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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Fevereiro 2010
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Terça-feira, 23 de fevereiro de 2010. Soneto das mãos atadas ( Ou soneto de futura fidelidade). De tudo, ao teu amor serei o calar. Antes, como tu me pedistes, e sempre. Que mesmo em face da omissão do que se sente. Nele seja mais bonito o meu sonhar. E por querê-lo em cada vão momento. E em desespero espalhei meu pranto. No beijo que foi dado, na moça sem encanto. E assim, por mais tarde que me procures. Ao ver t...
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Dezembro 2010
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Segunda-feira, 20 de dezembro de 2010. Um poema e dois pensamentos. Desde aquele dia não escrevo. Ele roubou-me a inspiração, e tudo quanto havia. Adélia me devolveu algumas palavras. Tentaram elas me livrar do tédio, agonia. Se ao menos servisse para alguma coisa. Pra trazer você pra perto de mim. Minhas palavras não têm asas. Não têm vassoura de bruxa atravessando a lua cheia sem fim. Como desfaço-me das roupas.
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Março 2010
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Sexta-feira, 12 de março de 2010. O post inédito de dois poemas. Vida pungente é vida vivida. São mais verdadeiras do que muita gente por aí. Vida de gente é vida sofrida. Chorar os dias perdidos. Rir dos erros cometidos. A mercê da companheira bebida. Casei-me com ela no dia em que me separei. Fui acusado de adultério. Traidor, traiçoeiro, traça, traíra. Afinal, eu não traí ninguém. Só estava casado errado. É dif...
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Morrer-se
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Quarta-feira, 24 de outubro de 2012. Difícil estar, se a alma não paira sob o mesmo ponto que o corpo. Ela voa aborrecida e melancólica, a arrastar seus machucados, sangrar paredes. O corpo cansado a segue, enfim, atrasado. Ele pede "arrego", cai, dorme. E ela permanece acordada, a olhá-lo. E desfalecido, abandona tudo. Não quer lembrar-se de memórias, nem render-se às. Ela reluta, contudo, concorda.
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Abril 2010
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Domingo, 25 de abril de 2010. Sonho em cinco estrofes. Sinto teu cheiro, que na pele impregnado. Traz a lembrança da noite, louca vontade. Que nos corpos se faz, no pensamento é consumado. Mas o medo não deixa, render-se a insanidade. No escuro, mãos são olhos de visão escassa. Perdidas, negando a entrega, contra ao toque tentando lutar. Faz-se rígida na coberta, e em frente a boca fracassa. A arquitetura é poesia...
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Outubro 2014
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Sábado, 4 de outubro de 2014. Minha vó uma vez me falou. Se esconder muito uma coisa. Vai acabar esquecendo onde escondeu. E assim nos anos que se soprou. Sem saber aonde caíram os amores. Esqueci-me desse verso e vida aos medos sucedeu. Naquela noite enterrei meu coração feito betume. Sem mapa nem baú pra resguardar. E parti pra relva feito fera aluada. Feito bravio bicho, fero e rusguento. E de tudo o que conqui...
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Junho 2010
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Terça-feira, 29 de junho de 2010. Acho que não vamos mais rodar. Acho que não vamos mais tocar. Mas baby, meu avô sempre me ensinou. Que o show tem que continuar. E se tudo der errado. E se a música for um fracasso. A sua mesa preferida num bar. O que você não sabe. É o quanto a gente ralou. Pra estar nesse palco. O que você não entende. É que a gente precisa se virar. Pra compor algo decente. E que ainda faça.
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Esquecido virei Poeta
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Sábado, 4 de outubro de 2014. Minha vó uma vez me falou. Se esconder muito uma coisa. Vai acabar esquecendo onde escondeu. E assim nos anos que se soprou. Sem saber aonde caíram os amores. Esqueci-me desse verso e vida aos medos sucedeu. Naquela noite enterrei meu coração feito betume. Sem mapa nem baú pra resguardar. E parti pra relva feito fera aluada. Feito bravio bicho, fero e rusguento. E de tudo o que conqui...
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados...: Agosto 2010
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O lirismo difícil e pungente dos bêbados. Poesias e pensamentos para apreciadores etílicos. Sábado, 28 de agosto de 2010. As três fases da água. Para estragar tudo, apenas. Ou talvez para salvar aquilo que não sabiam, um dia viria. Tinham um certo medo, medo dos outros, dos pensamentos, dos sentimentos, da bebida, da ressaca, e amanhã? Será que ele continuaria gostando das músicas dela? Será que ela continuaria a ser a melhor trilha sonora da viagem? Essas foram suas palavras em caneta e papel. E de tudo...