umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Dezembro 2014
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2014_12_01_archive.html
Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014. Com os pés na água. No meio da selva. No meio do caminho. Em cima da calçada. No meio do trânsito. Que não passa -. Cravada de quem vira. Escrito por um Gabriel Moura. Visualizar meu perfil completo. Artigo indefinido, feminino, singular. Modo de usar and co. O rugido do leão não cabe na jaula. Sede em frente ao mar.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Setembro 2013
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2013_09_01_archive.html
Sábado, 28 de setembro de 2013. Ecoa na madrugada da cidade. Logo o galo ou logos. É só garganta na luta. Peito aberto na certeza. Que atravessa o vazio. E o escuro inflado. Escrito por um Gabriel Moura. Quinta-feira, 26 de setembro de 2013. O rosto: paisagem concreta. Na qual se luta para entrar. Com ossos, músculos e dentes. Duros em sua leveza. Nada aqui é transparente. Dos quais não se pode fugir. Ou olvidar na testilha. Que abre e obra mundos. Com sua paisagem espessa. Emaranhado a ser desbravado.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Junho 2015
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2015_06_01_archive.html
Terça-feira, 2 de junho de 2015. O corte na carne tem cor. Rasgo aberto no peito. É vermelho no preto. Quando se para de olhar. No dente para olhar no olho. A história em corpo. Na corrente no pescoço. No mar na terra no porto. No poste numa rua do Rio. Num janeiro de noite. Do ano dois mil. A morte banal no morro. Em cada pedaço de aço. Que corta uma parte de carne. Em cada pedaço de parte. Que perde a própria história. Da pele sobre o olho. Que se perde na multidão. Dos ruídos das ruas. E não vê que.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Junho 2014
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2014_06_01_archive.html
Sábado, 21 de junho de 2014. É carnaval nas ruas narrando. A necessidade do desconserto. De impor a ressaca. De dar a cara à máscara. De dar à cara a máscara. E prender o sol. Seu calor na boca. E sentir repercutir no corpo. Os ruídos suor das ruas rimas. E abrir a vida às quimeras. Escrito por um Gabriel Moura. Visualizar meu perfil completo. É carnaval nas ruas narrando a necessidade do desc. Artigo indefinido, feminino, singular. Modo de usar and co. O rugido do leão não cabe na jaula.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Fevereiro 2014
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2014_02_01_archive.html
Terça-feira, 25 de fevereiro de 2014. Fragmento (da travessia) III. Nós dados nas esquinas por atropelos sentindo a acuidade do sol e de cotovelos não há travessia tranquila nessas ruas não há sinais claros nos corpos que se cruzam só há o vácuo do próximo ato do movimento desencadeado pelo sol que atravessa o olhar só há essas pequenas passagens que se abrem entre as pernas e revelam ser comum dar em algum lugar. Escrito por um Gabriel Moura. Segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014. Aqui não há rompante.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Outubro 2014
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2014_10_01_archive.html
Segunda-feira, 27 de outubro de 2014. Com cheiro de formol. Escrito por um Gabriel Moura. Sábado, 25 de outubro de 2014. O rumor dos morros. Com seu ruído rígido. Se instala nas latas. As calçadas da madrugada. Mas não há nada. Tomados pela luz clara. Para que ver ou ouvir. Se é só vulgata? O rumor dos morros. Com seu ruído rígido. E faz brotar o mundo. Se sentimos na pele. No meio da cacofonia. E sentimos o murro. Do calor dos corpos misturados ao. O rumor dos morros. Com seu ruído rígido.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Janeiro 2014
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2014_01_01_archive.html
Sexta-feira, 31 de janeiro de 2014. Poema de amor de verões. Queria ter lambido o sal. Da sua pele sob o sol. Escrito por um Gabriel Moura. Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014. O sol persiste na pedra. Ainda quando se retira. E deixa seu fogo na pele. E no galo que canta. No cair da tarde. Ele mesmo se antecipa. E arde do fundo da noite. Na garganta e na carne. E povoa a respiração. Seja justo ou não. Escrito por um Gabriel Moura. Sexta-feira, 3 de janeiro de 2014. A cama nos espera. E falta de franqueza.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Outubro 2013
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2013_10_01_archive.html
Domingo, 27 de outubro de 2013. Escrito por um Gabriel Moura. Quarta-feira, 23 de outubro de 2013. Pra não dizer que não falei das folhas. Na página em branco. Com o que precisa. Escrito por um Gabriel Moura. Domingo, 6 de outubro de 2013. Sol na copa da árvore. Desejo a habitar a tarde. Escrito por um Gabriel Moura. Quinta-feira, 3 de outubro de 2013. De nada adianta tensionar. A palavra que se quer corrompida. Se não se crava com os dentes. A boca no mundo. Para experimentar o gosto. O vigor em traços.
umautordesconhecido.blogspot.com
Autor Desconhecido: Janeiro 2015
http://umautordesconhecido.blogspot.com/2015_01_01_archive.html
Domingo, 25 de janeiro de 2015. Só há palavra concreta. Do momento que corta a carne. Atravessando a pele no fio. Em manhã de ressaca. Uma mulher na esquina. Com cigarro na boca. E olhar de tragédia :. A vida é uma faca. Que se repete como farsa. Quando já está cega. Escrito por um Gabriel Moura. Sábado, 24 de janeiro de 2015. O grito do galo infinito. É som do sol que em nós. O outro lado do mundo. A luz na outra face do escuro. Escrito por um Gabriel Moura. Terça-feira, 6 de janeiro de 2015.