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On my own: Março 2007
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Domingo, março 25, 2007. Não olhes para trás. Enquanto desces a avenida. Segura o passo que vacila. Representa o teu próprio sorriso. Os dramas épicos estão fora de moda. Não deixes que eu te sinta. Sem violência ou rancor. Deixa-me no quarto sozinha. Com a placidez das horas consumadas. Ouvindo-te o silêncio dos passos. Afastando-te de quem fui. Joga o meu jogo. Juro-te que essa tua complacência. É o teu maior trunfo. Não tarda o Leviatã em mim. Se cansará de truques e de espadas. At 4:07 da tarde.
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On my own: Homenagem
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Sexta-feira, agosto 17, 2007. Os vossos corações de ossos largos. Que me pariram as asas. E moldaram um sol de plasticina. Que, na vertigem das quedas,. Não me derretesse o azul. Que explodem em fogos-de-artifício. Nas lágrimas que vos lambem o sorriso. Meu Deus, como me orgulha! O mais do que sou. É o que deixo em vós. O vento corta-me as penas. E no voo arranha-me o horizonte. Mas tenho nas células tatuada. A herança genética dos novos mundos. O mais que tenho. É o que levo de vós. Pousado sobre o mar.
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On my own: Abril 2007
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Quinta-feira, abril 26, 2007. Voltaram os olhares empoeirados, os casacos, toda a ridícula panóplia de dias cinzentos. [Os lábios em câmara lenta, remoendo palavras mortiças, inchando suspiros pardacentos.] O que oiço é tão pouco quanto o silêncio fantasmagórico da fita a rodar e, no canto, o protagonismo apagado dos teus dedos mordiscando o papel amarrotado. [Não vou fugir da chuva, não há como…] Faz parte do cenário. At 2:25 da tarde. 7 on their own. Segunda-feira, abril 16, 2007. Um pouco trágico até,.
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On my own: Fé
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Quarta-feira, outubro 17, 2007. E de repente dói-me o mundo. Sinto o tecto frio das tuas palavras perfurando-me a subtileza dos silêncios que já são tudo menos subtis. São pesados, como murros desesperados contra a parede ignóbil dos nossos medos. Não percebes que as únicas coisas que arranhas são os nós dos nossos dedos? Já tenho as horas em carne viva. At 4:39 da tarde. Continuas a surpreender. Vejo que a inspiração não foi afectada pela distância. Parabéns adorei. Espero que recuperes a fé que perdeste.
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On my own: Maio 2007
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Segunda-feira, maio 28, 2007. Anoto no canto do guardanapo os silêncios para não me esquecer das palavras que já disseste. Parece tudo feito à medida, a tua fúria e o meu cansaço. Afinal, há um tempo certo para partir. Não me lembro de me ter virado para acenar. Incomoda-me ouvir pingar lamentos no sótão atulhado, como se entoassem uma espécie de tristeza, por isso arrasto os móveis até arranhar os sentidos. Até ao sangue secar nas veias, até as palavras pararem de acontecer. Há em mim mais, muito mais.
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On my own: Palavras para quê?
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Sexta-feira, agosto 10, 2007. Hoje apeteceu-me desesperadamente soltar as palavras, enrugar os sentimentos até os fazer caber na ponta da minha caneta. Quase violei a ética dos silêncios no pânico de esquecer o som da minha voz. A violenta beleza do mundo que me sacode os passos tortura-me a existência com a certeza de se apagarem a cada virar das horas. [. Tenho a alma embriagada de eternidade e a humanidade aprisionada dentro das quatro paredes da lucidez.]. Tu és, tu estás. At 5:05 da tarde. Julgo que...
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On my own: Fotografar o mundo em mim
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Segunda-feira, julho 30, 2007. Fotografar o mundo em mim. Escrevo, porque vivo. Se não escrevesse,. Ainda haveria a minha respiração a embaciar o vidro. E sangue a dar-me corda ao coração. Era ver-me as mãos, descuidadas,. Cravarem-se na saia a cada solavanco de emoção. Tanto faz o sol como a noite mais escura,. E nem que chova ácido e as estações descarrilem,. A paisagem corre nos seus trilhos. Fantasias ou patéticas poesias]. À hora marcada, trepida e apita nos apeadeiros. Mas se eu não escrevesse.
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On my own: Novembro 2006
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Segunda-feira, novembro 20, 2006. Fotografia em www.fotolog.com/vanish ladies. Talvez não te sintas suficientemente boa. Serei eu só o pretexto? Penso que terás visto em mim aquilo que desejaste ser. At 11:59 da manhã. 10 on their own. Terça-feira, novembro 14, 2006. Pequenas gotas de cristal. Fotografia em www.fotolog.com/vanish ladies. Houve quem lhes chamasse pequenas gotas de cristal. Pérolas encobertas nuns lábios apertados. Quem lhes escrevesse poemas,. Quem lutasse e enlouquecesse por elas. Porque...