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Contradições: Exercício 1

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Segunda-feira, julho 12, 2010. Um conjunto de letras. Não devem ser pronunciadas. Digo o que penso. Quero que as palavras. Quero que as palavras. Cheguem aos ouvidos de todos. Quero que as palavras. Fiquem em silêncio, quando não fazem sentido. Quero que as palavras. At 10:38 da tarde. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Os diários matutinos vespertinos et caetera. As ruas da minha casa. Doctor my brain hurts. No fim da calçada. Pevides tremoços e amendoins.

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Contradições: Exercício 3

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Segunda-feira, julho 12, 2010. A história do cavalo liberto, que galopava por entre vales e montes, já não há ninguém que a conte. Os rios já não correm por baixo das pontes e a neve que cobria o cume da montanha já não se vislumbra no horizonte. No livro proibido e secreto, há histórias sem fim, onde os animais e os homens convivem. assim o dizia a minha bisavó, mas disso nada sei, eu apenas conheço a terra árida, as fontes secas e as árvores mortas. At 10:50 da tarde. As ruas da minha casa.

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Contradições: Exercício 3

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Quinta-feira, julho 15, 2010. Quando era pequena, sentava-me na cozinha, ao pé da minha bisavó Paula, enquanto ela fazia o almoço. Eu queria sempre ajudar, com o. Cor-de-rosa, passava a batata, depois juntava-lhe a manteiga, o leite, o sal, a pimenta e a noz moscada e mexia muito bem. Perguntava a minha avó antevendo com um sorriso a resposta. 171;Já, vó! Respondia eu, ainda a lamber os dedos e a taça. 171;Ana Maria, anda cá cumprimentar uma senhora! At 8:41 da tarde. Subscrever: Enviar comentários (Atom).

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Contradições: Exercício 1

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Quinta-feira, julho 15, 2010. Pela estrada fora conduz sem tino, como se tivesse um encontro com o destino. Continua pela estrada florestal, curva, contra-curva, até chegar à rotunda, sai na segunda à direita. Mais uma rotunda e ainda outra, sempre à direita. Percorre a recta até ao farol. Chega. 171;Proibido caminhar na falésia. De repente a linha dá um esticão. Ergue a mão a tempo de agarrar a cana, debate-se com ela, até que vê o seu adversário: mulher-peixe-encantada! 171;Ó senhor, senhor!

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Contradições

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Sábado, maio 02, 2009. 8220;Ela nunca foi feliz…”, disse ele. Assim, como se fosse dele a prerrogativa de afirmar a sua não-felicidade. A sua existência foi negada num segundo, tal como toda a sua descendência. A sua passagem resumida a uma frase… Um conjunto de palavras “ela”….”nunca” …. “foi”…”feliz”…. At 10:57 da tarde. Que tens tu a dar. A quem nao sabe procurar? Que tens tu a parecer. A quem quer prender? A felicidade dos moveis. Quando se limpa o po. Ve se no brilho. O risco que fica.

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Contradições: Criatividade à força parte II

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Terça-feira, julho 13, 2010. Criatividade à força parte II. Segundo dia da formação. e os resultados são:. At 7:10 da tarde. Subscrever: Enviar comentários (Atom). Os diários matutinos vespertinos et caetera. As ruas da minha casa. Doctor my brain hurts. No fim da calçada. Pevides tremoços e amendoins.

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Contradições: Exercício 1

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Terça-feira, julho 13, 2010. Com um pedaço de pão alimentava os pombos do parque, era uma rotina que se tinha imposto. De manhã, bem cedo, apanhava o autocarro, que durante anos o levara ao trabalho, e dirigia-se ao parque. Ali ficava a alimentar aqueles bichos odiosos com pequenas migalhas, com o olhar perdido nos sonhos não concretizados. Nas fundas olheiras desenhavam-se as preocupações quotidianas: contas.credores.solidão. 171;Velho. Velhos são os trapos! At 7:13 da tarde. As ruas da minha casa.

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Contradições: Dezembro 2006

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Domingo, dezembro 31, 2006. Balanços, balancinhos e baloiços. Estamos na época em que se olha para trás e faz-se o balanço, em que se olha para a frente e delineam-se projectos, fazem-se promessas, exprimem-se desejos. Detesto balanços, prós e contras, refexões, não me apetece.Quanto ao futuro.prefiro o presente, sempre está mais actualizado. Confesso que esta não é a minha altura do ano favorita. At 1:24 da tarde. Quarta-feira, dezembro 27, 2006. At 12:16 da manhã. Domingo, dezembro 24, 2006. Não o pers...

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Contradições: Exercício 2

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Terça-feira, julho 13, 2010. Não quero ser rabugenta. Passar os dias a dizer mal da vida: da minha, dos outros, da nossa. Quando for grande quero sorrir de manhã, quando abrir as portadas da velha janela do quarto, quero sentir o perfume das flores do jardim, quero ouvir os miados teimosos dos gatos, quero saborear as nêsperas e os diospiros. Quando for grande quero dizer «BOM-DIA aos meus, aos vizinhos e aos estranhos. Quando for grande quero ter muitos amigos e preservá-los sempre, para sempre.

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Contradições: Exercício 2

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Quinta-feira, julho 15, 2010. Meses, anos, décadas a coleccionar panos, paninhos e panais, enxoval guardado religiosamente no bafio do tempo. Ali estava o baú, qual caixa de Pandora. Antonieta não queria morrer solteirona, mas o tempo passava e ela ainda não conhecera a sua alma gémea. Na realidade, qualquer alma lhe servia, pressionada pelos fios brancos que lhe decoravam a cabeça. Bom-dia, menina Antonieta, com tem passado? Bem, muito obrigada. Aquie tem as suas compras, fiz uma atenção no preço.