é uma espécie de fome. A mente ecoa as suas carências com a mesma ressonância que o estômago. Portanto se eu duvido de ti. Se te conto os dedos enquanto te aproximas. Deduzo que parte da minha fome só se resolve com o teu toque. A sombra quente que suspende a minha descrença. Dizem que não há que ter medo da dúvida. Que a verdade é sempre a mesma. Do alto de um rochedo ou entre as pedras de uma maré baixa. Sem escapar a cada segundo da descida.
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tentações do silêncio: Assis
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Sábado, 26 de setembro de 2009. Retomar a queda interrompida por sobre o mundo. Inverter o tabuleiro as grades as peças dos sentidos. Subir ao derradeiro chão de todas as vertigens. E no último passo antes da verdadeira encarnação. Abdicar de tudo menos das raízes dos cabelos. Uma seara à espera de asas. Contemplar as cidades nascidas em plena atmosfera. Os jardins suspensos de uma Babilónia por reconciliar. Tocar na sua admirável falta de alicerces. Arremessados contra o seu tecto máximo. Bem tens uma d...
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tentações do silêncio: Outubro 2007
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Terça-feira, 23 de outubro de 2007. Era insuficiente para marcares as horas. Quando te vi a dobrar a esquina. Soube imediatamente que tinhas pressa. Que dizer do teu silêncio? Sempre foste um poeta pós-modernista. Mesmo enquanto me amavas. Reduzias o vapor à sua essência mais concreta. Sempre mediste o mundo com a palma da tua mão. Talvez por isso não me pudeste conter. Que me importam os rótulos? Eu próprio tinha mais asas que os dedos na tua mão. E se eu partisse a mesa onde apoias o teu mundo?
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tentações do silêncio: Novembro 2010
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Quinta-feira, 18 de novembro de 2010. Como um címbalo que retine. Diante da tua ausência. Todos os meus passos são simples pedaços de sombra a ganhar terreno num país de névoa. Todos os meus passos. Ritmos sonâmbulos de uma cabeça feita pêndulo de bronze. Dizem que ele retine sem que ninguém o entenda. E é análogo aos homens que. Mesmo na idade dos anjos. Habitam uma cidadela de ferro. Assim também eu pareço dizer muitas palavras sem que as entendas. Talvez estejamos de lados opostos do espelho.
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tentações do silêncio: Sophia
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Sexta-feira, 25 de junho de 2010. Tomei o nome da Sabedoria porque amar-te fez-me conhecer a loucura, aquela que supera toda a ciência e assimila o que o pensamento mais elegante não consegue alcançar. Usurpei o seu nome porque deixei de reconhecer qualquer lógica no mundo desde que tu o pisaste pela primeira vez. Já te conhecia antes que tudo existisse, antes até do próprio tempo, e o meu deleite sempre foi estar na tua companhia. E no fundo, de que vale o meu nome? What is in a name? What is in a name?