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Almas Líricas: Agosto 2010
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Domingo, 1 de agosto de 2010. O Som das Palavras é o Grito. Grito não te escondas. O mundo lê-se nas canções. És a chave da mente. Da alma dos sonhos e das ilusões. És o corvo poeta. Entre a vida e a morte. Entre os mundos de tanta gente. Não vás procurar quem és. Não vais encontrar ninguém. Não tens mãos nem tens pés. Tens as asas e o desdém. Pela morte que carregas. Pelos mundos que enxergas. Pelo sopro que sufoca. Nessa tua alma morta. Não te negas se voares. Tu tens tudo para dares.
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Almas Líricas: Novembro 2010
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Domingo, 28 de novembro de 2010. Poema de 2008, encontrado num canto escuro do disco rígido). Por alegórica luz do nascente,. Perde-se um coração por um olhar,. Que leva perdida, mas não inocente,. A coragem que torna demente. Aquele que escreve como que a mendigar. Aquele que escreve para fugir,. E para se esconder na desculpa,. Mas que sempre, sem mentir,. Escreve o que tem vindo a repetir. Como fingimento de mensagem oculta. E repete-a de olhos fechados. Para uma verdade envolta em vergonha.
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Almas Líricas: Contentamento
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Segunda-feira, 20 de dezembro de 2010. Tanto tempo perdido,. Tanto nada feito,. Tanto mal refeito,. Sempre igual ao que conheço de mim:. Tenho o saber mas falta.me a vontade. Posso ter o querer mas falta-me a verdade. A Esperança só morre no fim,. Inconsciente e mental,. De um querer quase imortal. O sentir nada é sem mim. Pode parecer ás três pancadas mas fiz de propósito. Ps: só o escrevi quando abri a cena para pôr alguma publicação. 20 de dezembro de 2010 01:50. 24 de janeiro de 2011 17:34.
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Almas Líricas: A Vergonha
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Segunda-feira, 20 de dezembro de 2010. Atrás dos mundos, atrás da dor. Tu trazes tudo, tu és amor. Atrás da sombra, és luz vital. Atrás do espelho, és luz igual. Atrás do sorriso que se quebra no vazio. Quebra-se o sizo também, na boca que mentiu. Tu e eu, um céu, um mar. E um momento, com tudo para dar. Os olhos tocam-se e tocamos Deus. E a dança segue o rumo dos céus. Ficamos parados como chuva no chão. Olhares vidrados, à espera dum gesto. em vão. E morremos também, num amor incapaz.
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Almas Líricas: Abril 2010
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Sexta-feira, 9 de abril de 2010. Passámos A Ter Rijos Íleos Com Isto Assim". Leve tom de luto. Dá-me a tua alma. Parte do que és. Eu dou-te aquele espelho. Do que não vês. E se escrever no sonho. Dou a minha vida aquém. Da vida em que me fizeste. Coloco-te a alma nua. E a alma retiro. No final não existem. Dei-te a minha alma. Parte do que sou. Enquanto me quebraste o espelho. E o tempo parou. Eu morri no sonho. Dei-te a minha vida aquém. Da vida que sonhei que seria. Perdi-me com o teu olhar (morri).
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Almas Líricas: Sangue Quente
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Sexta-feira, 9 de abril de 2010. Com o sangue quente. A mente promete perecer. Nesta demente forma de viver. Que me cega que me tem. Cego é quem não sente. Na cegueira de não ser ninguém. Tom vermelho tom carnal. De desejo e dor esquecida. Simbolo da efémera vida. E num desejo moribundo. Renascemos iguais no fim. O toque é leveza. E o beijo indiferente. Mas o sentimento é certeza. Na pureza do sangue quente. E um grito de dor! Passa a grito de prazer! Morder, rasgar o pudor! E sangue quente a verter!
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Almas Líricas: Perdi-me com o teu olhar (morri)
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Sexta-feira, 9 de abril de 2010. Perdi-me com o teu olhar (morri). Perdi-me com o teu olhar. Morri para o mundo num grito. No ressonar do brilho da paixão dos teus olhos. Morri por dentro num sorriso efémero. Eterno das palavras dum beijo. Morri para o vazio da vida e para o negro do mundo. Morri da morte do meu passado. Os meus olhos fecharam-se para as trevas do redondo finito. E os teus lábios sugaram-me a alma para o paraíso do teu ser. Dispensei-me das pernas, dos braços e das asas. O amor é tão feio.
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Almas Líricas: Maio 2010
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Terça-feira, 4 de maio de 2010. Ilusões Existenciais sobre Corações Intelectuais. A alma sabe-me a morte. Mas este é o último tempo. Réstia podre de sorte. Que me têm cativo. São as ilusões existenciais. Que matam corações intelectuais. E o mundo mundano. É negado legado do céu. Sufoca no ar insano. Atrás do muro de véu. Temo o sonho que aí vem. Que é bom e é tormento. Que o passado divino tem. Que é tudo, mas é momento. São as ilusões existenciais. Que matam corações intelectuais. Clube dos Gatos Bebedos.
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Almas Líricas: Abril 2011
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Terça-feira, 26 de abril de 2011. A Canção do Delírio. É como um mundo que gira. E outro mundo que mira. É uma página gasta. E uma maré que arrasta. O mar da emoção. É o sufoco incessante. Esse mar de gostar. É ser velho na mente. Que se deixa levar. Do verso que vemos. Sabemos que somos só nós. Poesia e a sua voz. Morro de sede e escrevo a minha morte. Encho o peito e sofro a minha sorte. Entro em mim como homem e larva. Entro na carne em decomposição. Rasgo a memória duma vida escrava. Essa poeira no ar.