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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Areia...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Sábado, 11 de julho de 2015. Não sei… Mas sei! Areia em contradição que aflora. Todos os bobos da corte…. Não sei… Mas sei! Osso duro de roer! Assim… destaca a concepção ao metro,. Não sei… mas sei! Que as palavras são flechas soltas na roda. E as ideias não passam de alambiques,. Onde as bebedeiras se saciam! Todas as que me escorrem pelos dedos,. Nas horas em que questiono. Porquê? Se o mexilhão morre na praia,. Porque se eleva o que não é,. Dê a sua opinião!
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: No teu olhar faminto...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Terça-feira, 23 de junho de 2015. No teu olhar faminto. Diz-me: são os sonhos vendilhões daquém,. E as dores, tábua rasa onde me estendo? A saudade pode ser borboleta em vaivém! Diz-me: que serei eu? Uma nuvem passageira e do vento refém,. Tenho a alma exposta mesmo sabendo,. Que sou vagante onde as sombras descaem,. Ao cair da noite! E a lua vai trazendo,. O que resta de mim, e daquilo que pressinto. E numa estrela cadente o sonho inseguro,. Dê a sua opinião! Esta o...
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Mas sou eu que tenho medo...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Sábado, 25 de julho de 2015. Mas sou eu que tenho medo. Às vezes visto-me no medo de perder os teus passos. Desse medo pardacento teço a minha mortalha,. Ignoro o sol na soleira da porta, só a chuva. Lava as pedras da rua. Os riachos podem ser sonhos. De uma tarde de verão. Mas o medo escurece a alma! Às vezes visto-me de medo num estranho crer! Finjo que não vejo que há além ao amanhecer. E que não sei que te divertes. Enquanto renego. Na dança das circunstâncias!
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Domingo, 19 de julho de 2015. Porque um dia ainda voltarei a escrever todas as palavras de amor na primeira pessoa, nesse dia atravessarei as gotas de chuva em pleno deserto e de um cacto de mil espinhos nascerá uma flor que depositarei aos pés da cruz. Até lá tenham uma semana feliz e não esqueçam: sem amor o mundo seria ainda pior do que está. Enviar a mensagem por e-mail. Dê a sua opinião! Subscrever: Enviar comentários (Atom). Para comprar clique na foto.
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Tu e eu...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Sábado, 11 de julho de 2015. No estado contemplativo em que me encontro,. As respostas tardam em chegar! Nada acontece por acaso,. Então o porquê de questionar,. Cismático é o pensamento irreverente. Tal como a saudade em escombros! Observo os teus passos! Pisam as pedras da calçada onde paira a solidão. Observo o branquear dos cabelos, o teu rosto cansado,. Revejo-me em cada fio de cabelo. Em cada franzir de testa. Esporádicas as trocas de olhar, que não o são!
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Estranho pensar...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Domingo, 26 de julho de 2015. Às vezes imagino o poente, e nós dois. Por entre os salpicos do mar,. Onde a espuma na areia desvanece os passos. Às vezes dou por mim a sonhar. Com o arco-íris no teu olhar. São todas as utopias nesgas de claridade,. Na sombra que escurece a alma. Sou eu corsário em nenhures, de parca estória! Corista de fim de fila num palco sem ponto,. Sou eu… Quem tece enquanto esquece. Um xaile de tosco fio. E preso no fio da navalha o sentir refila.
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Nem vivo eu sem saudade
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Terça-feira, 30 de junho de 2015. Nem vivo eu sem saudade. E se o sonho voltasse na brisa que corre,. Ao final do dia soariam as cigarras ao longe. O meu peito seria pequeno para albergar esse sonho. E aos meus olhos uma cascata no deserto,. Até as árvores seriam mais verdes ao vento,. Se voltasse o que se foi por vontade. Quem sabe não voltaria a chover. Não vivem as árvores sem chuva,. Nem vivo eu sem saudade. Não existe dia sem noite,. Nem o meu coração sem mágoa.
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Despe-me lentamente...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Domingo, 5 de julho de 2015. Tem sempre uma palavra a dizer o poeta! E pretendo que me dispas. Fá-lo com estilo,. Desabotoa cada botão em destreza,. Mas que a calma seja o pronuncio de além. Tenho a ultima palavra, numa alcova de luar! Quero lá saber se o sal se esvai,. Se as únicas gotículas que conheço são as minhas! Quer lá saber o poeta, do mel na voz,. Se o quer na ponta dos dedos. Ou do arrepio, se por entre os lábios. O mosto maduro é desejo e arrepia caminho.
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Atrevimento...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Sexta-feira, 3 de julho de 2015. Se eu pisasse um trilho fácil, dançaria ao luar,. Gritava, tenho tanto p`ra jogar. Elevaria aos píncaros aquilo que sou. Para depressa me estender ao comprido,. Ao perguntar ao espelho: que restou? Sem modéstia ou falsa virtude,. Piso com certeza todas as pedras da calçada. Por vezes sangram-me os pés,. Enfio a cabeça na areia. Também me estatelo ao comprido,. Sou assim: chaparro assumido! E um dia: num tempo que não sei,. Porque um d...
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Antónia Ruivo...Por entre fios de Neve: Sou feliz...
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Antónia Ruivo.Por entre fios de Neve. Sábado, 1 de agosto de 2015. E se juntar um punhado de palavras caras,. Delas fizer sopa de letras, terei a alvura das paredes? E assim me verás desnuda de mente transparente! E se juntar palavras cruas, serei por ventura rainha. Omites, do sujo da terra recomeça a vida,. De uma sepultura renascem as papoilas,. De uma jeira o alimento do corpo e o prazer da alma,. Quando se tomba o corpo por sobre a terra. Não implores sentimentos que desdenho,. Dê a sua opinião!